Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
A imprensa, de um modo geral, vem mostrando
sistematicamente ao eleitor a importância do voto para que a população escolha
conscientemente os candidatos a cargos eletivos. Em última análise, as
reportagens mostram ser o voto a fase inicial do processo democrático. Dentro
desta linha de referência, os eleitores poderão tirar conclusões
significativas, tais como: não devem se levar por promessas vãs e utópicas;
devem considerar fundamentalmente os projetos dos candidatos e não as
encenações elaboradas por alguns "marketeiros" políticos; assim como
não se deixar enganar por determinados políticos que procuram comprar o voto,
diretamente ou utilizando-se de mecanismos escusos. Por outro lado, para se
realizar uma escolha adequada, acreditamos, conforme pensamento de vários
cientistas políticos, o eleitor precisa tomar por orientação três pontos
básicos: o passado do candidato, em todos os aspectos, identificando com
ênfase, a ética e os serviços já prestados à comunidade; a sua vida
profissional; bem como, suas propostas para conduzir o povo a melhores dias. É
importante observar, com a devida reserva, possíveis salvadores da pátria. A
valorização do voto, além de abranger o fortalecimento da democracia, preza
outros valores como a liberdade, a igualdade de oportunidades e a sinceridade.
As dificuldades numa democracia, mesmo frágil, não deverão nos desanimar. Os
desafios serão superados. Com justiça, busquemos o desenvolvimento político,
ético, econômico e social. Vote com consciência e participe. Que Deus nos
ilumine!
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 27/7/2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário