A Inglaterra e a Espanha estão na vanguarda da Economia da Saúde européia, sendo esses dois países os que mais contribuem para a formação de economistas da saúde e, igualmente, os que mais produzem estudos e pesquisas nesse campo, servindo também para ancorar as tomadas de decisão do poder público na gestão dos sistemas de saúde e no gerenciamento dos serviços médicos e de Saúde Pública. Não por mera coincidência, são exatamente esses dois países os que detêm sistemas nacionais de saúde consolidados e de cobertura universal a todos os seus cidadãos, prestando-se bem como modelos a serem imitados por outros países europeus.
A despeito do Acordo de Cooperação Técnica do Brasil com o Reino Unido, para fortalecimento do Sistema Único de Saúde brasileiro, descontinuado em função da ocupação do Iraque, tem sido a Espanha o país de maior alcance em intercâmbios profissionais e científicos, tanto para o Brasil como a América Latina.
Há cerca de trinta anos foi fundada a Asociación de Economía de la Salud – AES, que organizou o seu primeiro congresso em 1981, denominado de Jornadas de Economía de la Salud, evento de abrangência nacional, que se repete, desde então, sem solução de continuidade, com foco no estado da arte na Economia da Saúde, pondo em relevo a forte e diversificada produção técnica e científica nesse domínio do saber, oriunda principalmente dos vários centros de excelência situados em Barcelona, Valença, Madri, Málaga, Palmas de Mallorca etc. A AES congrega mais de setecentos associados, notadamente espanhóis, contando também com afiliados de muitos países, especialmente da Europa e da América Latina.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva é professor titular da Uece
Fonte: http://www.corecon-ce.org.br/ Postado em 11/01/2010.
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
PROVA DE REDAÇÃO DA UFBA I
Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal da Bahia, tendo como o tema: ‘A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?’
1. ‘A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação’.
2. ‘A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação’.
3. ‘A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não…’ .
4. ‘A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista’ .
5. ‘A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças’ .
Fonte: Circulando por e-mail, com a informação de que a seleção foi feita pelo Prof. José Roberto Mathias.
1. ‘A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação’.
2. ‘A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação’.
3. ‘A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não…’ .
4. ‘A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista’ .
5. ‘A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças’ .
Fonte: Circulando por e-mail, com a informação de que a seleção foi feita pelo Prof. José Roberto Mathias.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
AMÁ-LA ou AMAR-TE?
A língua portuguesa é difícil..... até para fazer amor!
Amar é....
O marido, ao chegar em casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada :
- Querida, eu quero amá-la.
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
- A mala... ah, não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida, hoje vou amar-te.
- Por mim, você pode ir até Júpiter, até Saturno e até à p... que o pariu, desde que me deixe dormir em paz...
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
Amar é....
O marido, ao chegar em casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada :
- Querida, eu quero amá-la.
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
- A mala... ah, não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida, hoje vou amar-te.
- Por mim, você pode ir até Júpiter, até Saturno e até à p... que o pariu, desde que me deixe dormir em paz...
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
sábado, 23 de janeiro de 2010
SEU COSTA: pedra angular de um jornal
José Raimundo de Albuquerque Costa, o Seu Costa, era acreano, nascido em Cruzeiro do Sul, em 20/01/1920, mas cearense de coração, pela família que constituiu e pelo trabalhado produtivo aqui desenvolvido durante mais de seis décadas, quando foi, inopinadamente, colhido pela morte em 02/04/2004.
Ele foi admitido em O Povo ainda menino, quando mal terminara a primeira década da sua existência, formando-se na escola do trabalho, tendo convivido, por longos anos, com os fundadores Demócrito Rocha e Paulo Sarazate. O Povo foi seu único emprego na vida, exercido em tempo integral e dedicação exclusiva, tendo, em certa fase da vida, morado em casa contígua ao prédio do então vespertino.
Na maturidade, com o certificado do 2º grau, via exames supletivos, inscreveu-se no vestibular para o Curso de Comunicação Social da UFC, obtendo facilmente a cobiçada aprovação. Foi aluno exemplar, por sua assiduidade, responsabilidade e rendimento acadêmico, atestado por suas altas notas.
Já diplomado e possuidor de larga experiência, tentou ingressar no corpo docente da UFC, prestando concurso para o Departamento de Comunicação Social, conquistando o primeiro lugar no certame, mas foi impedida a sua nomeação porque sua idade era superior ao limite etário para admissão no serviço público, o que foi uma irreparável perda para a universidade que deixou de contar com a valiosa experiência profissional do Seu Costa.
O seu fazer profissional pode ser aquilatado nas belas palavras do Pe. Antônio Vieira: “Costa construiu o seu espaço, à sua imagem e semelhança. Foi importante não pela pelas funções exercidas ou tarefas que executou, mas ele é que as enobreceu e valorizou pelo toque de sua genialidade criativa e das suas peculiaridades pessoais” e ratificado por. J.C. de Alencar Araripe, que assim pontuou: “Costa não tivera estudos especializados. Fora um autodidata. E, como tal, de contínuo ascendeu aos postos de comando. Não se limitava ao estrito cumprimento das suas obrigações rotineiras. Zeloso e criativo, adotava iniciativas arrojadas para a época.”.
Também do escritor e político Pe. Antônio Vieira, pode-se compreender a grandeza humana desse jornalista, que, se vivo fosse, estaria comemorando nesta semana os seus noventa anos: “Costa soube enriquecer-se humanamente, enriquecendo o jornal e os seus leitores. A vida para ele não foi só planejamento. Foi sempre uma execução. Sempre uma procura. Uma conquista. Um ultrapassar a si mesmo. Um perene desafio”.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado in: Jornal O Povo. Fortaleza, 23 de janeiro de 2010. Jornal do Leitor. p.3.
