Por Affonso Taboza (*)
O Plano Real, concebido no curto governo Itamar
Franco, trouxe ao País mais que alento, trouxe imensa euforia.
Quem quiser
aprender visite o Brasil moribundo e veja como dona Dilma e seu PT estão
acabando de matá-lo a cacetadas.
Por exiguidade de
espaço, nem vou bordejar entre ilhas de tristeza, como a decadência moral que
nos aflige, o desmantelamento de crenças e costumes, o aplauso e incentivo a
comportamentos e práticas que nos repugnam, a complacência ante a criminalidade
exacerbada, ou as maquinações diabólicas do Foro de São Paulo. Este último, uma
criação da dupla Lula-Fidel para a comunização lenta e gradual da América
Latina, em plena efervescência no governo da “presidenta”.
Vou me ater apenas
ao desmantelamento da economia, pilar principal da edificação do País.
Em crises
anteriores, costumavam os economistas afirmar que os fundamentos da economia
estavam sólidos. Hoje estão falidos. O Plano Real, concebido no curto governo
Itamar Franco, trouxe ao País mais que alento, trouxe imensa euforia. Vimos uma
hiperinflação crônica, resistente a toda sorte de remédios, despencar para as
proximidades de zero. Um feito inacreditável, quase mágico, de um grupo de
jovens economistas talentosos, que a nação passou a reverenciar. Para garantir
o sucesso do plano, o governo de então adotou providências saneadoras, como a
Lei de Responsabilidade Fiscal, que limitava os gastos dos governos nos três
níveis, e a privatização dos bancos estaduais, fonte da qual se socorriam os
estados para gastos inflacionários; e partindo do conceito de que dinheiro é
mercadoria, deixou o dólar flutuar livremente até encontrar o seu real valor.
Com base nesses
pilares, a economia se estabilizou, e o País passou a crescer, permitindo-nos
sonhar. Veio então a loucura petista e desmantelou essa estrutura construída
com muito sacrifício e grande dose de inteligência. Decisões de política
econômica de cunho populista, roubalheira institucionalizada nas estatais e
superfaturamento de obras em ministérios para financiar seu projeto de poder,
financiamentos sem retorno de bilhões de dólares a países bolivarianos e
ditaduras “amigas”, desrespeito flagrante à Lei de Responsabilidade Fiscal,
todo esse conjunto de cacetadas nocauteou o País.
E eis que vêm os
dois coautores do crime: ela, fingindo que governa, “fazendo o diabo” para se
manter na cadeira presidencial; e, pior de tudo: com o apoio insensato de
“representantes” do povo que, encastelados em seus mandatos mal conquistados,
de costas para a Nação, só representam seus próprios interesses; e ele, o
mentor do desastre, com cara de santo injustiçado, sem escrúpulo, de olho nas
eleições de 2018. Triste país!
Deus que se apiede
de nós!
(*) Membro efetivo do Instituto do Ceará –
Histórico, Geográfico e Antropológico.
Fonte: Publicado In: O
Povo. Fortaleza, 14/04/2016. Opinião. p.11.
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