DOIDO... COM JUÍZO
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 28.O Marquês do Lavradio, que tanto fez como vice-rei, pelo asseio da cidade, era, como se sabe, indiscretamente dado às aventuras amorosas. Por esse tempo, havia no Rio de Janeiro um doido, tipo popular, de nome Romualdo, famoso pelo modo desabusado por que tratava toda a gente.
Encontrando-o uma vez, o vice-rei perguntou-lhe, de bom-humor:
- Então, Romualdo, que dizem por aí de mim?
- Dizem que V. Excia. limpa as ruas mas suja as casas! - respondeu-lhe o aluado.
E foi saindo.
AS RAPADURAS
Anedota colhida no Ceará.Andava Caio Prado, então presidente da província, pelo interior do Ceará, quando viu, à porta do mercado, em Granja, um tropeiro, que vendia a um comerciante uma carga de rapaduras.
- Dou-lhe por doze mil réis! - dizia o vendedor. - E é dado; porque eu estou comprando, na Serra Grande, a quatorze e até a quinze.
Ante aquela transação, o presidente voltou-se para Justiniano de Serpa, seu secretário:
- Que negócio é esse? Ele compra a quatorze na Serra, e vende a doze, aqui... Qual é o lucro?
- É grande, Excelência! - fez Serpa.
E rindo:
- É que ele, lá, compra fiado; e aqui, vende a dinheiro!
OS BONS VERSOS
Humberto de Campos - Discurso na Academia Brasileira de Letras, a 8 de maio de 1920.
Em uma roda de literatos, discutia-se, certa vez, metrificação, quando um deles procurou amesquinhar Machado de Assis, observando, leviano:
- Era um péssimo poeta. O último verso dos alexandrinos A uma criatura tem onze sílabas; é um verso de pé quebrado.
Emílio de Menezes que se achava no grupo, e sentia uma religiosa admiração pelo Mestre, franziu a testa profética e protestou soturno:
- Não pode ser.
E sentencioso:
- Os bons versos não têm pés: têm asas!
DIREITO DE SER INFELIZ
Alberto Faria - Conferência ao Museu Histórico Nacional, a 13 de maio de 1924
Exercia Luiz Gama, o famoso apóstolo negro, a advocacia e o seu apostolado contra a escravatura em São Paulo, quando lhe entrou pelo escritório, aflito, um negro, o qual, apresentando o seu pecúlio, lhe pedia que lhe promovesse a libertação. Minutos depois entra o senhor do escravo que, ao ver o negro, foi exclamando:
- Mas por que isso! Que mal te fiz eu? Pois eu não te trato como filho? Não tens cama, comida e dinheiro? Queres, então, deixar o cativeiro de um senhor bom, como eu, para seres infeliz em outra parte? Que te falta lá em casa? Anda! Fala!
O negro ofegante e cabisbaixo, calava-se.
- Falta-lhe o principal, - interveio, irônico, Luiz Gama.
E dando uma palmada amiga no ombro do homem da sua cor:
- Falta-lhe a "liberdade de ser infeliz" onde e como queira!
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Aprendendo com o PRESIDENTA
Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia. Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua? Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta. "
Sérgio Pitaki
Radiologista e Presidente da SOBRAMES-PR
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua? Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta. "
Sérgio Pitaki
Radiologista e Presidente da SOBRAMES-PR
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
BOLSA-VASELINA
O cordel abaixo é sobre "a decisão” do Ministério da Saúde de adquirir gel lubrificante para "reduzir os danos" nas relações sexuais anais, que revoltou muita gente, mas inspirou o poeta popular Miguezim de Princesa, que, com muita graça, compôs o cordel "Bolsa-Vaselina".
Por Miguezim de Princesa
I
Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viados
Bolsa-lubrificação.
II
Quem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.
III
O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.
IV
Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.
V
Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.
VI
O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem prazer
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a "sensação".
VII
- É para reduzir danos!
- Defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.
VIII
- Mas tu já desse, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o "rabo de cavalo"
E sai no dedo enrolando.
IX
O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.
X
O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De "vaselinar os fundos."
Por Miguezim de Princesa
I
Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viados
Bolsa-lubrificação.
II
Quem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.
III
O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.
IV
Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.
V
Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.
VI
O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem prazer
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a "sensação".
VII
- É para reduzir danos!
- Defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.
VIII
- Mas tu já desse, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o "rabo de cavalo"
E sai no dedo enrolando.
IX
O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.
X
O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De "vaselinar os fundos."
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
UMA HISTÓRIA DE PRINCESAS
TÃO LINDINHA ESSA HISTORINHA!!!!!!!!!!!!!!!! AMIGOS NÃO DEIXEM DE LER. PARA UM PAÍS DE TANTOS ANALFABETOS, SO ENSINANDO ASSIM
Era uma vez, Vilma e Malvina, duas princesinhas que viviam sob a proteção do senhor seu pai, o Rei Gula. Um dia, a princesa Vilma foi reclamar com o Papi que a princesa Malvina estava embaçando a construção do lago no jardim do palácio.
- Pô, Papi... só porque vai afundar umas árvores e incomodar uns bagres...manda ela largar de ser chata, Papi!
O Papi, que nunca escondeu quem era sua favorita, deu a maior bronca na Malvina, que magoou, botou meia dúzia de saias até o joelho na trouxinha e abandonou o palácio.
Depois disso o Papi chamou Vilma e disse com sua voz grossa de rei:
- Vilminha, venha cá minha filha. Eu estou ficando velho e preciso de alguém pra cuidar do reino, no meu lugar. Minha escolhida é você.
Vilma deu pulinhos de alegria, mas como era uma mocinha séria, logo perguntou:
- Mas, Papi... quem vai cuidar da nossa casa? O palácio não pode ficar abandonado!
- Chama Merenice, a criada.
Vilma ficou feliz com o sábio conselho de seu pai. Merenice, a criada, era seu braço direito e fazia tudo do jeitinho que a patroa gostava.
Agora Vilma podia sair tranquila em campanha pelo reino. Antes de partir, um último real conselho:
- Filha, procura aquele feiticeiro japa que deu jeito na Marta. Ele vai te deixar uma belezura!
A magia do feiticeiro era poderosa. Vilma ficou irreconhecível. E durante a campanha o Papi teve de esclarecer:
- Companheiros, essa é a princesa que indico para ficar no meu lugar.. Como assim "quem é ela?". É a Vilminha, pô! A preferida do meu castelo. A única com “saco” pra botar ordem nesta p.... de reino.
O Rei Gula era famoso por falar a linguagem do povo, para horror de uma ou outra súdita cansadinha.
E quando tudo parecia um céu vermelho e estrelado para princesa repaginada, eis que Malvina ressurge das cinzas do desmatamento da floresta amazônica.
-Malvina! Não acredito que você vai me trair.
- Quem me traiu foi você, Papi! E eu também tenho direito à sucessão do reino!
Vilma começou a chorar, mas o Papi a acalmou..
- Filha, quem liga pra meia dúzia de bagres? Se acalme, princesa, que este reino está dominado. O povão tá tudo comigo. Até pagodeiro eu consigo eleger pra senador.
E prosseguiram em campanha, certos da vitória que já era festejada por companheiros de todo o reino.
O que eles não sabiam, era que no palácio as coisas não iam tão pianinho como Vilma gostava. Merenice tinha um filho, um menino mimado e ganancioso, que logo montou um esquema de propina para o fornecimento de salsichas, cachaça e farinha para a cozinha real.
O esquema estava indo muito bem, obrigado. Até que um alcaguete contou pra imprensa, que viu aí a deixa pra puxar o tapete persa da real princesa.
Os súditos que liam uma tal revista Beja ficaram muito desapontados. Principalmente os que estavam fora do esquema. E o muxoxo foi geral.
A pobre princesinha esperneou tanto que quase estragou o novo penteado:
- Pessoal, mas o que eu tenho a ver com o filho da criada?!
E o papi emendou:
- Merenice pisou na bola. Podia ter sido a funcionária do mês, com foto na cozinha e tudo. A imprensa também pisou na bola. Afinal, como dizia minha pobre mãezinha analfabeta: roupa suja se lava na casa civil. E não em capa de jornal.
Os dias foram passando, a eleição se aproximando. Os súditos foram às urnas e, para surpresa de todos, tinha mais gente preocupada com os bagres e com os trambiques do filho da criada do que supunham os marqueteiros reais.
O final dessa história é que Vilminha não se elegeu no primeiro turno. Agora vai ter que derreter a maquiagem em cima de palanque por mais um mês, numa disputa corpo a corpo com outro inimigo do palácio, o Sr. Burns, patrão do Homer Simpson.
Nesta altura, o Papi senta-se no trono e avalia: uma criada e uma amante de árvores atrapalharam o caminho estrelado de minha escolhida. Uma esposa de olho roxo derruba meu candidato favorito ao senado. Quer saber, quem manda eu me meter com a mulherada. Na próxima eleição, eu só quero príncipes! Alguém aí liga pro Aécio que eu preciso trocar uma idéia com aquele rapaz.
FIM
Fonte: Princesas (com ajustes). http://ombudsmae..blogspot.com/2010/10/princesas.html
Era uma vez, Vilma e Malvina, duas princesinhas que viviam sob a proteção do senhor seu pai, o Rei Gula. Um dia, a princesa Vilma foi reclamar com o Papi que a princesa Malvina estava embaçando a construção do lago no jardim do palácio.
- Pô, Papi... só porque vai afundar umas árvores e incomodar uns bagres...manda ela largar de ser chata, Papi!
O Papi, que nunca escondeu quem era sua favorita, deu a maior bronca na Malvina, que magoou, botou meia dúzia de saias até o joelho na trouxinha e abandonou o palácio.
Depois disso o Papi chamou Vilma e disse com sua voz grossa de rei:
- Vilminha, venha cá minha filha. Eu estou ficando velho e preciso de alguém pra cuidar do reino, no meu lugar. Minha escolhida é você.
Vilma deu pulinhos de alegria, mas como era uma mocinha séria, logo perguntou:
- Mas, Papi... quem vai cuidar da nossa casa? O palácio não pode ficar abandonado!
- Chama Merenice, a criada.
Vilma ficou feliz com o sábio conselho de seu pai. Merenice, a criada, era seu braço direito e fazia tudo do jeitinho que a patroa gostava.
Agora Vilma podia sair tranquila em campanha pelo reino. Antes de partir, um último real conselho:
- Filha, procura aquele feiticeiro japa que deu jeito na Marta. Ele vai te deixar uma belezura!
A magia do feiticeiro era poderosa. Vilma ficou irreconhecível. E durante a campanha o Papi teve de esclarecer:
- Companheiros, essa é a princesa que indico para ficar no meu lugar.. Como assim "quem é ela?". É a Vilminha, pô! A preferida do meu castelo. A única com “saco” pra botar ordem nesta p.... de reino.