Ele foi admitido em O Povo ainda menino, quando mal terminara a primeira década da sua existência, formando-se na escola do trabalho, tendo convivido, por longos anos, com os fundadores Demócrito Rocha e Paulo Sarazate. O Povo foi seu único emprego na vida, exercido em tempo integral e dedicação exclusiva, tendo, em certa fase da vida, morado em casa contígua ao prédio do então vespertino.
Na maturidade, com o certificado do 2º grau, via exames supletivos, inscreveu-se no vestibular para o Curso de Comunicação Social da UFC, obtendo facilmente a cobiçada aprovação. Foi aluno exemplar, por sua assiduidade, responsabilidade e rendimento acadêmico, atestado por suas altas notas.
Já diplomado e possuidor de larga experiência, tentou ingressar no corpo docente da UFC, prestando concurso para o Departamento de Comunicação Social, conquistando o primeiro lugar no certame, mas foi impedida a sua nomeação porque sua idade era superior ao limite etário para admissão no serviço público, o que foi uma irreparável perda para a universidade que deixou de contar com a valiosa experiência profissional do Seu Costa.
O seu fazer profissional pode ser aquilatado nas belas palavras do Pe. Antônio Vieira: “Costa construiu o seu espaço, à sua imagem e semelhança. Foi importante não pela pelas funções exercidas ou tarefas que executou, mas ele é que as enobreceu e valorizou pelo toque de sua genialidade criativa e das suas peculiaridades pessoais” e ratificado por. J.C. de Alencar Araripe, que assim pontuou: “Costa não tivera estudos especializados. Fora um autodidata. E, como tal, de contínuo ascendeu aos postos de comando. Não se limitava ao estrito cumprimento das suas obrigações rotineiras. Zeloso e criativo, adotava iniciativas arrojadas para a época.”.
Também do escritor e político Pe. Antônio Vieira, pode-se compreender a grandeza humana desse jornalista, que, se vivo fosse, estaria comemorando nesta semana os seus noventa anos: “Costa soube enriquecer-se humanamente, enriquecendo o jornal e os seus leitores. A vida para ele não foi só planejamento. Foi sempre uma execução. Sempre uma procura. Uma conquista. Um ultrapassar a si mesmo. Um perene desafio”.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado in: Jornal O Povo. Fortaleza, 23 de janeiro de 2010. Jornal do Leitor. p.3.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
O LADRÃO DE(O) BANCO
Durante um assalto ao banco, o ladrão atende o telefone:
- Alô? Quem tá falando?
- É o ladrão.
- Desculpe, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
- Não, os funcionário tá tudo como refém.
- Eu entendo. Trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil. Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
- Impossível. Eles tá amordaçado.
- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
- Claro que, não, meu amigo. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar um assalto.
- Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero.
- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor. O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligar pra Brasília.
- Sei, sei. O senhor tá na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... Mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
- Longe de mim. Que é um assalto, eu sei perfeitamente. Mas queria saber o número preciso. Seis por cento, sete por cento?
- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
- Ah, já tava esperando. Vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
- Não... Eu... Peraí, bacana, que hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho. (um minuto depois) Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
- Puxa, que incrível!
- Tu achava que era menos?
- Não, achava que era isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço, pelo telefone, em menos de meia hora e sem ouvir Pour Elise.
- Quer saber? Fui com a tua cara. Dei umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
- Nadica. Tá acertado.
- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
- Ih, sujou! (tiros, gritos) A polícia!
- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
- (sinal de ocupado)
- Alô?... Droga! Maldito Estado. Sempre intervindo nas relações entre homens de bem!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
- Alô? Quem tá falando?
- É o ladrão.
- Desculpe, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
- Não, os funcionário tá tudo como refém.
- Eu entendo. Trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil. Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
- Impossível. Eles tá amordaçado.
- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
- Claro que, não, meu amigo. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar um assalto.
- Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero.
- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor. O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligar pra Brasília.
- Sei, sei. O senhor tá na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... Mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
- Longe de mim. Que é um assalto, eu sei perfeitamente. Mas queria saber o número preciso. Seis por cento, sete por cento?
- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
- Ah, já tava esperando. Vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
- Não... Eu... Peraí, bacana, que hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho. (um minuto depois) Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
- Puxa, que incrível!
- Tu achava que era menos?
- Não, achava que era isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço, pelo telefone, em menos de meia hora e sem ouvir Pour Elise.
- Quer saber? Fui com a tua cara. Dei umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
- Nadica. Tá acertado.
- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
- Ih, sujou! (tiros, gritos) A polícia!
- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
- (sinal de ocupado)
- Alô?... Droga! Maldito Estado. Sempre intervindo nas relações entre homens de bem!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
ORIGEM DAS EXPRESSÕES I
JURAR DE PÉS JUNTOS
- Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Inquisição, as quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado p'ra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado p'ra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
MOTORISTA BARBEIRO:
- Nossa, que cara mais barbeiro!
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
À BEÇA:
- O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa.
A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
- Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Inquisição, as quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado p'ra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado p'ra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
MOTORISTA BARBEIRO:
- Nossa, que cara mais barbeiro!
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
À BEÇA:
- O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa.
A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
MULTA POR ALTA VELOCIDADE
Um advogado andava em alta velocidade pela cidade com seu BMW, quando foi parado pelo guarda de trânsito.
O Guarda: - O senhor estava além da velocidade permitida, por favor a sua habilitação.
Advogado: - Está vencida.
Guarda: - O documento do carro.
Advogado: - O carro não é meu.
Guarda: - O senhor, por favor, abra o porta-luvas.
