sábado, 5 de abril de 2014

TRAPAÇAS ACADÊMICAS III



6) Em fevereiro de 2013, a então ministra de Educação da Alemanha, Annette Schavan, renunciou ao cargo depois de ter perdido o título de doutora pela Universidade de Dusseldorf. Segundo a universidade, Schavan copiou partes de sua tese "sistematicamente e intencionalmente" e agiu com "intenção de enganar". O trabalho foi apresentado em 1980 e, segundo avaliadores, trazia citações sem fazer as referências de maneira adequada. Isso é algo que, pelo menos a ministra da Educação, deveria saber
7) Antes da ministra da Educação Schavan, o caso que mais chamou a atenção entre políticos alemães plagiadores ocorreu em 2011, com o então ministro da Defesa Karl-Theodor zu Guttenberg. Muito popular na época, ele era cotado para ser candidato a chefe de governo alemão, no entanto, as suspeitas de plágio acabaram com seus planos. Ele foi obrigado a renunciar porque a universidade concluiu que ele copiou páginas de outros trabalhos para seu doutorado. Ele perdeu o título, mas ganhou dois apelidos: o de "Barão copia-cola" e "Barão von Googleberg"
8) A Hungria também tem um político no rol de plagiadores. Em 2012, o chefe do Estado húngaro, Pál Schmitt, renunciou ao cargo após ter sido considerado suspeito de plágio. Schmitt foi acusado de copiar em 180 das 215 páginas de seu trabalho, apresentado em 1992. Schmitt traduziu o texto em francês de outro autor. Ousado, não? A imprensa não perdoou, e Schmitt ganhou uma capa da revista Magyar Narancs com direito a nariz de palhaço.
Fonte: UOL Notícias. Março/2014.

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