domingo, 22 de setembro de 2019

A JUSTIÇA CARCOMIDA É O PIOR CÂNCER DE UMA SOCIEDADE


Por John Kirchhofer
Em 1971, ganhei um bolsa para estudar nos USA. Foi um seminário sobre desenvolvimento econômico na Harvard University.
Em um encontro com um professor, eu propus uma simples pergunta a ele. Qual o principal fator (citando apenas um), para explicar a diferença do desenvolvimento americano e o brasileiro, ao longo dos 500 anos de descobrimento de ambos países?
O então mestre sentenciou sem titubear: A justiça!
Explicou ele em poucas palavras: A sociedade só existe e se desenvolve fundamentada em suas leis e sua igualitária execução. A justiça é o solo onde se edifica uma nação e sua cidadania.
Se pétrea, permitirá o soerguimento de grandes nações. Se pantanosa, nada de grande poderá ser construído.
Passados quase 50 anos deste aprendizado, a explicação continua cristalina e sólida como um diamante.
Sem lei e justiça, não haverá uma grande nação.
Do pântano florescerão os "direitos adquiridos", a impunidades para os poderosos. Daí se multiplicarão as ervas daninhas da corrupção. Que por sua vez sugaram a seiva vital que deveria alimentar todas as folhas que compõem a sociedade.
Como resultado se abrirá o abismo da desigualdade. Este abismo gerará a violência e tensão social.
Neste ambiente de pura selvageria, os mais fortes esmagarão os mais fracos.
O resultado final: o pântano se tornará praticamente inabitável.
As riquezas fugiram sob as barbas gosmentas da justiça paquiderme para outras nações.
Os mais capazes renunciarão a cidadania em busca por terras onde a justiça garanta o mínimo desejado por todos: que a lei seja igual para todos.
Este é o fato presente e a verdade inegável do pântano chamado Brasil!
Minha geração foi se esgotando na idiota discussão entre esquerda e direita e ainda continua imbecilizada na disputa entre "nós e eles", criada pelo inculto Lula e o seu séquito.
Não enxergaram um palmo na frente do nariz da essência da democracia. Foram comprados com pixulecos, carros, sítios e apartamentos.
Não sei quantos jovens lerão este texto e terão a capacidade de interpretar e aprofundar a discussão.
Aos meus quase 70 anos, faço o que está ao meu pequeno alcance.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).

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