O Rei Gula era famoso por falar a linguagem do povo, para horror de uma ou outra súdita cansadinha.
E quando tudo parecia um céu vermelho e estrelado para princesa repaginada, eis que Malvina ressurge das cinzas do desmatamento da floresta amazônica.
-Malvina! Não acredito que você vai me trair.
- Quem me traiu foi você, Papi! E eu também tenho direito à sucessão do reino!
Vilma começou a chorar, mas o Papi a acalmou..
- Filha, quem liga pra meia dúzia de bagres? Se acalme, princesa, que este reino está dominado. O povão tá tudo comigo. Até pagodeiro eu consigo eleger pra senador.
E prosseguiram em campanha, certos da vitória que já era festejada por companheiros de todo o reino.
O que eles não sabiam, era que no palácio as coisas não iam tão pianinho como Vilma gostava. Merenice tinha um filho, um menino mimado e ganancioso, que logo montou um esquema de propina para o fornecimento de salsichas, cachaça e farinha para a cozinha real.
O esquema estava indo muito bem, obrigado. Até que um alcaguete contou pra imprensa, que viu aí a deixa pra puxar o tapete persa da real princesa.
Os súditos que liam uma tal revista Beja ficaram muito desapontados. Principalmente os que estavam fora do esquema. E o muxoxo foi geral.
A pobre princesinha esperneou tanto que quase estragou o novo penteado:
- Pessoal, mas o que eu tenho a ver com o filho da criada?!
E o papi emendou:
- Merenice pisou na bola. Podia ter sido a funcionária do mês, com foto na cozinha e tudo. A imprensa também pisou na bola. Afinal, como dizia minha pobre mãezinha analfabeta: roupa suja se lava na casa civil. E não em capa de jornal.
Os dias foram passando, a eleição se aproximando. Os súditos foram às urnas e, para surpresa de todos, tinha mais gente preocupada com os bagres e com os trambiques do filho da criada do que supunham os marqueteiros reais.
O final dessa história é que Vilminha não se elegeu no primeiro turno. Agora vai ter que derreter a maquiagem em cima de palanque por mais um mês, numa disputa corpo a corpo com outro inimigo do palácio, o Sr. Burns, patrão do Homer Simpson.
Nesta altura, o Papi senta-se no trono e avalia: uma criada e uma amante de árvores atrapalharam o caminho estrelado de minha escolhida. Uma esposa de olho roxo derruba meu candidato favorito ao senado. Quer saber, quem manda eu me meter com a mulherada. Na próxima eleição, eu só quero príncipes! Alguém aí liga pro Aécio que eu preciso trocar uma idéia com aquele rapaz.
FIM
Fonte: Princesas (com ajustes). http://ombudsmae..blogspot.com/2010/10/princesas.html
APRESENTAÇÃO DA ANTOLOGIA DA SOBRAMES DE 2010
Cá entre nós, com exceção dos médicos, outras categorias profissionais não contam com uma entidade associativa exclusivamente direcionada à Literatura. Aliás, é oportuno mencionar a existência de notáveis valores intelectuais em distintas graduações, principalmente no meio dos diplomados em Comunicação Social, Direito e Letras; contudo, tais segmentos não se aglutinam para composição de entidades devotadas à literatura ou ao culto do vernáculo, ainda que algumas delas possam participar de academias, com determinada especificidade. Destarte, até mesmo a Academia Cearense da Língua Portuguesa, organismo que preenche o propósito de cultuar a última flor do Lácio, tem um caráter multiprofissional, abrigando bacharelados de diferentes cursos das áreas de Humanidades ou de Estudos Sociais.
A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES/CE) alberga quase uma centena de médicos em seu quadro de associados e exerce importante papel na promoção da cultura estadual, à conta da sua Antologia publicada anualmente, juntando colaborações quase exclusivas de esculápios, e da edição semestral da Revista Literapia, veículo de larga aceitação entre os intelectuais cearenses, editado por ingente esforço pessoal do sobramista Pedro Henrique Saraiva Leão, contendo uma mescla de textos escritos por autores médicos e por literatos não-médicos.
Esses bons predicados dos médicos para escrever retratam-se na Academia Cearense de Letras (ACL), a mais antiga academia literária ativa no Brasil, que ostenta, entre as suas quarenta cadeiras, quatro médicos: Pedro Henrique Saraiva Leão, José Murilo Martins, Lúcio Gonçalo de Alcântara e José Telles. O primeiro deles exerce no momento, a Presidência do sodalício, enquanto o último nomeado é um ex-presidente da SOBRAMES/CE, eleito em 10/09/2010, pelos imortais da ACL, para ocupar a vaga aberta com o falecimento do também médico e escritor Dr. Vinicius Antonius de Holanda Barros Leal, cuja posse dar-se-á brevemente.
A série de Antologias da SOBRAMES/CE, capitaneada inicialmente pelos colegas Paulo Gurgel e Emanuel de Carvalho, respectivamente, o primeiro e o segundo presidente dessa agremiação, foi começada, sob a tutela editorial do Centro Médico Cearense, em 1981, com o título “VerdeVersos: antologia poética”; em 1983, dois anos após o primeiro lançamento, foi editada a obra “Encontram-se: verso e prosa” e, em 1984, “Temos um Pouco: prosa e poesia”. Em 1986, veio a público o número “Criações”, seqüenciado, em 1987, por “Sobre Todas as coisas”, e, em 1989, por “Letra de Médico”, quando a série ganhou a regularidade anual, sem solução de continuidade desde então. Claro está que, em trinta anos de percurso, apenas não houve publicação dos sobramistas cearenses em 1982, 1985 e 1988.
Agora, em 2010, a produção da SOBRAMES/CE, com o próprio selo editorial, alcança a sua 25ª edição, revelando franco crescimento em agilidade e apuro, com grande esmero literário, prestando-se para emular o aparecimento de novos escribas no seio da classe médica e até incentivando a própria carreira de alguns colegas sobramistas, em seus lançamentos individuais.
O processo de construção das antologias é laborioso, entrando em pauta na reunião mensal de junho, quando se alerta aos sócios para a remessa de suas produções literárias, fixando-se a data-limite dessa entrega, para agosto deste ano, com a previsão de lançamento oficial na segunda quinzena de outubro subseqüente, como soe acontecer. A sua montagem é sobretudo democrática, uma vez que a maior parte das decisões é tomada de comum acordo entre organizadores e membros auscultados nas reuniões mensais da SOBRAMES/CE.
A escolha do título “Receitas Literárias”, dentre tantos sugeridos, sagrou-se vencedora, após sucessivos e edificantes turnos de comentários e votações, avalizando a combinação de apenas duas palavras mui caras ao cotidiano de médicos amantes da literatura, os quais, no fazer literário, encontram um lenitivo para o fardo labor enfrentado.
A presente obra, comparativamente às precedentes, quebra recorde em quantidade de páginas e, principalmente, em número de colaboradores, porquanto dela participam quarenta e cinco sobramistas, dos quais quarenta e três médicos e dois não-médicos, que cerram fileiras como pessoas benquistas pelos demais colegas.
Convém destacar a presença do prefaciador Batista de Lima, professor da Uece e da Unifor e ilustre membro da ACL, que enriquece este livro, bem como salientar a homenagem póstuma prestada aos colegas Nilson de Moura Fé e Oziel de Sousa Lima, sob a forma de elegias, pranteando tão grandes perdas, e fazendo a inclusão de seus derradeiros escritos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Organizador
A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES/CE) alberga quase uma centena de médicos em seu quadro de associados e exerce importante papel na promoção da cultura estadual, à conta da sua Antologia publicada anualmente, juntando colaborações quase exclusivas de esculápios, e da edição semestral da Revista Literapia, veículo de larga aceitação entre os intelectuais cearenses, editado por ingente esforço pessoal do sobramista Pedro Henrique Saraiva Leão, contendo uma mescla de textos escritos por autores médicos e por literatos não-médicos.
Esses bons predicados dos médicos para escrever retratam-se na Academia Cearense de Letras (ACL), a mais antiga academia literária ativa no Brasil, que ostenta, entre as suas quarenta cadeiras, quatro médicos: Pedro Henrique Saraiva Leão, José Murilo Martins, Lúcio Gonçalo de Alcântara e José Telles. O primeiro deles exerce no momento, a Presidência do sodalício, enquanto o último nomeado é um ex-presidente da SOBRAMES/CE, eleito em 10/09/2010, pelos imortais da ACL, para ocupar a vaga aberta com o falecimento do também médico e escritor Dr. Vinicius Antonius de Holanda Barros Leal, cuja posse dar-se-á brevemente.
A série de Antologias da SOBRAMES/CE, capitaneada inicialmente pelos colegas Paulo Gurgel e Emanuel de Carvalho, respectivamente, o primeiro e o segundo presidente dessa agremiação, foi começada, sob a tutela editorial do Centro Médico Cearense, em 1981, com o título “VerdeVersos: antologia poética”; em 1983, dois anos após o primeiro lançamento, foi editada a obra “Encontram-se: verso e prosa” e, em 1984, “Temos um Pouco: prosa e poesia”. Em 1986, veio a público o número “Criações”, seqüenciado, em 1987, por “Sobre Todas as coisas”, e, em 1989, por “Letra de Médico”, quando a série ganhou a regularidade anual, sem solução de continuidade desde então. Claro está que, em trinta anos de percurso, apenas não houve publicação dos sobramistas cearenses em 1982, 1985 e 1988.
Agora, em 2010, a produção da SOBRAMES/CE, com o próprio selo editorial, alcança a sua 25ª edição, revelando franco crescimento em agilidade e apuro, com grande esmero literário, prestando-se para emular o aparecimento de novos escribas no seio da classe médica e até incentivando a própria carreira de alguns colegas sobramistas, em seus lançamentos individuais.
O processo de construção das antologias é laborioso, entrando em pauta na reunião mensal de junho, quando se alerta aos sócios para a remessa de suas produções literárias, fixando-se a data-limite dessa entrega, para agosto deste ano, com a previsão de lançamento oficial na segunda quinzena de outubro subseqüente, como soe acontecer. A sua montagem é sobretudo democrática, uma vez que a maior parte das decisões é tomada de comum acordo entre organizadores e membros auscultados nas reuniões mensais da SOBRAMES/CE.
A escolha do título “Receitas Literárias”, dentre tantos sugeridos, sagrou-se vencedora, após sucessivos e edificantes turnos de comentários e votações, avalizando a combinação de apenas duas palavras mui caras ao cotidiano de médicos amantes da literatura, os quais, no fazer literário, encontram um lenitivo para o fardo labor enfrentado.
A presente obra, comparativamente às precedentes, quebra recorde em quantidade de páginas e, principalmente, em número de colaboradores, porquanto dela participam quarenta e cinco sobramistas, dos quais quarenta e três médicos e dois não-médicos, que cerram fileiras como pessoas benquistas pelos demais colegas.
