Por José Carlos
Parente de Oliveira (*)
A indústria
farmacêutica e seus representantes em altos escalões de governos estão
decididos em fazer da Covid-19 um elo para um programa de vacinação permanente,
ao custo de vidas e nossos bolsos. As suas armas são subsídios a políticos,
lobistas e congressos médicos, assim como o financiamento de revistas
especializadas e um programa de desinformação levado a cabo pela grande mídia.
A vítima desta indústria é qualquer tratamento que seja barato e eficaz, porque
a ela interessa apenas uma nova vacina, mesmo que pouco eficaz e perigosa, mas
muito lucrativa.
Um exemplo de
tratamento barato e eficaz é a hidroxicloroquina (HC), azitromicina e zinco.
Todos esses compostos vêm prestando bons serviços com dezenas de anos de
registros de eficiência e segurança. Contudo, essa indústria capitaneou uma
campanha de difamação com o suporte de revistas médicas: um artigo publicado
percorreu uma penosa caminhada que durou de muitos meses a anos. Entretanto, os
artigos que mostravam maus resultados com a HC foram recebidos, aceitos e
publicados em tempo recorde e em todos a HC foi utilizada na fase aguda da
doença e não em sua fase inicial.
Ser contra um tratamento
barato e eficaz para vender uma solução tardia e cara, enquanto vidas são
perdidas por desinformação ou por negar o tratamento barato, não é uma questão
mercadológica e de "ciência", mas crimes premeditados. Muitos dirão
que se trata de acusação séria, mas a grande indústria farmacêutica desde há
muito deixou claro que para ela o lucro "salva" vidas. Na década de
1980, algo semelhante ocorreu por causa do surto de HIV e aids. Naquela época o
barulho da grande mídia foi proporcionalmente maior que o atual e pode ser
resumido em uma frase: Todos morrerão de aids! Mas, como que por um milagre, os
governos e a indústria farmacêutica acordaram o preço do "coquetel
salvador", a ser ingerido em caríssimas doses por toda a vida, e a aids
perdeu o status de dizimadora da humanidade para se tornar mais uma doença
muito lucrativa.
Eis porque
"rios de dinheiro" estão sendo gastos na busca de uma vacina para a
Covid-19, e não no aprimoramento de tratamentos baratos e eficazes.
(*) Físico. Professor da UFC e conselheiro do
Conselho Estadual de Educação do Ceará.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 19/5/20. p.16.
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