Advogado: - Não posso, tem um revólver aí que usei para roubar este carro.
Guarda (já bastante preocupado): Abra o porta-malas!
Advogado: - Nem pensar! Na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.
O guarda, vendo-se diante das circunstâncias, resolve chamar o Sargento.
Chegando ao local o Sargento dirige-se ao advogado:
Sargento: - Habilitação e documento do carro por favor!
Advogado: - Está aqui senhor, como vê o carro está no meu nome e a habilitação está regular..
Sargento: - Abra o porta-luvas!
Advogado (tranqüilamente...): - Como vê só tem alguns papéis.
Sargento: - Abra o porta-malas!
Advogado: - Certo, aqui está... como vê, está vazio.
Sargento (constrangido): - Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado me disse que o senhor não tinha habilitação, que não era o dono do carro, pois o tinha roubado com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas.
Advogado: - Só falta agora esse sacana dizer que eu estava em alta velocidade!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
O Guarda: - O senhor estava além da velocidade permitida, por favor a sua habilitação.
Advogado: - Está vencida.
Guarda: - O documento do carro.
Advogado: - O carro não é meu.
Guarda: - O senhor, por favor, abra o porta-luvas.
Advogado: - Não posso, tem um revólver aí que usei para roubar este carro.
Guarda (já bastante preocupado): Abra o porta-malas!
Advogado: - Nem pensar! Na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.
O guarda, vendo-se diante das circunstâncias, resolve chamar o Sargento.
Chegando ao local o Sargento dirige-se ao advogado:
Sargento: - Habilitação e documento do carro por favor!
Advogado: - Está aqui senhor, como vê o carro está no meu nome e a habilitação está regular..
Sargento: - Abra o porta-luvas!
Advogado (tranqüilamente...): - Como vê só tem alguns papéis.
Sargento: - Abra o porta-malas!
Advogado: - Certo, aqui está... como vê, está vazio.
Sargento (constrangido): - Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado me disse que o senhor não tinha habilitação, que não era o dono do carro, pois o tinha roubado com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas.
Advogado: - Só falta agora esse sacana dizer que eu estava em alta velocidade!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
sábado, 16 de janeiro de 2010
A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia.... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Em 1969 os pais do aluno perguntavam ao "aluno": "Que notas são estas...???"
Em 2009 os pais do aluno perguntam ao "professor": "Que notas são estas...???"
Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
"Somos eternamente responsáveis por tudo aquilo que cativamos..." (Saint-Exprèry)
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
Leiam relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Em 1969 os pais do aluno perguntavam ao "aluno": "Que notas são estas...???"
Em 2009 os pais do aluno perguntam ao "professor": "Que notas são estas...???"
Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
"Somos eternamente responsáveis por tudo aquilo que cativamos..." (Saint-Exprèry)
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
PAVANA OU REQUIEM?
A brilhante jornalista Adísia Sá, em sua crônica de O Povo, de 12/01/10, intitulada “Pavana por uma cidade esquecida”, com poucas palavras, sumarizou bem o estado crônico de abandono a que se vê relegada a capital dos cearenses.
O descalabro da administração municipal se faz presente por sua absoluta ausência, quer pela inação, por suas raras iniciativas, quer por sua negligência, ao deixar campear abusos de toda ordem, independentemente de classes sociais ou bairros, que afrontam o Código de Obras e Posturas e a Lei Orgânica do Município de Fortaleza.
A bem da verdade, as intervenções públicas, além de serem em pequena monta, são descoordenadas, pontuais, e focadas na mídia, a exemplo do Réveillon, ou equivocadas, como é o caso do Hospital da Mulher, descabida prioridade que custará muitos milhões de reais ao combalido erário; o viés ideológico, por vezes, permeia ações demagógicas, como a homenagem rendida a Che no CUCA da Barra do Ceará, muito embora tenha virado ídolo da juventude rebelde, em uma determinada época, e, em outra, sido celebrizado no cinema.
A ombudsman emérita de O Povo cometeu apenas um deslize musical, ao usar o termo pavana, um tipo de música instrumental, oriunda de uma antiga e tradicional dança espanhola, nobre e lenta, de ritmo binário e quaternário, que gozou de grande popularidade entre os séculos XVI e XVII. A falha, compreensiva para quem não é musicólogo, pode ser naturalmente explicada pela peça Pavane pour une Infante Défunte (Pavana para uma Princesa Morta), obra do compositor francês Ravel, executada “ad nausea” no Brasil, ao ensejo do funeral de Tancredo Neves, em 1984, quando ganhou a conotação fúnebre.
Sinceramente, nossa cidade, pelo andar da carruagem, logo mais merecerá um “Requiem por uma cidade morta”.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Médico e economista
* Publicado, com ajustes, in: Jornal O Povo, Fala Cidadão, de 13 de janeiro de 2010. p.7.
O descalabro da administração municipal se faz presente por sua absoluta ausência, quer pela inação, por suas raras iniciativas, quer por sua negligência, ao deixar campear abusos de toda ordem, independentemente de classes sociais ou bairros, que afrontam o Código de Obras e Posturas e a Lei Orgânica do Município de Fortaleza.
A bem da verdade, as intervenções públicas, além de serem em pequena monta, são descoordenadas, pontuais, e focadas na mídia, a exemplo do Réveillon, ou equivocadas, como é o caso do Hospital da Mulher, descabida prioridade que custará muitos milhões de reais ao combalido erário; o viés ideológico, por vezes, permeia ações demagógicas, como a homenagem rendida a Che no CUCA da Barra do Ceará, muito embora tenha virado ídolo da juventude rebelde, em uma determinada época, e, em outra, sido celebrizado no cinema.