Convém destacar a presença do prefaciador Batista de Lima, professor da Uece e da Unifor e ilustre membro da ACL, que enriquece este livro, bem como salientar a homenagem póstuma prestada aos colegas Nilson de Moura Fé e Oziel de Sousa Lima, sob a forma de elegias, pranteando tão grandes perdas, e fazendo a inclusão de seus derradeiros escritos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Organizador
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
PARTICIPAÇÃO EM “RECEITAS LITERÁRIAS”
RECEITAS LITERÁRIAS, a Antologia da Sobrames de 2010, sob a nossa organização, além da apresentação, tornou público quatro textos, até então inéditos, de nossa autoria: Latinista gago; Ilmo & Ilma; Logo na entrada ou na saída; e Quebrando o silêncio com frio. Esses serão postados neste blog, observando essa seqüência.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
ICMS E ALCOOLISMO
Regina Elias
Psicóloga e Mestre em Saúde Pública
Psicóloga e Mestre em Saúde Pública
O Secretário da Fazenda anunciou na imprensa a intenção de baixar a alíquota do ICMS de vários produtos, entre eles as bebidas quentes importadas. Isso implicaria tornar mais barato o uísque, a vodca, alguns vinhos, etc.
Baratear um produto representa incentivar o seu consumo, ampliar o lucro dos setores correspondentes e fortalecer a cadeia comercial a ele relacionada.
Para o desenvolvimento do Estado é fundamental que diversos setores sejam alavancados, que vários produtos tenham isenção ou redução de impostos. Setores alimentícios, educacionais, tecnológicos, artigos esportivos, de cozinha, de móveis, de construção, entre outros, merecem este incentivo.
Mas nem todo produto deve ter seu consumo facilitado pelo governo. As bebidas alcoólicas, embora gerem lucro para alguns, proporcionam doenças graves, desencadeiam inúmeros acidentes e agressões, desestruturam inúmeras famílias, prejudicam o desempenho profissional, escolar e social de centenas de pessoas, aniquilam a dignidade de milhares de usuários.
O álcool não é um produto qualquer. É uma droga, um produto tóxico, que produz dependência química e pode matar a curto, médio e longo prazo. Não convém ter seu consumo favorecido pelo poder público. Pelo contrário. Em função do rastro de desgraça que o alcoolismo produz, o governo deve assumir políticas claras para restringir o seu consumo, dificultar o acesso dos adolescentes; esclarecer a população sobre os inúmeros danos que ele provoca. Deve proibir a propaganda ou qualquer forma de incentivo; fiscalizar e monitorar sua venda para que seja feita com critérios rigorosos de responsabilidade.
Cabe ao governo proporcionar ao povo a oportunidade de viver longe das drogas promovendo o esporte, a arte, a educação e a cultura. Cabe ao poder público mostrar que é possível se divertir e ser feliz sem bebidas alcoólicas. Fazer florescer a vida saudável. Multiplicar os festivais de arte, de dança, as olimpíadas, os campeonatos. Incrementar a vida social baseada em pilares de saudáveis.
A redução do ICMS deve vir para produtos que promovam saúde, educação, esporte... Nunca se poderá admiti-la para qualquer produto nocivo e causador de mortes.
Publicado In: Jornal O Povo dia 19/10/2010. Caderno Opinião.
domingo, 24 de outubro de 2010
CONVITE LANÇAMENTO DE “RECEITAS LITERÁRIAS”
A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES/CE) convida para a noite de autógrafos de “Receitas Literárias”, sua 25º antologia.
A obra, organizada por Marcelo Gurgel Carlos da Silva, tem a participação de quarenta e cinco sobramistas, sendo quarenta e três médicos e dois renomados literatos convidados.
O livro será apresentado por José Batista de Lima, professor da Uece e da Unifor e ilustre membro da Academia Cearense de Letras.
Data: 26 de outubro de 2010 (terça-feira), às 19h30.
Local: Ideal Clube – Salão Meireles.
A obra, organizada por Marcelo Gurgel Carlos da Silva, tem a participação de quarenta e cinco sobramistas, sendo quarenta e três médicos e dois renomados literatos convidados.
O livro será apresentado por José Batista de Lima, professor da Uece e da Unifor e ilustre membro da Academia Cearense de Letras.
Data: 26 de outubro de 2010 (terça-feira), às 19h30.
Local: Ideal Clube – Salão Meireles.
sábado, 23 de outubro de 2010
A CRUZADINHA NO OTÁVIO BONFIM
Em 1914, por ocasião do Congresso Eucarístico de Lourdes, na França, germinou a proposta da Cruzada Eucarística Internacional para responder às aspirações do Papa Pio X (papado de 1903-1914) de estimular a prática da comunhão nas crianças. O Papa Bento XV, sucessor de Pio X, na cadeira de S. Pedro, criou, em 1916, a “Cruzada Eucarística das Crianças” ou “Cruzada Eucarística Infantil”.
Depois da I Grande Guerra, a “Cruzada Eucarística Infantil” disseminou-se pelos países, inclusive o Brasil, aqui chegando na década de vinte do século XX. Em torno de 1933, a Cruzada Eucarística acumulava quase três milhões de associados, internacionalmente. Em 1968, durante o papado de Paulo VI, mas sob a inspiração de João XXIII, papa de 1958-1963, a Cruzada ganhou a denominação de Movimento Eucarístico Jovem - MEJ.
A Cruzada Eucarística Infantil começou na Igreja Nossa Senhora das Dores, no bairro Otávio Bonfim, em Fortaleza-CE, nos anos trinta, pouco tempo após a consagração dessa igreja, em 13 de junho de 1930. Popularmente conhecida por “A Cruzadinha”, ela juntava meninos e meninas, entre sete e doze anos de idade, com a intenção de acompanhar a formação dessas crianças na vida cristã, no lar e na comunidade. Era organizada pelas catequistas, sob a orientação de um frade franciscano, e contava com o suporte dos pais.
As crianças da Cruzada Infantil, quando ainda em preparação para fazer a Primeira Comunhão, pertenciam à categoria de aspirantes, que se distinguiam por usar uma pequena fita amarela com uma cruz azul anil ao centro, presa na camisa por um broche, no lado esquerdo do peito, ao nível do bolso.
Após a Primeira Eucaristia, na Igreja Nossa Senhora das Dores, os neocomungantes transferiam-se para a categoria de perseverantes, integrantes da chamada Cruzada Juvenil, notabilizados pela exibição de uma faixa, de um amarelo bem vivo, que era disposta diagonalmente no tórax, partindo do ombro esquerdo e seguindo até o quadril direito, tendo, na face anterior, a mesma cruz azul, e concluindo por duas listras de fita azul, na junção das pernas da faixa.
Os membros de “A Cruzadinha”, com os seus garbosos símbolos, participavam das missas e das procissões, e cantavam, com muito fervor, o Hino da Cruzada Eucarística Infantil.
Todavia, o fim desse movimento, em meados dos anos sessenta, como organização sócio-religiosa, foi em parte substituído pelos grupos de jovens. Esses se reuniam no Salão Santo Antônio, aos sábados pela manhã, quando, por volta das 8 horas, começavam por sessão devotada a orações, preleções bíblicas e histórias sacras. Às 10 horas, estávamos liberados para as atividades sócio-recreativas, programadas pelos frades, que incluíam jogos de mesa: damas, xadrez, dominó, ping-pong etc., e mais os jogos de futebol de salão e de areia, respectivamente, na quadra esportiva e no campo do convento.
Eventualmente, os cruzadinhas eram brindados com uma sessão de cinema no Cine Familiar, de propriedade da Ordem dos Frades Menores, sendo, então, projetados filmes de censura livre, sem qualquer restrição etária; eram principalmente comédias do tipo “O Gordo e o Magro”, “Os Três Patetas” e as encenadas por Jerry Lewis; por vezes, em certas datas celebrativas, também eram exibidos filmes de caráter religioso.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Médico e economista em Fortaleza
* Publicado In: Força viva, 15 (159): 5, 2010. (Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Fortaleza-Ceará).
Depois da I Grande Guerra, a “Cruzada Eucarística Infantil” disseminou-se pelos países, inclusive o Brasil, aqui chegando na década de vinte do século XX. Em torno de 1933, a Cruzada Eucarística acumulava quase três milhões de associados, internacionalmente. Em 1968, durante o papado de Paulo VI, mas sob a inspiração de João XXIII, papa de 1958-1963, a Cruzada ganhou a denominação de Movimento Eucarístico Jovem - MEJ.
A Cruzada Eucarística Infantil começou na Igreja Nossa Senhora das Dores, no bairro Otávio Bonfim, em Fortaleza-CE, nos anos trinta, pouco tempo após a consagração dessa igreja, em 13 de junho de 1930. Popularmente conhecida por “A Cruzadinha”, ela juntava meninos e meninas, entre sete e doze anos de idade, com a intenção de acompanhar a formação dessas crianças na vida cristã, no lar e na comunidade. Era organizada pelas catequistas, sob a orientação de um frade franciscano, e contava com o suporte dos pais.
As crianças da Cruzada Infantil, quando ainda em preparação para fazer a Primeira Comunhão, pertenciam à categoria de aspirantes, que se distinguiam por usar uma pequena fita amarela com uma cruz azul anil ao centro, presa na camisa por um broche, no lado esquerdo do peito, ao nível do bolso.
Após a Primeira Eucaristia, na Igreja Nossa Senhora das Dores, os neocomungantes transferiam-se para a categoria de perseverantes, integrantes da chamada Cruzada Juvenil, notabilizados pela exibição de uma faixa, de um amarelo bem vivo, que era disposta diagonalmente no tórax, partindo do ombro esquerdo e seguindo até o quadril direito, tendo, na face anterior, a mesma cruz azul, e concluindo por duas listras de fita azul, na junção das pernas da faixa.
Os membros de “A Cruzadinha”, com os seus garbosos símbolos, participavam das missas e das procissões, e cantavam, com muito fervor, o Hino da Cruzada Eucarística Infantil.
Todavia, o fim desse movimento, em meados dos anos sessenta, como organização sócio-religiosa, foi em parte substituído pelos grupos de jovens. Esses se reuniam no Salão Santo Antônio, aos sábados pela manhã, quando, por volta das 8 horas, começavam por sessão devotada a orações, preleções bíblicas e histórias sacras. Às 10 horas, estávamos liberados para as atividades sócio-recreativas, programadas pelos frades, que incluíam jogos de mesa: damas, xadrez, dominó, ping-pong etc., e mais os jogos de futebol de salão e de areia, respectivamente, na quadra esportiva e no campo do convento.
