sábado, 30 de setembro de 2017

Mais “Máximas e Mínimas” do Barão de Itararé! I


Apparício Torelly, (o "Barão de Itararé), que também usou o pseudônimo de “Apporelly”, era gaúcho de Rio Grande, nascido em 29/01/1895. Estudou medicina, sem chegar a terminar o curso, e já era conhecido quando veio para o Rio fazer parte do jornal O Globo, e depois de A Manhã, de Mário Rodrigues, um temido e desabusado panfletário. Logo depois lançou um jornal autônomo, com o nome de “A Manha”. Teve tanto sucesso que seu jornal sobreviveu ao que parodiava. Editou, também, o “Almanhaque — o Almanaque d'A Manha”. Faleceu no Rio de Janeiro em 27/11/71. O “herói de dois séculos”, como se intitulava, é um dos maiores nomes do humorismo nacional.
1. Deus dá peneira a quem não tem farinha.
2. Testamento de pobre se escreve na unha.
3. Tempo é dinheiro. Vamos, então, fazer a experiência de pagar as nossas dívidas com o tempo.
4. Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.
5. O fígado faz muito mal à bebida.
6. O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
Fonte: Extraído do livro “Máximas e Mínimas do Barão de Itararé”. Rio de Janeiro: Record, 1985. (Coletânea organizada por Afonso Félix de Sousa).

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