sexta-feira, 10 de abril de 2020

FOLCLORE POLÍTICO XXXI


E assim nasceu o peru
Minhas homenagens aos leitores com a historinha do peru (que será servido neste Natal), enviada pelo amigo Eduardo Nascimento, que não perde a oportunidade para exercitar sua verve:
Há um conto japonês milenar que é mais ou menos assim: "Em uma planície, viviam um urubu e um pavão. Um dia, o pavão começou a expressar certa angústia:
- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar a minha incomparável beleza. Feliz é o urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.
O urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal; e ainda tenho que voar e ser visto por todos. Quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele pavão.
E aí as duas aves, pensando sobre suas conveniências e inconveniências, tiveram uma brilhante ideia: deveriam se juntar para realizar um cruzamento. O fruto que desse cruzamento surgiria seria uma ave esplendorosa, magnífica, um descendente que iria combinar o voo tão aerodinâmico do urubu com a graciosidade e elegância do pavão. Cruzaram-se. E daí... nasceu o peru! Que é feio pra cacete e não voa.
Moral da história, senhoras e senhores: se a coisa está ruim, não invente. Gambiarra não funciona.
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

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