Eventualmente, os cruzadinhas eram brindados com uma sessão de cinema no Cine Familiar, de propriedade da Ordem dos Frades Menores, sendo, então, projetados filmes de censura livre, sem qualquer restrição etária; eram principalmente comédias do tipo “O Gordo e o Magro”, “Os Três Patetas” e as encenadas por Jerry Lewis; por vezes, em certas datas celebrativas, também eram exibidos filmes de caráter religioso.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Médico e economista em Fortaleza
* Publicado In: Força viva, 15 (159): 5, 2010. (Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Fortaleza-Ceará).
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
MENSAGENS EM CARROS I
- Aqui é como o World Trade Center, só entra avião!!!
- Sexo demais prejudica a memória e outra coisa que não lembro agora.
- Para evitar filhos, transe com sua cunhada... se nascerem, são sobrinhos.
- Não confunda, catraca de canhão com conhaque de alcatrão (colado num carro de um oficial da Marinha).
- Carro é só um meio de transporte... (colado em um Corvette).
- Nois capota mas num breca!
- Se rodar o guarda pega, se parar o banco toma... (adesivo em lotação clandestina em SP).
- Sob NOVA DIREÇÃO: recém-desquitada... (colado em um Corsa dirigido por mulher em SP).
- Mulher de minissaia é o mesmo que cerca de arame farpado, cerca a propriedade, mas não tapa a visão.
- Sexo demais prejudica a memória e outra coisa que não lembro agora.
- Para evitar filhos, transe com sua cunhada... se nascerem, são sobrinhos.
- Não confunda, catraca de canhão com conhaque de alcatrão (colado num carro de um oficial da Marinha).
- Carro é só um meio de transporte... (colado em um Corvette).
- Nois capota mas num breca!
- Se rodar o guarda pega, se parar o banco toma... (adesivo em lotação clandestina em SP).
- Sob NOVA DIREÇÃO: recém-desquitada... (colado em um Corsa dirigido por mulher em SP).
- Mulher de minissaia é o mesmo que cerca de arame farpado, cerca a propriedade, mas não tapa a visão.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
RESGATE DE MINEIROS BRASILEIROS
Um grupo de 33 mineiros BRASILEIROS fica preso em uma mina a 700 metros de profundidade.
(versão abrasileirada)
1) O Governo Brasileiro cria uma comissão suprapartidária para iniciar o resgate, incluindo 25 membros da situação e 19 da oposição. Cada membro com direito a 5 assessores e dois secretários. Os trabalhos atrasaram três meses, porque não houve acordo para nomear o presidente da comissão.
2) Como as despesas não estavam previstas, o Governo criou uma CPMF (Contribuição Provisória para Mineiros “Fudidos”), que, embora provisória, com vigência até 2020.
3) O Chile ofereceu-se para emprestar os equipamentos utilizados no salvamento daquele país, mas a carga ficou retida na alfândega brasileira por mais de três meses. O chefe da fiscalização somente os liberou após o pagamento de propina.
4) Depois, os equipamentos ficaram parados na estrada brasileira por quase dois meses, pois o MST havia feito uma invasão e bloqueado a rodovia.
5) A embaixada brasileira em Santiago demorou dois meses para conceder visto de entrada aos chilenos operadores do guindaste e da cápsula de salvamento, pois eles não puderam comprovar fonte de renda no Brasil.
6) Quando finalmente tudo foi “regularizado”, o Sindicato Brasileiro dos Operadores de Máquinas entrou na Justiça com uma liminar proibindo o trabalho dos chilenos, pois eles não eram sindicalizados.
7) Como a Justiça brasileira é bastante ágil, a liminar foi "prontamente" derrubada em seis meses e foi permitido o trabalho dos chilenos.
8) Quando o guindaste desce a cápsula de salvamento, o cabo de aço se rompe, pois haviam comprado um cabo de terceira qualidade, embora a preço de ouro.
9) Criou-se uma CPI para levantar as responsabilidades. Depois de quatro meses de discussão, acabou sendo arquivada pelo Conselho de Ética do Senado.
10) FINALMENTE, depois de dois anos e meio, chegou o dia do primeiro resgate. SURPRESA!!!! O resgatado é o único que ficou preso na mina, pois os outros 32 eram funcionários “fantasmas” e nunca tinham entrado nela.
11) No discurso de saudação ao mineiro resgatado, Lula enche o peito e afirma: “Nunca antes neste país...”
12) O primeiro pedido do resgatado foi um jornal, pois precisava se atualizar. Mas, quando ele lê a manchete, pede para ser devolvido às profundezas da mina.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
(versão abrasileirada)
1) O Governo Brasileiro cria uma comissão suprapartidária para iniciar o resgate, incluindo 25 membros da situação e 19 da oposição. Cada membro com direito a 5 assessores e dois secretários. Os trabalhos atrasaram três meses, porque não houve acordo para nomear o presidente da comissão.
2) Como as despesas não estavam previstas, o Governo criou uma CPMF (Contribuição Provisória para Mineiros “Fudidos”), que, embora provisória, com vigência até 2020.
3) O Chile ofereceu-se para emprestar os equipamentos utilizados no salvamento daquele país, mas a carga ficou retida na alfândega brasileira por mais de três meses. O chefe da fiscalização somente os liberou após o pagamento de propina.
4) Depois, os equipamentos ficaram parados na estrada brasileira por quase dois meses, pois o MST havia feito uma invasão e bloqueado a rodovia.
5) A embaixada brasileira em Santiago demorou dois meses para conceder visto de entrada aos chilenos operadores do guindaste e da cápsula de salvamento, pois eles não puderam comprovar fonte de renda no Brasil.
6) Quando finalmente tudo foi “regularizado”, o Sindicato Brasileiro dos Operadores de Máquinas entrou na Justiça com uma liminar proibindo o trabalho dos chilenos, pois eles não eram sindicalizados.
7) Como a Justiça brasileira é bastante ágil, a liminar foi "prontamente" derrubada em seis meses e foi permitido o trabalho dos chilenos.
8) Quando o guindaste desce a cápsula de salvamento, o cabo de aço se rompe, pois haviam comprado um cabo de terceira qualidade, embora a preço de ouro.
9) Criou-se uma CPI para levantar as responsabilidades. Depois de quatro meses de discussão, acabou sendo arquivada pelo Conselho de Ética do Senado.
10) FINALMENTE, depois de dois anos e meio, chegou o dia do primeiro resgate. SURPRESA!!!! O resgatado é o único que ficou preso na mina, pois os outros 32 eram funcionários “fantasmas” e nunca tinham entrado nela.
11) No discurso de saudação ao mineiro resgatado, Lula enche o peito e afirma: “Nunca antes neste país...”
12) O primeiro pedido do resgatado foi um jornal, pois precisava se atualizar. Mas, quando ele lê a manchete, pede para ser devolvido às profundezas da mina.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A HISTÓRIA DA ÁGUIA
A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie. Chega a viver setenta anos.
Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso voo de renovação e para viver então mais trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.
Autor desconhecido
Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso voo de renovação e para viver então mais trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.
Autor desconhecido
domingo, 17 de outubro de 2010
Um PAC com Dilma
Por Miguezim de Princesa
Quando vi Dilma Roussef
Sair na televisão
Com o rosto renovado
Após uma operação,
Senti que o poder transforma:
Avestruz vira pavão.
De repente ela virou
Namorada do Brasil:
Os políticos, quando a vêem,
Começam a soltar psiu,
Pensando em 2010
E nos bilhões que ela pariu.
A mulher, que era emburrada,
Anda agora sorridente,
Acenando para o povo,
Alegre, mostrando o dente,
E os baba-ovos gritando:
É Dilma pra presidente!
Mas eu sei que o olho grande
É na montanha de bilhões
Que Lula botou no PAC
Pensando nas eleições
E mandou Dilma gastar,
Sobretudo nos grotões.
Senadores garanhões,
Sedutores de donzelas,
E deputados gulosos,
Caçadores de gazelas,
Enjoaram das modelos,
Só querem casar com ela.
Eu também quero uma lasquinha
Uma filepa de poder
Quero olhar nos olhos dela
E, ternamente, dizer
Que mais bonita que ela
Mulher nenhum a há de ser.
Eu já vi um deputado
Dizendo no Cariri
Que Dilma é linda e charmosa,
Igual não existe aqui,
E é capaz de ser mais bela
Que Angelina Jolie.
Dilma pisa devagar
Com seu jeito angelical,
Nunca deu grito em ninguém
Nem fez assédio moral
Ou correu atrás de gente
Com um pedaço de pau.
Dilma superpoderosa:
8 bilhões pra gastar
Do jeito que ela quiser,
Da forma que ela mandar,
Sem contar com o milhão
Do cofre do Adhemar
Estou com ela e não abro:
Viro abridor de cancela,
Topo matar jararaca,
Apagar fogo na goela,
Para no ano vindouro
Fazer um PAC com ela.
* Cordel do poeta popular Miguezim de Princesa, paraibano radicado em Brasília, escrito bem antes do processo eleitoral de 2010.
Quando vi Dilma Roussef
Sair na televisão
Com o rosto renovado
Após uma operação,
Senti que o poder transforma:
Avestruz vira pavão.
De repente ela virou
Namorada do Brasil:
Os políticos, quando a vêem,
Começam a soltar psiu,
Pensando em 2010
E nos bilhões que ela pariu.
A mulher, que era emburrada,
Anda agora sorridente,
Acenando para o povo,
Alegre, mostrando o dente,
E os baba-ovos gritando:
É Dilma pra presidente!
Mas eu sei que o olho grande
É na montanha de bilhões
Que Lula botou no PAC
Pensando nas eleições
E mandou Dilma gastar,
Sobretudo nos grotões.
Senadores garanhões,
Sedutores de donzelas,
E deputados gulosos,
Caçadores de gazelas,
Enjoaram das modelos,
Só querem casar com ela.
Eu também quero uma lasquinha
Uma filepa de poder
Quero olhar nos olhos dela
E, ternamente, dizer
Que mais bonita que ela
Mulher nenhum a há de ser.
Eu já vi um deputado
Dizendo no Cariri
Que Dilma é linda e charmosa,
Igual não existe aqui,
E é capaz de ser mais bela
Que Angelina Jolie.
Dilma pisa devagar
Com seu jeito angelical,
Nunca deu grito em ninguém
Nem fez assédio moral
Ou correu atrás de gente
Com um pedaço de pau.
Dilma superpoderosa:
8 bilhões pra gastar
Do jeito que ela quiser,
Da forma que ela mandar,
Sem contar com o milhão
Do cofre do Adhemar
Estou com ela e não abro:
Viro abridor de cancela,
Topo matar jararaca,
Apagar fogo na goela,
Para no ano vindouro
Fazer um PAC com ela.
* Cordel do poeta popular Miguezim de Princesa, paraibano radicado em Brasília, escrito bem antes do processo eleitoral de 2010.
sábado, 16 de outubro de 2010
VINÍCIO BRASILEIRO MARTINS: dermatologista e líder de classe
A Academia Cearense de Medicina, desde a sua criação, revelou-se como um celeiro de grandes inteligências. Em maio de 2001, tal assertiva ganhou ares de efetividade maior, com a presença do Dr. Vinício Brasileiro Martins, na condição de membro honorário da ACM.
