O escritor Wolfgang von
Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua
casa uma escrivaninha alta.
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém os
tirasse do lugar.
Gilberto Freyre nunca
manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as
obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem
e Progresso, de 703 páginas.
Euclides da Cunha,
Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela
construção de uma ponte em
São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para
ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu.
Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou
a carreira de engenheiro.
Machado de Assis,
nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas.
Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria
de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi
acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua
frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem
poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.
Graciliano Ramos era
ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os
ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na
igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia
ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou
transtornos: casou logo no religioso.
Fonte: Circulando por e-mail (internet).
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