Princesas Isabel e Lady Diana
E eu pensando que desligado, na forma da lei, era
o "avoado" amigo Vangê - Evangelista. Conheci uma senhora acolá que
dá de dez a zero nele. Ela mesmo me contou alguns episódios, a começar pela
morte da Princesa Isabel. Uma sobrinha perguntou, despretensiosa, se a tia
fazia ideia do ano em que aquela que libertou os escravos no Brasil havia
morrido.
-
Como? Princesa Isabel bateu as botas? Não me digam uma coisa dessas?
- Morreu, tia! E faz tempo!
-
Olha só no que dá a gente parar de assistir ao Jornal Nacional! Meu Deus! E o
que levou ela a "bater com o rabo no canto da cerca" (morrer)?
- Eu lá sei!!!
- E
o viúvo, como recebeu a notícia?
- Fresque não, tia! Ele morreu também!
-
Também?!? E você me dá uma notícia dessas assim, sem uma preparação?!?
Vilauba confundiu a princesa Lady Diana com a
ex-mulher do Conde D'Eu.
A atriz autora
Conhecida por trocar as bolas, confunde nomes,
acontecimentos, datas, lugares. Certa feita, sabedora das confusões naturais da
tia, a mesma sobrinha perguntou qual o feminino de ator. Na bucha Vilauba
respondeu:
-
Atriz!
- Como é que é, tia? - espantou-se de
mentirinha a sobrinha, jogando mais lenha na fogueira da bagunça mental.
- É
não, mulher. O feminino de ator é "autora".
Sentindo-se ultrajada, vilipendiada, humilhada e
desconsertada, ela refaz a reposta.
- Eu
tava brincando, gente. O feminino de ator é "ateira"...
A metáfora e o Rei da Jovem Guarda
Viu o prefeito de Fortaleza em um evento e correu
para abraçá-lo, tirar fotos. Após a "escandilice" natural da fã com o
ídolo, despediu-se com os mais rasgados elogios: "Grande Roberto Carlos, o
senhor é o tipo da pessoa!". A tal sobrinha, ao lado, deu um toque:
"Roberto Carlos não, tia. É Roberto Cláudio!" Vilauba não perde a
pose.
-
Pois tem cara de Roberto Carlos. Ô homi lindo!
OBS.: Uma amiga com
câncer de colo do útero teve trocado o nome da fase em que a doença está
espalhada para além do local onde começou. Falou a uma conhecida que a dita
amiga "já estava com metáfora" (metástase).
Paralisia sexual
A melhor dela foi o diagnóstico médico do pai,
que trocou de nome e todo mundo se abriu. Só ela havia lido o que o
especialista havia escrito, ainda no hospital. Pesarosa da situação, e tendo
passado a vista no papel com muita pressa, corre pra dar a notícia em casa.
Ainda no portão, é indagada do vizinho Antônio o que tinha o pai. Ingênua, fala
bem explicado:
-
Paralisia sexual!
- Ah, isso aí faz tempo! - retrucou o
vizinho brincalhão, sabedor das marmotas "esquecitivas" de Vilauba.
Ele mesmo leu o diagnóstico em voz alta:
- Paralisia facial!
PS: Terminada a
alegre conversa nossa, a senhora se despede e eu me sento global:
- Até logo, seu Tarcísio Meira!
Fonte: O POVO, de 2/05/2019.
Coluna “Crônicas”, de Tarcísio Matos.
p.2.
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