Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
A vida é um dom de Deus. A forma de agradecermos é mediante a
solidariedade para com o próximo. Fazendo este feliz, com certeza, encontramos
a nossa verdadeira felicidade. De um lado, procurando ajudá-lo nos momentos de
dificuldades e, de outro, abraçando-o, sem inveja, com sinceridade e alegria
nas ocasiões exitosas. Tal comportamento permite o florescimento do amor. Assim
disse Goethe, “O mais belo estado da vida é
a dependência livre e voluntária: e como seria ela possível sem amor?” Conforme esta linha de raciocínio, tomamos a liberdade
de apresentar ao leitor, para reflexão, de nossa autoria, um soneto (Sentido da
Vida) e um poema (Sugestão) com quatro estrofes, tendo três versos cada uma.
“Sentido da Vida”: 1. A solidão cresce, Poucos estão a pensar, Não existe
entendimento, O amor desaparece./ 2. A verdade está escondida, Irmã gêmea da
virtude, Diminui o interesse na vida, Daqueles sem atitude./ 3. Faltam bons
sentimentos, A inveja se fortalece, O orgulho impede o pensamento./ 4.Quanta
dor, quanta tristeza, Não se busca o sentido da vida, Mas, a vida sem sentido.
“Sugestão”: 1. Abra a janela do seu coração, Veja o próximo com afeto, Não lhe
negue o perdão./ 2. Busque o sentimento da solidariedade, Não procure a vaidade
e a ambição, Para encontrar a felicidade./ 3. Mergulhe no seu interior, Não
precisa chorar, mas sorrir, Como forma de reduzir a dor./ 4. Não fique de peito
vazio, Entregue-se ao SENHOR, A vida é bela quando existe amor. Convém lembrar,
por fim, frase de Santo Agostinho: “A medida do amor é amar sem medida” e um
conhecido proverbio latino: “Amor vincit
omnia” (O amor tudo vence).
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 20/7/2018.
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