A ombudsman emérita de O Povo cometeu apenas um deslize musical, ao usar o termo pavana, um tipo de música instrumental, oriunda de uma antiga e tradicional dança espanhola, nobre e lenta, de ritmo binário e quaternário, que gozou de grande popularidade entre os séculos XVI e XVII. A falha, compreensiva para quem não é musicólogo, pode ser naturalmente explicada pela peça Pavane pour une Infante Défunte (Pavana para uma Princesa Morta), obra do compositor francês Ravel, executada “ad nausea” no Brasil, ao ensejo do funeral de Tancredo Neves, em 1984, quando ganhou a conotação fúnebre.
Sinceramente, nossa cidade, pelo andar da carruagem, logo mais merecerá um “Requiem por uma cidade morta”.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Médico e economista
* Publicado, com ajustes, in: Jornal O Povo, Fala Cidadão, de 13 de janeiro de 2010. p.7.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O QUE ELES DISSERAM V
LIBERDADE
"A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos."
Winston Churchill, primeiro-ministro inglês, um dos responsáveis pela vitória aliada sobre as tropas alemãs na II Guerra Mundial
"Marcados nessas pedras você vai encontrar a dor de nossa luta, a tristeza de nossas perdas e os alicerces de nossa vitória."
Nelson Mandela, presidente da África do Sul, em visita à prisão da Ilha Robben, em 1995, onde passou parte de seus 27 anos de cadeia
"A violência bem organizada parecia ser para ele a menor distância entre dois pontos."
Leon Trotsky, referindo-se ao período de governo do ditador russo Josef Stalin em que pelo menos 20 milhões de pessoas morreram
"Nosso regime apóia-se em baionetas e sangue, não em eleições hipócritas."
Francisco Franco, general que liderou a Guerra Civil Espanhola e se manteve no poder por 36 anos
"Meu país perdeu duas guerras mundiais. Agora eu quero estar do lado de quem venceu."
Wernher von Braun, engenheiro alemão idealizador do programa espacial americano, em 1945
"Viver o mais intensamente, arriscar sempre. Se tivesse 100 anos para viver, eu ainda não teria tempo para fazer tudo o que quero fazer."
James Dean, ator americano que morreu em 1955, aos 24 anos, em acidente automobilístico, no auge da carreira
Fonte: Internet (circulando por e-mail) Editado por Maria Rita Alonso e Rosana Tonetti
"A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos."
Winston Churchill, primeiro-ministro inglês, um dos responsáveis pela vitória aliada sobre as tropas alemãs na II Guerra Mundial
"Marcados nessas pedras você vai encontrar a dor de nossa luta, a tristeza de nossas perdas e os alicerces de nossa vitória."
Nelson Mandela, presidente da África do Sul, em visita à prisão da Ilha Robben, em 1995, onde passou parte de seus 27 anos de cadeia
"A violência bem organizada parecia ser para ele a menor distância entre dois pontos."
Leon Trotsky, referindo-se ao período de governo do ditador russo Josef Stalin em que pelo menos 20 milhões de pessoas morreram
"Nosso regime apóia-se em baionetas e sangue, não em eleições hipócritas."
Francisco Franco, general que liderou a Guerra Civil Espanhola e se manteve no poder por 36 anos
"Meu país perdeu duas guerras mundiais. Agora eu quero estar do lado de quem venceu."
Wernher von Braun, engenheiro alemão idealizador do programa espacial americano, em 1945
"Viver o mais intensamente, arriscar sempre. Se tivesse 100 anos para viver, eu ainda não teria tempo para fazer tudo o que quero fazer."
James Dean, ator americano que morreu em 1955, aos 24 anos, em acidente automobilístico, no auge da carreira
Fonte: Internet (circulando por e-mail) Editado por Maria Rita Alonso e Rosana Tonetti
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O BRASIL ANEDÓTICO XI
HONESTIDADE DE JUIZ
Mário de Alencar - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 7, de 1912
Era Raimundo Correia juiz em Minas-Gerais, quando, ao abrir certos autos, encontrou um envelope com um conto de réis. Chamou o escrivão.
- Foi a parte mesmo quem o deixou, senhor doutor, em sinal de reconhecimento pela rapidez com que teve andamento o inventário. Eu também recebi um conto de réis.
- Bom, - retrucou Raimundo, - se é uma remuneração espontânea, cabe à sua consciência resolver sobre o caso.
E entregando-lhe o envelope que lhe coubera:
- Tome... Devolva o meu...
A CARNE E A ALFACE
Tradição oral
Achava-se Laurindo Rabelo uma tarde à rua do Ouvidor, canto da atual Gonçalves Dias, quando passou uma senhora, um pouco magra, mas bonita, trajando vistoso vestido verde. À passagem da moça, que o poeta conhecia, um sujeito metido a espirituoso, e que se achava ao lado, exclamou:
- Que pena! Tanta alface para tão pouca carne!
- Pois, olhe, eu não acho, - declarou Laurindo, voltando-se para o indivíduo.
E com a sua franqueza habitual:
- O que me parece é que há ali pouco capim para um burro do seu tamanho!
DILÚVIO DE LAMA
Araripe Júnior - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 39, pág. 252.
Nos fins de 1895, a neurastenia de Raul Pompéia havia se acentuado de modo impressionante. Na tarde de 23 de dezembro, encontrando-se com Araripe Júnior no largo de São Francisco, deixou extravasar todo o seu nojo pela vida e pelos homens.
- Lama! - dizia. - Sinto lama podre até nas conjunções da frase, quando penso.
E logo:
- Capacite-se de uma coisa. No Brasil só há um ato digno para um homem honrado: pegar de um revólver e salpicar com os miolos esta terra sinistra, e pulha, ao mesmo tempo!