A trajetória de vida desse ilustre acadêmico é pontuada por importantes acontecimentos descritos a seguir.
Nasceu o Dr. Vinício Brasileiro Martins na Fazenda Liberdade, hoje São Gonçalo do Amarante, no Ceará, em 2 de maio de 1931, filho de José Eretides Martins e Eufrosina Brasileiro Martins. O seu casamento com a médica veterinária Maria Aurineide Bezerra Martins rendeu-lhe duas filhas: Lia, formada em Ciências Contábeis, e Marília, psicóloga e psicanalista. Foi nas Escolas Reunidas de São Gonçalo que aprendeu suas primeiras letras, consolidando o aprendizado no Grupo Escolar Santos Dumont, em Fortaleza. Estudou no Colégio Lourenço Filho e no Liceu do Ceará. Concluído o curso científico, ingressou na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1952, na qual viria a se diplomar em dezembro de 1957.
Durante o curso médico, freqüentou os ambulatórios de Cirurgia e de Ortopedia do Hospital Antônio Pedro, em Niterói, passando também pelo laboratório do Instituto Fernandes Figueira, sob a direção do Professor Arlindo de Assis, pelo Hospital Carlos Chagas e pela Maternidade Clara Basbaum.
Desde os tempos de Faculdade, já se sentia inclinado para a Dermatologia, vindo a abraçar a especialidade com a devida orientação do Prof. Rubem Azulay. Convidado a integrar a Campanha Nacional Contra a Lepra, voltou para o Ceará, lotado em Pedra Branca, de onde passou a coordenar as atividades de controle da endemia em mais de vinte municípios da região.
Por três anos cuidou da saúde da população do Município de Pedra Branca, como clínico, obstetra, traumatologista e, muitas vezes, conselheiro espiritual. Ainda como funcionário da Campanha da Lepra, transferiu sua residência para Russas, na Região Jaguaribana.
Para reciclar seus conhecimentos, viajou para o Rio de Janeiro, em 1961. No ano seguinte, a serviço da Campanha, fixou-se na cidade de Paranavaí, no Paraná, compondo um Grupo de Trabalho (GT) que cobria mais de vinte municípios. Nesse período, trabalhou como clínico e como auxiliar de cirurgia na Santa Casa de Paranavaí. Pouco tempo depois, foi a vez de emprestar os seus préstimos no hospital da cidade de Terra Rica-PR.
Em 1963, freqüentou o Curso de Especialização em Leprologia, da Escola Nacional de Saúde Pública, a título de complementação do curso de Leprologia, que realizara em 1958, sob a orientação do Professor Antônio Carlos Pereira, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Com a morte do pai, ocorrida em 1963, e em atendimento aos apelos da família, regressou a Fortaleza em janeiro de 1964. De pronto, passou a freqüentar o Serviço de Dermatologia do Professor Walter Cantídio, na Faculdade de Medicina da UFC. Trabalhava, então, na Delegacia Federal de Saúde, primeiramente sob o comando de Hyder Correia Lima, e depois, de Bolívar Bastos Gonçalves, marcando ainda a sua presença no Dispensário de Lepra do Centro de Saúde Barca Pellon, sob a chefia do Dr. Manoel Odorico de Moraes. A convite do Professor Cantídio, passou a atender no ambulatório de Dermatologia/Leprologia do Instituto de Medicina Preventiva (IMEP).
A sua volta ao Ceará, em princípio de 1964, coincidiu também com o início da sua atuação junto ao Centro Médico Cearense. A freqüência com que comparecia ao CMC, levou-o a assumir posições em prol da classe médica, tendo inclusive integrado, em sucessivos mandatos, a Comissão de Defesa da Classe. Ali conheceu destacadas personalidades médicas, como Washington Baratta, Aguiar Ramos e Turbay Barreira, estreitando, com eles, relações de amizade e companheirismo. Com a interferência de George Benevides, ingressou na Assistência Municipal de Fortaleza, como funcionário público.
A partir de abril de 1964, foi designado para integrar a Junta Médica Federal, permanecendo no posto até 1981. Na Junta, da qual foi presidente, trabalhou com os Drs. Bolívar Bastos Gonçalves, Edmilson Barros de Oliveira, João Helder Vasconcelos, Francisco de Assis Souza Serra, Antônio Melo Arruda e José Borges de Sales.
A aposentadoria do Dr. Vinício, como integrante do quadro de pessoal do Instituto de Assistência Médica da Previdência Social (ex-INAMPS), ganhou repetição do Ministério da Saúde, onde, por um bom tempo, exerceu a chefia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Não obstante, permaneceu ativo, como médico, prestando serviços em seu consultório particular, até quando, sorrateiramente, lhe sobreveio a morte.
No âmbito das suas atividades associativas, destacam-se as seguintes participações: ocupou os cargos de Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional do Ceará, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia – Regional do Ceará, da União Contra Doenças Sexualmente Transmissíveis – Secção do Ceará, tendo sido feito, também, Representante Regional Norte e Nordeste do Colégio Ibero-Latino-Americano de Dermatologia e Secretário Geral do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará.
Em 12/05/2001, após legítima escolha, por seus pares, foi empossado membro honorário da Academia Cearense de Medicina.
Até o final de sua vida, ocorrida em 02/05/09, quando celebrava o seu genetlíaco, manteve seu consultório localizado na Rua Gustavo Sampaio, 722, sala 2, na Parquelândia, atendendo a uma vasta clientela que o tinha na conta de um grande dermatologista.
Em breves palavras, o que se pode afirmar sobre o Dr. Vinício Brasileiro Martins é que ele honrou a sua profissão de médico e conferiu dignidade à sua condição de membro honorário da Academia Cearense de Medicina.
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado In: Jornal do Médico, 6(34): 3, 2010. (Informativo Médico Independente do Ceará).
A trajetória de vida desse ilustre acadêmico é pontuada por importantes acontecimentos descritos a seguir.
Nasceu o Dr. Vinício Brasileiro Martins na Fazenda Liberdade, hoje São Gonçalo do Amarante, no Ceará, em 2 de maio de 1931, filho de José Eretides Martins e Eufrosina Brasileiro Martins. O seu casamento com a médica veterinária Maria Aurineide Bezerra Martins rendeu-lhe duas filhas: Lia, formada em Ciências Contábeis, e Marília, psicóloga e psicanalista. Foi nas Escolas Reunidas de São Gonçalo que aprendeu suas primeiras letras, consolidando o aprendizado no Grupo Escolar Santos Dumont, em Fortaleza. Estudou no Colégio Lourenço Filho e no Liceu do Ceará. Concluído o curso científico, ingressou na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1952, na qual viria a se diplomar em dezembro de 1957.
Durante o curso médico, freqüentou os ambulatórios de Cirurgia e de Ortopedia do Hospital Antônio Pedro, em Niterói, passando também pelo laboratório do Instituto Fernandes Figueira, sob a direção do Professor Arlindo de Assis, pelo Hospital Carlos Chagas e pela Maternidade Clara Basbaum.
Desde os tempos de Faculdade, já se sentia inclinado para a Dermatologia, vindo a abraçar a especialidade com a devida orientação do Prof. Rubem Azulay. Convidado a integrar a Campanha Nacional Contra a Lepra, voltou para o Ceará, lotado em Pedra Branca, de onde passou a coordenar as atividades de controle da endemia em mais de vinte municípios da região.
Por três anos cuidou da saúde da população do Município de Pedra Branca, como clínico, obstetra, traumatologista e, muitas vezes, conselheiro espiritual. Ainda como funcionário da Campanha da Lepra, transferiu sua residência para Russas, na Região Jaguaribana.
Para reciclar seus conhecimentos, viajou para o Rio de Janeiro, em 1961. No ano seguinte, a serviço da Campanha, fixou-se na cidade de Paranavaí, no Paraná, compondo um Grupo de Trabalho (GT) que cobria mais de vinte municípios. Nesse período, trabalhou como clínico e como auxiliar de cirurgia na Santa Casa de Paranavaí. Pouco tempo depois, foi a vez de emprestar os seus préstimos no hospital da cidade de Terra Rica-PR.
Em 1963, freqüentou o Curso de Especialização em Leprologia, da Escola Nacional de Saúde Pública, a título de complementação do curso de Leprologia, que realizara em 1958, sob a orientação do Professor Antônio Carlos Pereira, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Com a morte do pai, ocorrida em 1963, e em atendimento aos apelos da família, regressou a Fortaleza em janeiro de 1964. De pronto, passou a freqüentar o Serviço de Dermatologia do Professor Walter Cantídio, na Faculdade de Medicina da UFC. Trabalhava, então, na Delegacia Federal de Saúde, primeiramente sob o comando de Hyder Correia Lima, e depois, de Bolívar Bastos Gonçalves, marcando ainda a sua presença no Dispensário de Lepra do Centro de Saúde Barca Pellon, sob a chefia do Dr. Manoel Odorico de Moraes. A convite do Professor Cantídio, passou a atender no ambulatório de Dermatologia/Leprologia do Instituto de Medicina Preventiva (IMEP).
A sua volta ao Ceará, em princípio de 1964, coincidiu também com o início da sua atuação junto ao Centro Médico Cearense. A freqüência com que comparecia ao CMC, levou-o a assumir posições em prol da classe médica, tendo inclusive integrado, em sucessivos mandatos, a Comissão de Defesa da Classe. Ali conheceu destacadas personalidades médicas, como Washington Baratta, Aguiar Ramos e Turbay Barreira, estreitando, com eles, relações de amizade e companheirismo. Com a interferência de George Benevides, ingressou na Assistência Municipal de Fortaleza, como funcionário público.
A partir de abril de 1964, foi designado para integrar a Junta Médica Federal, permanecendo no posto até 1981. Na Junta, da qual foi presidente, trabalhou com os Drs. Bolívar Bastos Gonçalves, Edmilson Barros de Oliveira, João Helder Vasconcelos, Francisco de Assis Souza Serra, Antônio Melo Arruda e José Borges de Sales.
A aposentadoria do Dr. Vinício, como integrante do quadro de pessoal do Instituto de Assistência Médica da Previdência Social (ex-INAMPS), ganhou repetição do Ministério da Saúde, onde, por um bom tempo, exerceu a chefia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Não obstante, permaneceu ativo, como médico, prestando serviços em seu consultório particular, até quando, sorrateiramente, lhe sobreveio a morte.
No âmbito das suas atividades associativas, destacam-se as seguintes participações: ocupou os cargos de Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional do Ceará, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia – Regional do Ceará, da União Contra Doenças Sexualmente Transmissíveis – Secção do Ceará, tendo sido feito, também, Representante Regional Norte e Nordeste do Colégio Ibero-Latino-Americano de Dermatologia e Secretário Geral do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará.
