quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

IPREDE: orgulho do Ceará


Por Antônio Vasques (*)
Impossível não ficar emocionado após visita ao Iprede, instituição dedicada ao atendimento da primeira infância (crianças até 6 anos) e suas famílias. Este depoimento, baseado em textos retirados de sua home-page, relata nosso sentimento de orgulho cearense ao conhecer o trabalho desenvolvido pelo abnegado médico Sulivan Mota e equipe.
Fundado em 1986 como Instituto de Prevenção da Desnutrição e da Excepcionalidade, começou sua trajetória histórica em consonância com a necessidade de prevenir e tratar crianças com desnutrição infantil até a atualidade de investimento na primeira infância, passando a denominar-se Instituto da Primeira Infância.
Na década de 1980 no Estado do Ceará havia uma realidade onde apenas 100 crianças em cada mil nascidas tinham possibilidade de alcançar um ano de idade e onde 30% das crianças desnutridas tinham sequelas de crescimento. Passados os anos a situação mudou bastante, o índice de desnutrição infantil é residual, entre 6% e 7% e taxa de mortalidade abaixo de 20 por cada mil nascidos, provocando que a instituição evoluísse na sua missão.
O Instituto desenvolve programas, projetos e serviços em articulação com os diversos setores da sociedade, com fins públicos, foco na nutrição e desenvolvimento na primeira infância, bem como trabalha na geração e disseminação de conhecimentos técnico-científicos, em parceria com universidades de destaque mundial como Harvard, Quebec e USP.
Funcionando no bairro Cidade dos Funcionários em sede própria com mais de 5.000 m², durante o ano de 2017 foram realizados 19.188 atendimentos a crianças e seus familiares, com média mensal de 1.000 crianças. Os atendimentos estão distribuídos nos programas institucionais: Programa de Acolhimento e Atenção Psicossocial a Família, Programa de Desenvolvimento na Primeira Infância e Programa de Atenção a Mulher.
O Iprede impressiona pelo envolvimento de sua equipe com o objetivo de cuidar de nosso futuro. De nossas crianças. Por isso é motivo de orgulho para os cearenses que, como eu, tiveram a oportunidade de conhecer seu magnífico trabalho.
(*) Professor da Uece. Pós-Doutor em Educação.
Publicado. In: O Povo, Opinião, de 5/2/19. p.16.

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