Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Tentaremos mostrar
neste pequeno espaço, apesar das dificuldades, dentro do possível, sem a
utilização de fórmulas matemáticas e de gráficos ilustrativos o conceito básico
de elasticidade na Economia. Usado muito no estudo da demanda de um produto, os
formuladores de políticas utilizam também em vários outros assuntos. Por
exemplo, renda, oferta, taxa de câmbio (exportações, importações e movimento de
capitais), taxa de juros (poupança e investimento), etc. Elasticidade, a rigor,
é o tamanho do impacto que a modificação em uma variável pode afetar outra,
"coeteris paribus”. O melhor sinônimo de elasticidade é
sensibilidade, pois uma variável elástica (maior que 1) reage a mudanças de
outras variáveis; já a inelástica (menor que 1) pouco responde.
Respectivamente, exemplificando, “filet mignon” (demanda elástica) e sal de
cozinha (demanda inelástica), ao se analisar a elasticidade preço da demanda.
Ademais, a representação gráfica da curva de demanda, no sistema cartesiano, no
1º quadrante, é descensional da esquerda para a direita, estando os preços no
eixo das ordenadas (vertical) e as quantidades no eixo das abscissas (horizontal).
Podemos citar fatores determinantes que influenciam a procura de um bem em
razão de uma variação no seu preço. Eis alguns: essencialidade, concorrência
(monopólio, duopólio e oligopólio), crédito, política tributária, etc. Diante
do exposto desejamos ressaltar a importância do conceito de elasticidade, em
vários assuntos econômicos, com vistas à definição de uma política de
equilíbrio geral.
P.S. - É bem melhor
escrever e ler poemas do que temas de Economia.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte:
Diário do Nordeste, Ideias. 28/11/2016.
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