Em 12/05/2001, após legítima escolha, por seus pares, foi empossado membro honorário da Academia Cearense de Medicina.
Até o final de sua vida, ocorrida em 02/05/09, quando celebrava o seu genetlíaco, manteve seu consultório localizado na Rua Gustavo Sampaio, 722, sala 2, na Parquelândia, atendendo a uma vasta clientela que o tinha na conta de um grande dermatologista.
Em breves palavras, o que se pode afirmar sobre o Dr. Vinício Brasileiro Martins é que ele honrou a sua profissão de médico e conferiu dignidade à sua condição de membro honorário da Academia Cearense de Medicina.
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado In: Jornal do Médico, 6(34): 3, 2010. (Informativo Médico Independente do Ceará).
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
PIADAS DE PORTUGA
Um puta temporal, enxurrada descendo e o amigo fala pro Manoel:
- Manoel, a enxurrada levou teu carro!!
- Ah... levou nada!! A chave está aqui comigo!
Notícia de primeira página:
'Português vai pagar IR na fonte e morre afogado!!'
Manoel chega na alfândega, a mala magrinha, magrinha, o fiscal ainda não tinha revistado e pergunta:
- Tudo jóia aí português?!
- Não, só a metade. O resto é coca!!
Manoel vai acampar com os amigos.
À noite, sai da barraca pra urinar e vê um bando de índios se aproximando.
Volta correndo e diz pros amigos:
- Tem um monte de índios vindo pra cá!! Eles vão nos atacar!!
E o outro:
- Calma Manoel. Precisa ver se eles são amigos.
- Claro que são, porra!! Eles estão todos juntos!!!
Manoel pescando na maior folga, com os pés fora do barco, dentro d'agua..
- Nisso, ele começa a gritar:
Aí Jesus um jacaré comeu o meu pé!!!
O amigo pergunta:
- Qual deles?
- Eu lá vou saber, porra!! Eles são todos iguais!!!
Manoel foi servir o exército. Chegando lá, o sargento manda o português pro fim da fila.
Ele vai e volta rapidinho.
O sargento berra:
- Eu não mandei ir pro final da fila?!!!
- Sim, eu fui!! Mas eu cheguei lá e já tinha outro no meu lugar... então voltei!
Manoel pega um balão que caiu e lê o que estava escrito:
'Quem pegar esse balão é um veado'
Ele fica muito puto e pra se vingar, faz outro balão e solta escrevendo:
'Veado é quem soltou!!'
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
- Manoel, a enxurrada levou teu carro!!
- Ah... levou nada!! A chave está aqui comigo!
Notícia de primeira página:
'Português vai pagar IR na fonte e morre afogado!!'
Manoel chega na alfândega, a mala magrinha, magrinha, o fiscal ainda não tinha revistado e pergunta:
- Tudo jóia aí português?!
- Não, só a metade. O resto é coca!!
Manoel vai acampar com os amigos.
À noite, sai da barraca pra urinar e vê um bando de índios se aproximando.
Volta correndo e diz pros amigos:
- Tem um monte de índios vindo pra cá!! Eles vão nos atacar!!
E o outro:
- Calma Manoel. Precisa ver se eles são amigos.
- Claro que são, porra!! Eles estão todos juntos!!!
Manoel pescando na maior folga, com os pés fora do barco, dentro d'agua..
- Nisso, ele começa a gritar:
Aí Jesus um jacaré comeu o meu pé!!!
O amigo pergunta:
- Qual deles?
- Eu lá vou saber, porra!! Eles são todos iguais!!!
Manoel foi servir o exército. Chegando lá, o sargento manda o português pro fim da fila.
Ele vai e volta rapidinho.
O sargento berra:
- Eu não mandei ir pro final da fila?!!!
- Sim, eu fui!! Mas eu cheguei lá e já tinha outro no meu lugar... então voltei!
Manoel pega um balão que caiu e lê o que estava escrito:
'Quem pegar esse balão é um veado'
Ele fica muito puto e pra se vingar, faz outro balão e solta escrevendo:
'Veado é quem soltou!!'
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
LULA E OS MÉDICOS III
OLHEM O QUE ESTA MÉDICA ESCREVEU!!!!
Bom dia, Luiz Inácio!
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ...
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas usadas e me sentia uma rainha.
Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica, até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às 4 e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus.
Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina. Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: Você é pobre e não teve condição de estudar? ? ?
Não me engana com esse rosário... mas não mesmo...
Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim???
Eu engoli você esses 8 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta porque é um direito seu....
Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ...
Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito... Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância, na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP
"O que me preocupa não é o grito dos sem ética, dos sem caráter, dos corruptos, dos sem vergonha. O que me preocupa é o silêncio dos bons". Martin Luther King
Fonte: Carta circulando pela internet.
Bom dia, Luiz Inácio!
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ...
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas usadas e me sentia uma rainha.
Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica, até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às 4 e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus.
Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina. Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: Você é pobre e não teve condição de estudar? ? ?
Não me engana com esse rosário... mas não mesmo...
Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim???
Eu engoli você esses 8 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta porque é um direito seu....
Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ...
Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito... Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância, na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP
"O que me preocupa não é o grito dos sem ética, dos sem caráter, dos corruptos, dos sem vergonha. O que me preocupa é o silêncio dos bons". Martin Luther King
Fonte: Carta circulando pela internet.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
LULA E OS MÉDICOS II
RESPOSTA
Carta da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Porto Alegre, 02 de abril de 2010
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Prezado Presidente
A Sociedade Brasileira de Cardiologia vem externar sua decepção pelas palavras divulgadas pela imprensa e atribuídas a V. Excia. durante a solenidade de entrega de ambulâncias em Tatuí, quando teria criticado a classe médica em geral. A SBC também se solidariza com o presidente da Associação Médica Brasileira que, em nome de 350 mil médicos brasileiros, fez um desagravo aos profissionais atingidos em sua dignidade e honradez pelas referidas declarações, tão estranhas, que temos dúvida se a imprensa reproduziu fielmente suas palavras.
Em nome dos 12 mil cardiologistas brasileiros, grande parte dos quais exercendo a profissão em cidades pequenas, mesmo em povoados às margens dos rios amazônicos, distantes dos grandes centros, com poucos e antiquados equipamentos e, mesmo assim, salvando vidas, a SBC vem lembrar que o esforço de seus associados está levando o País em anos recentes a reduzir o número de mortes por causas cardiovasculares que, até há pouco, roubavam 315 mil vidas de brasileiros a cada ano.
Esses cardiologistas que trabalham em todos os rincões brasileiros, senhor presidente, é que garantem o eficiente e rápido tratamento de uma crise de hipertensão, como a que afetou o presidente da República no Nordeste brasileiro e são eles que, em campanhas como a que se desenvolve neste momento, difundem informação sobre fatores de risco como a hipertensão, o tabagismo, a obesidade, para que no futuro os brasileiros não passem por crises semelhantes à que atingiu V. Excia.
São esses médicos que, recebendo pouco do SUS, muitas vezes não tem recursos para acompanhar os congressos internacionais onde são apresentados os avanços da Medicina. Esse é o motivo que os leva a se valerem da Internet para a "Educação Continuada" oferecida por essa Sociedade, para que no Brasil inteiro os pacientes sejam atendidos por uma Cardiologia de ponta, por médicos tão capacitados como os dos países desenvolvidos.
E é por causa do intenso esforço, dos seis anos de estudo, somados aos de residência médica, aos quais se acrescenta toda uma vida de atualização, frequentemente de pesquisa, que os cardiologistas exigem que médicos formados em cursos como os de Cuba passem por exames que demonstrem serem tão capazes como os profissionais formados no território brasileiro. Não estamos defendendo nossa categoria com essa exigência, presidente, mas sim buscando a garantia de que os pacientes brasileiros sejam atendidos por profissionais efetivamente capacitados.
Pedimos vênia para lembrar mais que, se hoje milhares de cardiologistas trabalham em cidades onde não se conta com recursos de tomografia computorizada, de ressonância magnética, laboratórios nem salas cirúrgicas adequadas, senhor presidente, não é culpa dos médicos e nem da falta da CPMF, imposto que, tendo vigorado por vários anos, não foi empregado para sanar as mais evidentes lacunas da Saúde nas cidades pequenas, ao contrário do que desejava quem o propôs, justamente um cardiologista.
Os "médicos da Avenida Paulista", criticados por V. Excia, são os mesmos que, a cada dia, atendem milhares de pacientes pobres, vindos de cidades distantes em incontáveis ambulâncias das Prefeituras, que chegam a formar fila nas estradas, de madrugada, trazendo pacientes em busca da ajuda médica que a cidade grande oferece e com a qual não contam em suas cidades de origem, e não por culpa dos profissionais da Saúde.
Num País em desenvolvimento como o nosso, em que são limitados os recursos para a Saúde e escassas as verbas para comprar o aparelhamento mais moderno, é simplesmente natural que se formem umas poucas instituições de excelência, altamente equipadas, para onde migram os pacientes das regiões próximas.
Esse fenômeno é conhecido e foi vivido por V. Excia. quando, para seus exames e testes, que necessariamente tem que ser os mais completos possíveis, pela importância de sua pessoa, os médicos que o atendem fazem com que o presidente da República deixe Brasília e frequente dois hospitais, o Incor e o Sírio Libanês, situados, justamente, no entorno da avenida Paulista, citada jocosamente por V. Excia como o local "onde é fácil ser médico".
Garantimos, ao contrário, que jamais foi fácil ser médico no nosso País, onde a Medicina continua tendo conotação de sacerdócio, principalmente para o crescente número de profissionais que depende para sua sobrevivência, dos seguros-saúde. Ainda agora as Sociedades médicas lutam e sozinhas, para conseguir que essas empresas que ganham importância diante da falha da Saúde Pública, sejam levadas a pagar uma contrapartida pelo menos digna a quem dedicou sua vida ao exercício da Medicina.
Atenciosamente,
Jorge Ilha Guimarães
Presidente da SBC
Carta da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Porto Alegre, 02 de abril de 2010
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Prezado Presidente
A Sociedade Brasileira de Cardiologia vem externar sua decepção pelas palavras divulgadas pela imprensa e atribuídas a V. Excia. durante a solenidade de entrega de ambulâncias em Tatuí, quando teria criticado a classe médica em geral. A SBC também se solidariza com o presidente da Associação Médica Brasileira que, em nome de 350 mil médicos brasileiros, fez um desagravo aos profissionais atingidos em sua dignidade e honradez pelas referidas declarações, tão estranhas, que temos dúvida se a imprensa reproduziu fielmente suas palavras.
Em nome dos 12 mil cardiologistas brasileiros, grande parte dos quais exercendo a profissão em cidades pequenas, mesmo em povoados às margens dos rios amazônicos, distantes dos grandes centros, com poucos e antiquados equipamentos e, mesmo assim, salvando vidas, a SBC vem lembrar que o esforço de seus associados está levando o País em anos recentes a reduzir o número de mortes por causas cardiovasculares que, até há pouco, roubavam 315 mil vidas de brasileiros a cada ano.