No dia seguinte, matava-se, com um tiro no coração.
SAUDADE...
Frei Vicente do Salvador - "História do Brasil", pág. 154
Nas suas cartas para a metrópole, não se cansava Tomé de Sousa de pedir a El-Rei que, por tudo, lhe mandasse um substituto. Sentia-se fatigado de tratar com degredados, e isso em uma terra hostil e árida, onde a vida não compensava o trabalho.
Um dia, porém, ao regressar da visita a uma nau que vinha do Reino, foi o meirinho avisar ao governador que se achava a bordo D. Duarte da Costa, que o vinha substituir. A essa nova, o governador ficou como suspenso.
- Vedes isso, meirinho? disse, ao fim de um momento. Verdade é que eu desejava muito, e me crescia água na boca quando cuidava em ir para Portugal.
E com os olhos úmidos:
- Mas não sei por que é que agora se me seca a boca de tal modo, que quero cuspir e não posso...
GRITO DE CONSCIÊNCIA
Moreira Guimarães - "O jornal", de 5 de dezembro.
Tanto Benjamim Constant como Deodoro deviam, conforme é sabido, grandes favores pessoais ao imperador. Ordenado, porém, o embarque da família imperial, procuravam atordoar-se com as responsabilidades que acabavam de assumir, esquecendo, assim, a ingratidão praticada. Pela manhã de 17, estava Benjamim no seu gabinete no ministério da Guerra, quando lhe foram comunicar que o monarca já se achava a bordo. O apóstolo deteve-se um instante, mudo. E num suspiro:
- Está cumprido o mais doloroso dos nossos deveres!...
"PÉSES"
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 126
Conhecia o cônego Januário da Cunha Barbosa, fundador do Instituto Histórico, um indivíduo cujos pés eram excessivamente grandes. Ao referir-se às plantas desse sujeito, dizia sempre "péses", em vez de pés.
Estranhando o caso, um amigo perguntou-lhe a razão.
- É - respondeu o cônego - porque assim se torna mais expressivo.
E num gesto:
- A palavra fica maior...
A MÃE DE ANTÔNIO
Paulo Barreto - Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras
Guimarães Passos havia tido uma namorada de meninice, cuja mão jamais disputou, e que acabou casando com outro, com o qual teve um filho, a quem deu o nome de Antônio. O poeta é que nunca esqueceu a noiva perdida. Às vezes, alta noite, nas rodas de boêmia, entristecia de repente, levantando-se da mesa.
- Aonde vais? - indagavam os outros.
E ele, soturno:
- Vou pensar na mãe do Antônio.
E metia-se em casa, até de manhã.
ESPIGA NO CAFEZAL
Coelho Neto - Conferência da Biblioteca Nacional, agosto de 1918
Desconfiado já da perfídia doméstica, da qual lhe resultou, afinal, a morte trágica, foi Euclides da Cunha, já íntimo amigo de Coelho Neto, procurá-lo em sua residência, pedindo-lhe que o fosse visitar em casa, onde a esposa de achava acamada pelo nascimento do último filho. Coelho Neto foi, com a senhora. No dia seguinte, à noite, Euclides voltou ao lar do amigo. Levava a tempestade na alma.
- Coelho Neto, - pediu, - que achas do meu filho?
E com os olhos em fogo:
- Não te parece uma espiga de milho num cafezal?
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927)
Mário de Alencar - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 7, de 1912
Era Raimundo Correia juiz em Minas-Gerais, quando, ao abrir certos autos, encontrou um envelope com um conto de réis. Chamou o escrivão.
- Foi a parte mesmo quem o deixou, senhor doutor, em sinal de reconhecimento pela rapidez com que teve andamento o inventário. Eu também recebi um conto de réis.
- Bom, - retrucou Raimundo, - se é uma remuneração espontânea, cabe à sua consciência resolver sobre o caso.
E entregando-lhe o envelope que lhe coubera:
- Tome... Devolva o meu...
A CARNE E A ALFACE
Tradição oral
Achava-se Laurindo Rabelo uma tarde à rua do Ouvidor, canto da atual Gonçalves Dias, quando passou uma senhora, um pouco magra, mas bonita, trajando vistoso vestido verde. À passagem da moça, que o poeta conhecia, um sujeito metido a espirituoso, e que se achava ao lado, exclamou:
- Que pena! Tanta alface para tão pouca carne!
- Pois, olhe, eu não acho, - declarou Laurindo, voltando-se para o indivíduo.
E com a sua franqueza habitual:
- O que me parece é que há ali pouco capim para um burro do seu tamanho!
DILÚVIO DE LAMA
Araripe Júnior - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 39, pág. 252.
Nos fins de 1895, a neurastenia de Raul Pompéia havia se acentuado de modo impressionante. Na tarde de 23 de dezembro, encontrando-se com Araripe Júnior no largo de São Francisco, deixou extravasar todo o seu nojo pela vida e pelos homens.
- Lama! - dizia. - Sinto lama podre até nas conjunções da frase, quando penso.
E logo:
- Capacite-se de uma coisa. No Brasil só há um ato digno para um homem honrado: pegar de um revólver e salpicar com os miolos esta terra sinistra, e pulha, ao mesmo tempo!
No dia seguinte, matava-se, com um tiro no coração.
SAUDADE...
Frei Vicente do Salvador - "História do Brasil", pág. 154
Nas suas cartas para a metrópole, não se cansava Tomé de Sousa de pedir a El-Rei que, por tudo, lhe mandasse um substituto. Sentia-se fatigado de tratar com degredados, e isso em uma terra hostil e árida, onde a vida não compensava o trabalho.
