Adísia Sá (*)
A comunidade universitária da Universidade Estadual do Ceará (Uece), compreendendo professores, estudantes e funcionários, acaba de realizar mais uma eleição para escolha de seu novo reitor. Pertencendo à instituição (aluna, professora) antes de ser criada, sou também fundadora e, como tal, me encho de justificada euforia (para não dizer “orgulho”) pela caminhada da instituição, dos primeiros momentos aos atuais.
Como ex-aluna e professora, celebrar a chegada de um novo reitor é motivo de satisfação, orgulho e expectativa.
Foi eleita a lista tríplice para escolha, pelo governador, do novo gestor da instituição. Dos três candidatos, um eu conheço de perto e de longa data: o professor Jackson Sampaio. Fez parte, quando mais jovem, de grupos de talentosos moços universitários voltados para a Literatura e a Filosofia. Daí a minha aproximação com Jackson: ele era o líder dos que frequentavam a sua casa. Ali todos se irmanavam, inclusive seu jovens filhos e a esposa, incansável, a servir café, refrigerantes, biscoitos e doces que nós, sem muita parcimônia, regalávamos gulosamente, entre risos e tiradas inteligentes.
Do grupo saíram brilhantes profissionais, alguns já grisalhos, de posição firmada em seus ramos profissionais, mas cheios daquela vivacidade própria dos espíritos criativos e engajados em postulados científicos, filosóficos e ideológicos.
Cada um de nós seguiu seu caminho e eis que agora surge Jackson na lista tríplice para escolha de reitor da Uece. Não desmereço os outros dois, em absoluto, mas torço, e como torço, para a escolha cair em Jackson: não será um novo dirigente da Universidade Estadual, mas um reitor – com todas as letras. Não sou de sair do meu casulo, mas à posse do Jackson (benza a Deus) estarei na primeira fila: “é isso, doutor, você merece”.
(*) Jornalista.
Publicado In: O Povo, Opinião, de 15/05/12.
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