sexta-feira, 12 de outubro de 2012

No bolo servido por Quincas, a 1ª fatia causou indigestão


Joaquim “Batman” (Quincas) Barbosa
Precisão. Contundência. Fatos irrefutáveis.
Estas foram as características da primeira fatia do bolo do MENSALÃO DO LULLA servida por Joaquim Barbosa aos convivas, compulsoriamente escalados para o julgamento dos 40 LADRÕES DE LULLA.
Diz-se, nos bastidores, que até o arredio Lewandowski, que havia se preparado para desmontar o relatório de Quincas, já começa a mudar de ideia em virtude da exposição feita por Quincas e pela precisa concatenação entre o roubo do dinheiro público, as armações conjuntas de todas as defesas e as provas irrefutáveis dos crimes que foram cometidos pelos 40 LADRÕES DE LULLA, então gerenciados pelo guerrilheiro das sombras.
Este, receberá a última fatia do imenso bolo de roubalheiras cometidas pelos meliantes.
Já se nota, entre os ministros, uma sutil mudança de posições.
Até mesmo a rebeldia de Marco Aurélio vai se transformando naquilo que deveria ser o ambiente de uma Suprema Corte onde a discordância pode sim ser veemente, sem, no entanto, ser de baixo nível.
Ao separar em duas partes, partes do inúmeros roubos cometidos, Quincas caracterizou, de forma efetiva provou que:
1) João Paulo meteu a mão na grana da câmara para beneficiar o laranja do MENSALÃO DO LULLA.
2) Pizzolato meteu a mão na grana que pertencia ao BANCO DO BRASIL para, também ele, beneficiar o laranja do MENSALÃO DO LULLA.
O fatos estão perfeitamente encadeados e no meio deles o mesmo personagem: MARCOS VALÉRIO e suas agências de publicidade, caracterizando, a princípio, a formação de quadrilha. O que será discutido por Quincas somente ao final de sua exposição.
Ao revirar os esgotos usados pela quadrilha para escoar a grana pública roubada com a parcimoniosa cumplicidade de Valério, Quincas esmiuçou os 73 milhões desviados da Visanet. Depois, os 2.9 milhões desviados por João Paulo. Ambos estacionados nas contas ou da DNA ou da Graffiti de Valério.
Quincas está, de forma gradativa e conclusiva, montando um tremendo quebra-cabeças onde personagens, fatos, roubos e mentiras terão que escoar pela estreita saída do funil da justiça.
Não é à toa que mudou também o clima entre os acusados.
Muitos julgavam que seriam inocentados, hoje não estão mais com tanta certeza assim.
Reflexo de que algo está mudando é a escassez de recursos que se verifica nos partidos, de uma forma geral, mas principalmente no partido-quadrilha e também a possibilidade de reduzidíssimo número de eleitos pela quadrilha nas principais capitais do país.
A visibilidade do julgamento do MENSALÃO DO LULLA está fazendo um bem danado ao país. Muitos apostavam que a dupla Carminha/Nina e a transmissão da Olimpíadas tiraria o foco do julgamento que pode ser denominado como o julgamento do século.
Em tudo isso fica patente que é a DEMOCRACIA quem está vencendo a guerra contra um bando de vagabundos que, sob o pretexto da luta social, optaram pela guerra em busca do roubo descarado de dinheiro público. E a estratégia adotada pelo relator, Ministro Joaquim Barbosa, transforma o primeiro negro a envergar a toga de Magistrado Superior, na figura de um verdadeiro arauto da manutenção dos princípios democráticos que regem uma nação justa, séria e que premia os honestos com a mesma justiça que pune os bandidos.
Parabéns Ministro.
O Brasil lhe deve esta.
Fonte: Site gentedecente.com.br/. Postado por Manuel Santos em 21/08/12.

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