Um dia, porém, ao regressar da visita a uma nau que vinha do Reino, foi o meirinho avisar ao governador que se achava a bordo D. Duarte da Costa, que o vinha substituir. A essa nova, o governador ficou como suspenso.
- Vedes isso, meirinho? disse, ao fim de um momento. Verdade é que eu desejava muito, e me crescia água na boca quando cuidava em ir para Portugal.
E com os olhos úmidos:
- Mas não sei por que é que agora se me seca a boca de tal modo, que quero cuspir e não posso...
GRITO DE CONSCIÊNCIA
Moreira Guimarães - "O jornal", de 5 de dezembro.
Tanto Benjamim Constant como Deodoro deviam, conforme é sabido, grandes favores pessoais ao imperador. Ordenado, porém, o embarque da família imperial, procuravam atordoar-se com as responsabilidades que acabavam de assumir, esquecendo, assim, a ingratidão praticada. Pela manhã de 17, estava Benjamim no seu gabinete no ministério da Guerra, quando lhe foram comunicar que o monarca já se achava a bordo. O apóstolo deteve-se um instante, mudo. E num suspiro:
- Está cumprido o mais doloroso dos nossos deveres!...
"PÉSES"
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 126
Conhecia o cônego Januário da Cunha Barbosa, fundador do Instituto Histórico, um indivíduo cujos pés eram excessivamente grandes. Ao referir-se às plantas desse sujeito, dizia sempre "péses", em vez de pés.
Estranhando o caso, um amigo perguntou-lhe a razão.
- É - respondeu o cônego - porque assim se torna mais expressivo.
E num gesto:
- A palavra fica maior...
A MÃE DE ANTÔNIO
Paulo Barreto - Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras
Guimarães Passos havia tido uma namorada de meninice, cuja mão jamais disputou, e que acabou casando com outro, com o qual teve um filho, a quem deu o nome de Antônio. O poeta é que nunca esqueceu a noiva perdida. Às vezes, alta noite, nas rodas de boêmia, entristecia de repente, levantando-se da mesa.
- Aonde vais? - indagavam os outros.
E ele, soturno:
- Vou pensar na mãe do Antônio.
E metia-se em casa, até de manhã.
ESPIGA NO CAFEZAL
Coelho Neto - Conferência da Biblioteca Nacional, agosto de 1918
Desconfiado já da perfídia doméstica, da qual lhe resultou, afinal, a morte trágica, foi Euclides da Cunha, já íntimo amigo de Coelho Neto, procurá-lo em sua residência, pedindo-lhe que o fosse visitar em casa, onde a esposa de achava acamada pelo nascimento do último filho. Coelho Neto foi, com a senhora. No dia seguinte, à noite, Euclides voltou ao lar do amigo. Levava a tempestade na alma.
- Coelho Neto, - pediu, - que achas do meu filho?
E com os olhos em fogo:
- Não te parece uma espiga de milho num cafezal?
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927)
domingo, 10 de janeiro de 2010
82 ANOS DE O POVO
Neste janeiro de 2010, o Jornal O POVO, cria de Demócrito Rocha e que teve João Dummar por timoneiro, está chegando aos 82 anos de existência, um marco alentado e sem similar na mídia impressa do Ceará.
O POVO, nessas oito décadas, e sem solução de continuidade, tem-se conservado a serviço da informação, pautado na coerência, passando ao largo dos casuísmos, e sem incursionar na trilha da imprensa marrom, desnudada de valores éticos e morais, que tanto compromete o bom exercício do jornalismo profissional.
O POVO é palpitante na sua vertente editorial; agradável, na sua diagramação; verdadeiro, quando se enfileira na defesa dos seus mais caros postulados. É um veículo de comunicação que se mostra, integralmente, como uma grande crônica do cotidiano, trazendo à baila fatos que viram notícias e que chegam ao leitor, respaldadas na sua vasta credibilidade, como um dos melhores formadores de opinião no Nordeste.
Ademais, o fulgor dos jornalistas que redigem os seus vários cadernos concede um ar de maturidade e modernidade a esse instrumento de comunicação, cativando um amplo e fiel público, por sucessivas gerações.
O Jornal das Multidões é prova incontestável de que se pode fazer notícia com os seguintes atributos: isenção, decência, imparcialidade, inteligência, e criatividade. Para isso, basta seguir os passos legados por Demócrito, Dummar e Seu Costa, ícones do jornalismo cearense, os quais, ao lado de tantos colegas, conseguiram imprimir suas marcas no fabuloso universo da informação.
Que esses 82 anos sejam a continuidade de uma trajetória duradoura, escrita por pessoas inteligentes e imparciais. Vida longa ao jornal O POVO e congratulações aos que concorrem para sua eterna prosperidade.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado, com redução, sob o título O Jornal das Multidões, in: Jornal O Povo, Fala Cidadão, de 08 de janeiro de 2010. p.6.
O POVO, nessas oito décadas, e sem solução de continuidade, tem-se conservado a serviço da informação, pautado na coerência, passando ao largo dos casuísmos, e sem incursionar na trilha da imprensa marrom, desnudada de valores éticos e morais, que tanto compromete o bom exercício do jornalismo profissional.
O POVO é palpitante na sua vertente editorial; agradável, na sua diagramação; verdadeiro, quando se enfileira na defesa dos seus mais caros postulados. É um veículo de comunicação que se mostra, integralmente, como uma grande crônica do cotidiano, trazendo à baila fatos que viram notícias e que chegam ao leitor, respaldadas na sua vasta credibilidade, como um dos melhores formadores de opinião no Nordeste.
Ademais, o fulgor dos jornalistas que redigem os seus vários cadernos concede um ar de maturidade e modernidade a esse instrumento de comunicação, cativando um amplo e fiel público, por sucessivas gerações.