Esses cardiologistas que trabalham em todos os rincões brasileiros, senhor presidente, é que garantem o eficiente e rápido tratamento de uma crise de hipertensão, como a que afetou o presidente da República no Nordeste brasileiro e são eles que, em campanhas como a que se desenvolve neste momento, difundem informação sobre fatores de risco como a hipertensão, o tabagismo, a obesidade, para que no futuro os brasileiros não passem por crises semelhantes à que atingiu V. Excia.
São esses médicos que, recebendo pouco do SUS, muitas vezes não tem recursos para acompanhar os congressos internacionais onde são apresentados os avanços da Medicina. Esse é o motivo que os leva a se valerem da Internet para a "Educação Continuada" oferecida por essa Sociedade, para que no Brasil inteiro os pacientes sejam atendidos por uma Cardiologia de ponta, por médicos tão capacitados como os dos países desenvolvidos.
E é por causa do intenso esforço, dos seis anos de estudo, somados aos de residência médica, aos quais se acrescenta toda uma vida de atualização, frequentemente de pesquisa, que os cardiologistas exigem que médicos formados em cursos como os de Cuba passem por exames que demonstrem serem tão capazes como os profissionais formados no território brasileiro. Não estamos defendendo nossa categoria com essa exigência, presidente, mas sim buscando a garantia de que os pacientes brasileiros sejam atendidos por profissionais efetivamente capacitados.
Pedimos vênia para lembrar mais que, se hoje milhares de cardiologistas trabalham em cidades onde não se conta com recursos de tomografia computorizada, de ressonância magnética, laboratórios nem salas cirúrgicas adequadas, senhor presidente, não é culpa dos médicos e nem da falta da CPMF, imposto que, tendo vigorado por vários anos, não foi empregado para sanar as mais evidentes lacunas da Saúde nas cidades pequenas, ao contrário do que desejava quem o propôs, justamente um cardiologista.
Os "médicos da Avenida Paulista", criticados por V. Excia, são os mesmos que, a cada dia, atendem milhares de pacientes pobres, vindos de cidades distantes em incontáveis ambulâncias das Prefeituras, que chegam a formar fila nas estradas, de madrugada, trazendo pacientes em busca da ajuda médica que a cidade grande oferece e com a qual não contam em suas cidades de origem, e não por culpa dos profissionais da Saúde.
Num País em desenvolvimento como o nosso, em que são limitados os recursos para a Saúde e escassas as verbas para comprar o aparelhamento mais moderno, é simplesmente natural que se formem umas poucas instituições de excelência, altamente equipadas, para onde migram os pacientes das regiões próximas.
Esse fenômeno é conhecido e foi vivido por V. Excia. quando, para seus exames e testes, que necessariamente tem que ser os mais completos possíveis, pela importância de sua pessoa, os médicos que o atendem fazem com que o presidente da República deixe Brasília e frequente dois hospitais, o Incor e o Sírio Libanês, situados, justamente, no entorno da avenida Paulista, citada jocosamente por V. Excia como o local "onde é fácil ser médico".
Garantimos, ao contrário, que jamais foi fácil ser médico no nosso País, onde a Medicina continua tendo conotação de sacerdócio, principalmente para o crescente número de profissionais que depende para sua sobrevivência, dos seguros-saúde. Ainda agora as Sociedades médicas lutam e sozinhas, para conseguir que essas empresas que ganham importância diante da falha da Saúde Pública, sejam levadas a pagar uma contrapartida pelo menos digna a quem dedicou sua vida ao exercício da Medicina.
Atenciosamente,
Jorge Ilha Guimarães
Presidente da SBC
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
LULA E OS MÉDICOS I
LULA, A SUA CRÍTICA AOS MÉDICOS E A MERECIDA RESPOSTA
O discurso do Presidente Lula, em Tatuí-SP, 25 de março de 2010:
“Eu quero dizer, aqui, a vocês: quem quer que seja, quem quer que seja que seja Presidente da República depois de mim, vai ter que discutir mais dinheiro para a Saúde. Não tem alternativa, não tem alternativa. Não é possível fazer Saúde neste país sem dinheiro, custa caro, custa caro.
E os prefeitos do interior sabem: para levar um médico para uma cidade do interior, às vezes eles querem cobrar o dobro do salário que eles ganham na cidade. Às vezes... Não sei você sabe, Temporão, tem prefeito que está querendo contratar médico, eles estão pedindo R$ 30 mil, R$ 20 mil por mês. Ora, o prefeito não pode levar. Então, nós vamos ter que formar uma geração de médicos mais à esquerda, para poderem cobrar um pouco menos de salário, para poderem trabalhar nas prefeituras do interior deste país.
E tem gente que reclama quando algumas cidades resolvem trazer médicos cubanos. E depois, os coitados dos nossos meninos que vão estudar em Cuba, eles voltam formados em Medicina, querem trabalhar aqui no Brasil, não deixam. Você sabe disso, a briga que a gente tem porque o Conselho Nacional de Medicina não reconhece. Agora algumas universidades estão reconhecendo e essa meninada está prestando serviço, sobretudo nas regiões onde não tem médico. É muito fácil ser médico na Avenida Paulista, ser lá na Marechal Deodoro, em São Bernardo, ser na Avenida Copacabana. Eu quero ver é no meio do brejo, onde mora o povo brasileiro, nos rincões do sertão deste país, na grande periferia das cidades brasileiras.”
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
É isso que nosso Presidente acha de nós... Triste...
A reposta do Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia ao discurso do Presidente Lula em Tatuí será postada na sequência neste blog.
O discurso do Presidente Lula, em Tatuí-SP, 25 de março de 2010:
“Eu quero dizer, aqui, a vocês: quem quer que seja, quem quer que seja que seja Presidente da República depois de mim, vai ter que discutir mais dinheiro para a Saúde. Não tem alternativa, não tem alternativa. Não é possível fazer Saúde neste país sem dinheiro, custa caro, custa caro.
E os prefeitos do interior sabem: para levar um médico para uma cidade do interior, às vezes eles querem cobrar o dobro do salário que eles ganham na cidade. Às vezes... Não sei você sabe, Temporão, tem prefeito que está querendo contratar médico, eles estão pedindo R$ 30 mil, R$ 20 mil por mês. Ora, o prefeito não pode levar. Então, nós vamos ter que formar uma geração de médicos mais à esquerda, para poderem cobrar um pouco menos de salário, para poderem trabalhar nas prefeituras do interior deste país.
E tem gente que reclama quando algumas cidades resolvem trazer médicos cubanos. E depois, os coitados dos nossos meninos que vão estudar em Cuba, eles voltam formados em Medicina, querem trabalhar aqui no Brasil, não deixam. Você sabe disso, a briga que a gente tem porque o Conselho Nacional de Medicina não reconhece. Agora algumas universidades estão reconhecendo e essa meninada está prestando serviço, sobretudo nas regiões onde não tem médico. É muito fácil ser médico na Avenida Paulista, ser lá na Marechal Deodoro, em São Bernardo, ser na Avenida Copacabana. Eu quero ver é no meio do brejo, onde mora o povo brasileiro, nos rincões do sertão deste país, na grande periferia das cidades brasileiras.”
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
É isso que nosso Presidente acha de nós... Triste...
A reposta do Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia ao discurso do Presidente Lula em Tatuí será postada na sequência neste blog.
domingo, 10 de outubro de 2010
VIDA VEGETATIVA
Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, falando das muitas coisas da vida.
Falávamos de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:
- Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!
Ela se levantou, desligou a televisão, o computador, o ventilador e jogou minha cerveja fora.
Fonte: Internet (Autor desconhecido).
Falávamos de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:
- Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!
Ela se levantou, desligou a televisão, o computador, o ventilador e jogou minha cerveja fora.
Fonte: Internet (Autor desconhecido).
sábado, 9 de outubro de 2010
CRONOBIOGRAMA FEMININO
Aos 5 anos: A mulher não tem a mínima ideia do que ela é.
Dos 5 aos 10 anos: Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.
Dos10 aos 25 anos: Sabe exatamente por que é diferente, e tira proveito disso.
Dos 25 aos 30 anos: Nessa fase formam-se cinco grupos distintos:
G1 As que casaram
G2 As que casaram por amor
G3 As que não casaram
G4 As que simplesmente casaram
G4 As inteligentes
Na seqüência o que acontece com elas?
G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão
G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.
G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem.
G4: não entendem por que casaram.
G5: descobrem que ser inteligente não é tudo na vida.
Dos 30 aos 35 anos: Sabe exatamente onde errou e tinge o cabelo de loiro... Vai para a academia.
Dos 35 aos 40 anos: Procura ajuda espiritual.
Dos 40 aos 45 anos: Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.
Dos 45 aos 50 anos: Graças aos cirurgiões suas nádegas e barriga voltaram ao normal, seus peitos ficaram melhores do que eram e explode uma paixão pelo seu analista.
Após os 50 anos:
FINALMENTE SE DESCOBRE, SE ACEITA E COMEÇA A VIVER!!!!
.... Mas aí vêm a osteoporose, o reumatismo etc. e estragam tudo.........
Fonte: Internet (circulando por e-mail), com ajustes.
Dos 5 aos 10 anos: Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.
Dos10 aos 25 anos: Sabe exatamente por que é diferente, e tira proveito disso.
Dos 25 aos 30 anos: Nessa fase formam-se cinco grupos distintos:
G1 As que casaram
G2 As que casaram por amor
G3 As que não casaram
G4 As que simplesmente casaram
G4 As inteligentes
Na seqüência o que acontece com elas?
G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão
G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.
G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem.
G4: não entendem por que casaram.
G5: descobrem que ser inteligente não é tudo na vida.
Dos 30 aos 35 anos: Sabe exatamente onde errou e tinge o cabelo de loiro... Vai para a academia.
Dos 35 aos 40 anos: Procura ajuda espiritual.
Dos 40 aos 45 anos: Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.
Dos 45 aos 50 anos: Graças aos cirurgiões suas nádegas e barriga voltaram ao normal, seus peitos ficaram melhores do que eram e explode uma paixão pelo seu analista.
Após os 50 anos:
FINALMENTE SE DESCOBRE, SE ACEITA E COMEÇA A VIVER!!!!
.... Mas aí vêm a osteoporose, o reumatismo etc. e estragam tudo.........
Fonte: Internet (circulando por e-mail), com ajustes.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
OS DEZ PRÊMIOS “AMALDIÇOADOS” II
O que você faria se ganhasse na loteria? É bom pensar bastante nisso, porque o prêmio pode se tornar um marco rumo ao declínio na sua vida, e não a ascensão. Aqui, nesta segunda postagem, vão exemplos de três pessoas para quem o dinheiro acabou não ajudando em nada, cujos ganhadores estão em situação pior do que antes. Se ganhar na loteria, cuidado!
