sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

FOLCLORE POLÍTICO XXVI


Era o ano de 2006. A campanha ao governo de Alagoas estava "fervendo". Um candidato muito conhecido no Estado pelas presepadas, cujo nome, por motivos óbvios aqui se omite, liderava as pesquisas. Era considerado imbatível. Último debate eleitoral na TV Gazeta. O apresentador passa a palavra ao mais que provável vencedor:
– Candidato, após esta intensa campanha eleitoral, o senhor tem 30 segundos para as considerações finais. Fique à vontade para falar.
O candidato jorrou:
– Povo de Alagoas, ontem eu tive um sonho. Neste sonho, Deus meu dizia: "doutor (fulano de tal), construa hospitais para o sofrido povo deste Estado".
A seguir, o apresentador passou a palavra ao outro candidato. Que usou a verve:
– Povo de Alagoas, quem sou eu para disputar uma eleição com um homem que Deus o trata por doutor? O candidato (fulano de tal) disse há pouco que falou com Deus e Deus disse: doutor fulano de tal. Ora, se Deus chama o meu adversário de doutor, reconheço que não posso fazer melhor do que ele. Vocês não acham que o adversário (fulano de tal) já se considera nomeado por Deus?
E foi assim que o candidato (fulano de tal), líder absoluto nas pesquisas, conheceu a derrota. Perdeu para a própria arrogância. (Historinha enviada por Manoel Pedrosa)
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

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