Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Amigas e amigos. Existem três eixos fundamentais (político,
social e econômico) que servem de apoio ao progresso de um Estado democrático. De
nada adianta um País ser forte do ponto de vista econômico e sua população viver
em condições precárias e sem liberdade política. Dentro desta linha de
raciocínio, seria fundamental alcançar a cooperação entre governo, sociedade e
setores empresariais e trabalhistas, para que ocorra um desenvolvimento
responsável, integrado e sustentável. Particularmente, no caso brasileiro, é
urgente a necessidade de programas e ações estruturantes que promovam e consolidem
os direitos e obrigações da população. Por sua vez, sem crescimento econômico,
não há de que se falar em geração de renda ou de empregos, e nem de melhorias
que repercutam significativamente na vida do cidadão, seja quanto à educação, à
saúde ou a quaisquer outros temas que o afeta diretamente. A busca da
estabilidade macroeconômica e da eliminação da corrupção são vitais para a
retomada do desenvolvimento. Ao Brasil será impossível destacar-se em meio as
economias avançadas, se mantidas a miséria e a exclusão social de que somos
testemunhas. O desenvolvimento precisa ser integral, abrangendo todas as áreas,
ou seja, visando o bem-estar da coletividade e o equilíbrio ambiental. Nada do
que foi dito pode ter resultados concretos, sem o envolvimento de toda a
sociedade brasileira. Deseja-se que o engajamento se dê de forma crítica e
atuante, garantindo a transformação de nossa realidade. Assim, estaremos
participando de transformações esperadas, respeitando-se o regime democrático e
a liberdade que lhe é intrínseca. Saudações.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 8/6/2018.
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