O Jornal das Multidões é prova incontestável de que se pode fazer notícia com os seguintes atributos: isenção, decência, imparcialidade, inteligência, e criatividade. Para isso, basta seguir os passos legados por Demócrito, Dummar e Seu Costa, ícones do jornalismo cearense, os quais, ao lado de tantos colegas, conseguiram imprimir suas marcas no fabuloso universo da informação.
Que esses 82 anos sejam a continuidade de uma trajetória duradoura, escrita por pessoas inteligentes e imparciais. Vida longa ao jornal O POVO e congratulações aos que concorrem para sua eterna prosperidade.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado, com redução, sob o título O Jornal das Multidões, in: Jornal O Povo, Fala Cidadão, de 08 de janeiro de 2010. p.6.
sábado, 9 de janeiro de 2010
VANTAGENS DE CURSAR MEDICINA NA UECE
O caráter multiprofissional do corpo docente que integra o quadro atual do Curso de Medicina da UECE pode ser expresso pela presença de oito diferentes graduações. Dos cinqüenta professores integrantes do Colegiado do Curso, os 34 médicos são maioria (68%), e, desses, 24 (70,6%) fizeram Residência Médica.
No tocante à maior titulação pós-graduada dos professores, 90% possuem mestrado (28%) ou doutorado (62%), sendo 10% deles, inclusive, com pós-doutoramento. A senioridade na carreira acadêmica pode ser notada pela presença de dois professores visitantes, 27 adjuntos e seis titulares, sendo a Medicina o colegiado que concentra o maior número de titulares dos cursos ueceanos. Apenas 17 (34%) docentes cumprem jornada parcial de trabalho e dos 33, em tempo integral, 17 têm dedicação exclusiva à universidade.
A maioria dos doutores mantém vinculo com a pós-graduação, como integrantes de vários programas de doutorado e de mestrado. Muitos deles possuem projetos financiados por agências de fomento à pesquisa e alguns são detentores de bolsas de produtividade de pesquisa do CNPq, concorrendo para a inserção de dezenas de alunos em seus projetos, com a concessão de bolsas de iniciação científica, resultando em artigos publicados em periódicos científicos e trabalhos apresentados em congressos, com a inclusão estudantil.
A experiência em trabalho na área médica, incluindo atividades assistenciais, é identificada em todos os médicos do corpo docente diretamente envolvido no Curso. Dos demais membros, quase todos exercem funções correlatas à Medicina, notadamente em Saúde Coletiva, ou em pesquisa básica médica.
A limitação de recursos institucionais, dos primeiros anos, tem sido compensada pelo uso engenhoso dos excelentes serviços dos hospitais de referência do Estado e de Fortaleza, e de instituições filantrópicas (ICC e FUNCIPE), mercê do empenho e da dedicação dos corpos clínicos dessas entidades, que muito bem acolhem os discentes da UECE.
Outro importante diferencial do curso reside na excepcional qualidade dos discentes, recrutados em vestibulares, observando a concorrência média de 66,42 candidatos por vaga, o que leva a matricular alunos secundaristas de inegável brilho. Esse fato pode ser ratificado pelo ENADE, que, na categoria de ingressantes, posicionou os acadêmicos da UECE, em 2004 e em 2007, em segundo e em terceiro lugares, do Brasil, respectivamente.
Os vários processos seletivos para estágios hospitalares públicos têm dado destaque à notável performance dos estudantes da UECE, da mesma forma que os preceptores de internato reconhecem o elevado nível e o vivo interesse no aprendizado dos nossos internos, confirmando que ser pequeno, afinal são apenas quarenta novos alunos por ano, pode ser uma vantagem comparativa para melhor preparar futuros médicos.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
* Publicado in: Revista MedUECE: Turma Dr. Fábio Machado Landim. Fortaleza, janeiro de 2010. p.5.
No tocante à maior titulação pós-graduada dos professores, 90% possuem mestrado (28%) ou doutorado (62%), sendo 10% deles, inclusive, com pós-doutoramento. A senioridade na carreira acadêmica pode ser notada pela presença de dois professores visitantes, 27 adjuntos e seis titulares, sendo a Medicina o colegiado que concentra o maior número de titulares dos cursos ueceanos. Apenas 17 (34%) docentes cumprem jornada parcial de trabalho e dos 33, em tempo integral, 17 têm dedicação exclusiva à universidade.
A maioria dos doutores mantém vinculo com a pós-graduação, como integrantes de vários programas de doutorado e de mestrado. Muitos deles possuem projetos financiados por agências de fomento à pesquisa e alguns são detentores de bolsas de produtividade de pesquisa do CNPq, concorrendo para a inserção de dezenas de alunos em seus projetos, com a concessão de bolsas de iniciação científica, resultando em artigos publicados em periódicos científicos e trabalhos apresentados em congressos, com a inclusão estudantil.
A experiência em trabalho na área médica, incluindo atividades assistenciais, é identificada em todos os médicos do corpo docente diretamente envolvido no Curso. Dos demais membros, quase todos exercem funções correlatas à Medicina, notadamente em Saúde Coletiva, ou em pesquisa básica médica.
A limitação de recursos institucionais, dos primeiros anos, tem sido compensada pelo uso engenhoso dos excelentes serviços dos hospitais de referência do Estado e de Fortaleza, e de instituições filantrópicas (ICC e FUNCIPE), mercê do empenho e da dedicação dos corpos clínicos dessas entidades, que muito bem acolhem os discentes da UECE.
