Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Observando-se o
pensamento de filósofos clássicos, neoclássicos e modernos, nota-se uma
preocupação com a verdade e a existência. Por isso, muitos deles foram
formadores de Escolas que serviram e ainda servem de orientação às pessoas e,
principalmente, às lideranças. Apesar das controvérsias, todos buscaram formas
para justificar, de acordo com suas teses e convicções, o sentido da vida, da
moral, da ética, da justiça, etc. Ademais, sempre é importante entender que a política
é dinâmica, conforme o Estado e Governo, já a ética é permanente. Diante desta
linha de raciocínio, para reflexão do leitor, segue um poema/prosa intitulado “Opção”. Para exercer funções públicas é fundamental: pensar no povo e
não no poder; defender a liberdade; cumprir as Leis; definir as diretrizes
básicas; executar as políticas prioritárias; evitar a corrupção e a demagogia;
fugir da fisiologia e do tráfico de influência; ouvir as verdadeiras e sinceras
avaliações; desprezar os gananciosos e aduladores; buscar a paz e a justiça;
aplicar com honestidade o dinheiro público; beneficiar a população e não os
áulicos; estimular, com destaque, a educação; condenar qualquer discriminação;
obedecer a consciência crítica; ler mais os poetas e menos os “marqueteiros”.//
Será uma utopia? Espero que não. Na democracia o povo vigia. Para o bem da
nação. Assim, o povo deve preservar os princípios democráticos, baseados num
sistema de instituições construídas na expectativa de garantir a
representatividade e a legalidade das decisões políticas. Vale lembrar Luther
King; “O que me preocupa não
é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 16/6/2017.
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