4 – O MAQUINISTA QUE FALIU EM 4 ANOS COMO VENDEDOR DE CARROS
Quando ganhou um milhão de dólares em uma loteria de Michigan, no norte dos EUA, Ken Proxmire mudou-se com seus irmãos para a Califórnia e se estabeleceu no negócio de carros. Em apenas quatro anos, erros nos negócios e fora deles – segundo um de seus filhos, “ele queria cuidar de todo mundo” – levaram o empreendimento de Ken à falência. Ele agora teve que renunciar à vida luxuosa, caronas em helicópteros e limusines, e trabalha novamente como maquinista, seu emprego original.
5 – A MULHER QUE FOI DOS CASSINOS PARA O TRAILER
Quando ganhou na loteria, em 1985, a americana Evelyn Adams parecia ter ajeitado sua vida para sempre. Mas não era tudo. Apenas um ano depois, ela conseguiu algo raríssimo: ganhou na loteria de novo. Somados, seus prêmios davam 4 milhões de dólares. Mais uma vez, no entanto, o anjo negro dos cassinos acabaria por corroer a fortuna. Evelyn era uma viciada em jogo, passatempo que a deixou, vinte anos depois, vivendo em condições miseráveis, num trailer no estado de New Jersey.
6 – O VENCEDOR ASSASSINADO PELA CUNHADA
O ano de 1986 foi uma virada na vida de Jeffrey Dampier, que faturou 20 milhões de dólares em Illinois (EUA). Generoso, começou a distribuir presentes, como carros e casas, para seus parentes. Mesmo com seu leque de doações se estendendo para parentes não tão próximos, alguém na sua família não achou suficiente. Quase vinte anos depois de ganhar o prêmio, a cunhada de Dampier, junto com o namorado dela, seqüestraram o ex-vencedor do prêmio. Acabaram matando Jeffrey com um tiro na cabeça, foram pegos pela polícia e cumprem prisão perpétua.
Fonte: http://hypescience.com/os-10-premios-%E2%80%9Camaldicoados%E2%80%9D-de-loteria/
4 – O MAQUINISTA QUE FALIU EM 4 ANOS COMO VENDEDOR DE CARROS
Quando ganhou um milhão de dólares em uma loteria de Michigan, no norte dos EUA, Ken Proxmire mudou-se com seus irmãos para a Califórnia e se estabeleceu no negócio de carros. Em apenas quatro anos, erros nos negócios e fora deles – segundo um de seus filhos, “ele queria cuidar de todo mundo” – levaram o empreendimento de Ken à falência. Ele agora teve que renunciar à vida luxuosa, caronas em helicópteros e limusines, e trabalha novamente como maquinista, seu emprego original.
5 – A MULHER QUE FOI DOS CASSINOS PARA O TRAILER
Quando ganhou na loteria, em 1985, a americana Evelyn Adams parecia ter ajeitado sua vida para sempre. Mas não era tudo. Apenas um ano depois, ela conseguiu algo raríssimo: ganhou na loteria de novo. Somados, seus prêmios davam 4 milhões de dólares. Mais uma vez, no entanto, o anjo negro dos cassinos acabaria por corroer a fortuna. Evelyn era uma viciada em jogo, passatempo que a deixou, vinte anos depois, vivendo em condições miseráveis, num trailer no estado de New Jersey.
6 – O VENCEDOR ASSASSINADO PELA CUNHADA
O ano de 1986 foi uma virada na vida de Jeffrey Dampier, que faturou 20 milhões de dólares em Illinois (EUA). Generoso, começou a distribuir presentes, como carros e casas, para seus parentes. Mesmo com seu leque de doações se estendendo para parentes não tão próximos, alguém na sua família não achou suficiente. Quase vinte anos depois de ganhar o prêmio, a cunhada de Dampier, junto com o namorado dela, seqüestraram o ex-vencedor do prêmio. Acabaram matando Jeffrey com um tiro na cabeça, foram pegos pela polícia e cumprem prisão perpétua.
Fonte: http://hypescience.com/os-10-premios-%E2%80%9Camaldicoados%E2%80%9D-de-loteria/
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Teias Teóricas e Metodológicas da Saúde Coletiva
Também integrante da Coletânea “Saúde Coletiva no Ceará”, a publicação “Teias Teóricas e Metodológicas da Saúde Coletiva: saberes e práticas” cumpriu fielmente o figurino da série, observando a faixa vertical ao centro, onde a sua parcela inferior é sempre cinza e a superior é específica de cada título, tendo sido utilizada a cor vermelho-goiaba.
Ref.: JORGE, M.S.B.; SAMPAIO, H.A.C.; SILVA, M.G.C. da (orgs.). Teias teóricas e metodológicas da saúde coletiva: saberes e práticas. Fortaleza: EdUECE, 2004. 251p.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O QUE É ESPOSA?
Uma revista inglesa promoveu um concurso para premiar a melhor definição de "esposa". Olhe o texto ganhador...
"Esposa é aquela pessoa amiga e companheira, que está sempre ali, a seu lado, para ajudá-lo a resolver os grandes problemas que você não os teria se fosse solteiro."
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
"Esposa é aquela pessoa amiga e companheira, que está sempre ali, a seu lado, para ajudá-lo a resolver os grandes problemas que você não os teria se fosse solteiro."
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
domingo, 3 de outubro de 2010
VICIADO...
UM VICIADO EM TRABALHO NÃO TEM:
01 - Quarto...... Tem escritório!
02 - Amigos...... Tem contatos!
03 - Vida........Tem carreira!
04 - Sonhos...... Tem projetos!
05 - Encontros... Tem reuniões!
06 - Toma cerveja..... Toma decisões!
07 - Faz sexo....... Descarrega o stress!
08 - Navega na Internet... Faz pesquisas!
09 - Domingo..... Tem hora-extra!
10 - Por último, fique tranqüilo:
Um Viciado em Trabalho não fica lendo esses e- mails... Ele Trabalha!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
01 - Quarto...... Tem escritório!
02 - Amigos...... Tem contatos!
03 - Vida........Tem carreira!
04 - Sonhos...... Tem projetos!
05 - Encontros... Tem reuniões!
06 - Toma cerveja..... Toma decisões!
07 - Faz sexo....... Descarrega o stress!
08 - Navega na Internet... Faz pesquisas!
09 - Domingo..... Tem hora-extra!
10 - Por último, fique tranqüilo:
Um Viciado em Trabalho não fica lendo esses e- mails... Ele Trabalha!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
PRÊMIO IgNOBEL - 1998
Engenharia de Segurança - Concedido a Troy Hurtubise, de North Bay, Ontario, por desenvolver e testar pessoalmente uma roupa que é à prova de ursos pardos.
Biologia - Concedido a Peter Fong do Gettysburg College, Gettysburg, Pennsylvania, por contribuir para a felicidade de mexilhões dando-lhes Prozac.
Paz - Concedido ao Primeiro Ministro da Índia, Shri Atal Bihari Vaipayee, e ao Primeiro Ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, por suas agressivamente pacíficas explosões de bombas atômicas.
Química - Concedido a Jacques Benveniste da França, por sua homeopática descoberta que não apenas a água tem memória, mas que a informação pode ser transmitida pelas linhas telefônicas e pela Internet.
Educação Científica - Concedido a Dolores Krieger, Professora Emérita, New York University, por demonstrar os méritos do toque terapêutico, um método no qual enfermeiras manipulam a energia de campos de pacientes doentes por cuidadosamente evitar contato físico com eles.
Estatística - Concedido a Jerald Bain do Mt. Sinai Hospital em Toronto e Kerry Siminoski da University of Alberta, por seu cuidadosamente medido estudo, "A Relação entre Altura, Comprimento Peniano e o Tamanho do Pé" ("The Relationship Among Height, Penile Length, and Foot Size.").
Física - Concedido a Deepak Chopra, do The Chopra Center for Well Being, La Jolla, California, por sua interpretação única de física quântica em aplicações para a vida, liberdade, e a busca pela felicidade econômica.
Economia - Concedido a Richard Seed de Chicago por seus esforços em incentivar a economia mundial clonando a si mesmo e a outros seres humanos.
Medicina - Concedido ao paciente Y e a seus doutores, Caroline Mills, Meirion Llewelye, David Kelly, e Peter Holt, do Royal Gwent Hospital, em Newport, Wales, pelo relatório médico preventivo "A Man Who Pricked His Finger and Smelled Putrid for 5 Years." (Um homem que cutucou seus dedos e cheirou pútrido por cinco anos).
Literatura - Concedido à Dra. Mara Sidoli, de Washington, DC, por seu iluminante artigo, "Farting as a Defence Against Unspeakable Dread."(Peidando como defesa contra um mau impronunciável).
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel
Biologia - Concedido a Peter Fong do Gettysburg College, Gettysburg, Pennsylvania, por contribuir para a felicidade de mexilhões dando-lhes Prozac.
Paz - Concedido ao Primeiro Ministro da Índia, Shri Atal Bihari Vaipayee, e ao Primeiro Ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, por suas agressivamente pacíficas explosões de bombas atômicas.
Química - Concedido a Jacques Benveniste da França, por sua homeopática descoberta que não apenas a água tem memória, mas que a informação pode ser transmitida pelas linhas telefônicas e pela Internet.
Educação Científica - Concedido a Dolores Krieger, Professora Emérita, New York University, por demonstrar os méritos do toque terapêutico, um método no qual enfermeiras manipulam a energia de campos de pacientes doentes por cuidadosamente evitar contato físico com eles.
Estatística - Concedido a Jerald Bain do Mt. Sinai Hospital em Toronto e Kerry Siminoski da University of Alberta, por seu cuidadosamente medido estudo, "A Relação entre Altura, Comprimento Peniano e o Tamanho do Pé" ("The Relationship Among Height, Penile Length, and Foot Size.").
Física - Concedido a Deepak Chopra, do The Chopra Center for Well Being, La Jolla, California, por sua interpretação única de física quântica em aplicações para a vida, liberdade, e a busca pela felicidade econômica.
Economia - Concedido a Richard Seed de Chicago por seus esforços em incentivar a economia mundial clonando a si mesmo e a outros seres humanos.
Medicina - Concedido ao paciente Y e a seus doutores, Caroline Mills, Meirion Llewelye, David Kelly, e Peter Holt, do Royal Gwent Hospital, em Newport, Wales, pelo relatório médico preventivo "A Man Who Pricked His Finger and Smelled Putrid for 5 Years." (Um homem que cutucou seus dedos e cheirou pútrido por cinco anos).
Literatura - Concedido à Dra. Mara Sidoli, de Washington, DC, por seu iluminante artigo, "Farting as a Defence Against Unspeakable Dread."(Peidando como defesa contra um mau impronunciável).
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel