sábado, 21 de maio de 2016

FOLCLORE POLÍTICO II



Burrice e engenharia
Era uma vez... Viajando pelo interior de Minas, o arquiteto Marcos Vasconcelos encontrou um grupo de trabalhadores abrindo uma estrada:
- Esta estrada vai até onde?
- Muito longe, muito longe, doutor. Atravessa o vale, retorce na beirada da serra, quebra pela esquerda, retoma pela direita, desemboca em frente, e vai indo, vai indo, até chegar a Ponte Nova, passando pelos baixios e cabeceiras.
- Vocês têm engenheiro, arquiteto, teodolito, instrumentos de medição?
- Num tem não, doutor. Nós tem um burro, que nós manda ir andando, andando. Por onde ele for, aí é o melhor caminho. Nós vai picando, picando.
- E quando não tem burro?
- Aí não tem jeito, doutor; nós chama um engenheiro mesmo.
O arquiteto seguiu adiante filosofando sobre as artes da burrice e da engenharia.
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT marketing comunicação).

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