Outro importante diferencial do curso reside na excepcional qualidade dos discentes, recrutados em vestibulares, observando a concorrência média de 66,42 candidatos por vaga, o que leva a matricular alunos secundaristas de inegável brilho. Esse fato pode ser ratificado pelo ENADE, que, na categoria de ingressantes, posicionou os acadêmicos da UECE, em 2004 e em 2007, em segundo e em terceiro lugares, do Brasil, respectivamente.
Os vários processos seletivos para estágios hospitalares públicos têm dado destaque à notável performance dos estudantes da UECE, da mesma forma que os preceptores de internato reconhecem o elevado nível e o vivo interesse no aprendizado dos nossos internos, confirmando que ser pequeno, afinal são apenas quarenta novos alunos por ano, pode ser uma vantagem comparativa para melhor preparar futuros médicos.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
* Publicado in: Revista MedUECE: Turma Dr. Fábio Machado Landim. Fortaleza, janeiro de 2010. p.5.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
COLAÇÃO DE GRAU DA SEGUNDA TURMA DE MEDICINA DA UECE
O magnífico Theatro José da Alencar abriu suas portas para acolher, ontem, 06 de janeiro de 2010, a belíssima cerimônia de Colação de Grau da segunda turma de concludentes do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará.
A Turma Dr. Fábio Machado Landim, que leva o nome de um excepcional médico, prematura e abruptamente falecido em 21/10/09, é composta por trinta e seis formandos, que ocuparam a ribalta, sob os aplausos de familiares, amigos e professores. A beleza e a organização da solenidade encantaram a todos que se fizeram presentes em nossa mais tradicional casa de espetáculos do Ceará, na noite passada.
O Prof. Manassés Fonteles acumulou as honrarias de Patrono da turma e de orador docente da solenidade; o Prof. José Moreira Lima, ratificando o quanto é querido por seus alunos, foi novamente escolhido como Paraninfo. O orador discente foi o doutorando Leandro Augusto de Menezes Rego e o Juramento de Hipócrates foi lido pela concludente Carolina Oliveira Costa.
Repetindo o êxito da primeira turma, os formandos lançaram e distribuíram a Revista MedUECE que narra aspectos importantes da convivência experimentada durante os seis anos em que estudaram na UECE.
Aos colegas recém-formados, desejo que sigam uma trajetória de vida repleta de realizações, devolvendo aos concidadãos, sob a forma de bons serviços de saúde, o investimento público aplicado durante a graduação, ao tempo em que a satisfação pessoal do exercício da Medicina seja a maior compensação do esforço individual, conduzido até chegar a esse momento tão sublime de suas vidas.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
HOMENAGEM DA TURMA DR. FÁBIO MACHADO LANDIM
Ontem, 03 de janeiro de 2010, fui um dos honrados com certificado e placa de “Professor Homenageado”, da Turma Dr. Fábio Machado Landim, a segunda turma de concludentes do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará, concedidos por decisão dos graduandos de 2009, como reconhecimento da atuação docente. A entrega das distinções aos homenageados aconteceu após a Aula da Saudade, proferida, com maestria e sensibilidade, pelo Prof. Walter Correia, brilhante internista do Hospital Geral Dr. César Cals e reputado entre os médicos de escol do Ceará.
Aos formandos, agradeço a homenagem prestada e formulo votos de pleno êxito na vida profissional que agora iniciam.
Aos formandos, agradeço a homenagem prestada e formulo votos de pleno êxito na vida profissional que agora iniciam.
domingo, 3 de janeiro de 2010
CINEMA NO NORDESTE! IV
Para conseguir a aceitação do público nordestino, os cinemas locais decidiram mudar os nomes dos filmes. Veja abaixo os novos títulos:
De: O Fim dos Dias
Para: Nóis Tâmo é Lascado
De: Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita
Para: Um Cabra Pai D'égua di Quem Ninguém Discunfia
De: Os Filhos do Silêncio
Para: Os Mininu du Mudim
De: A Pantera Cor-de-Rosa
Para: A Onça Viada
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
De: O Fim dos Dias
Para: Nóis Tâmo é Lascado
De: Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita
Para: Um Cabra Pai D'égua di Quem Ninguém Discunfia
De: Os Filhos do Silêncio
Para: Os Mininu du Mudim
De: A Pantera Cor-de-Rosa
Para: A Onça Viada
Fonte: Internet (circulando por e-mail)
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
PRÊMIO IgNOBEL
O Prêmio IgNobel é uma sátira do Prêmio Nobel, sendo conferido a cada outono para a descoberta científica mais bizarra do ano. Os prêmios são entregues para honrar estudos e experiências que primeiro fazem as pessoas rir, e depois pensar. Foram criados pela revista de humor científico Annals of Improbable Research (Anais da Pesquisa Improvável), e os prêmios são entregues em Harvard.
A ideia é premiar pesquisas raras, honrar a imaginação, e atrair o interesse público para a ciência, a medicina e a tecnologia.
Foram entregues pela primeira vez em Harvard em 1991, sendo a cerimônia abrilhantada pela presença de verdadeiros laureados com o prêmio Nobel, que entregam o respectivo Prêmio IgNobel ao vencedor, numa cerimônia que até (desde 1996) incluiu uma mini-ópera, a meias entre cantores de ópera profissionais e laureados com prêmios Nobel.
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel
A ideia é premiar pesquisas raras, honrar a imaginação, e atrair o interesse público para a ciência, a medicina e a tecnologia.
Foram entregues pela primeira vez em Harvard em 1991, sendo a cerimônia abrilhantada pela presença de verdadeiros laureados com o prêmio Nobel, que entregam o respectivo Prêmio IgNobel ao vencedor, numa cerimônia que até (desde 1996) incluiu uma mini-ópera, a meias entre cantores de ópera profissionais e laureados com prêmios Nobel.
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel