Nesses
tempos em que o nome de Deus é invocado em vão, abro a coluna com o senhor dos
Céus.
Eu e Deus
O
“causo” ocorreu em Conchas/SP. Era a audiência de um processo – requerimento do
Benefício Assistencial ao Idoso para um senhor alto, velho, magro, negro,
humilde e muito simpático, tipo folclórico da cidade. Antes da audiência, o
advogado lembrou ao seu cliente para afirmar perante o juiz morar sozinho e não
ter renda para manter a subsistência. Nisso residiria o sucesso da causa. Na
audiência, veio a pergunta:
– O
senhor mora sozinho?
– Não!
Respondeu ele (o advogado sentiu que a coisa ia degringolar).
– Hum,
não? Então, com quem o senhor mora?
– Eu e
Deus, respondeu o matreiro velhinho.
O advogado
tomou um baita susto. Mas a causa foi ganha. O juiz considerou procedente a
ação. (Historinha enviada por Éder Caram e contada pelo pai dele).
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
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