A coluna
abre com a verve dos Albuquerque.
“Xecape” do
Carlucho
Despachado,
bom de lábia, ar brejeiro, dono de fazendas, Carlucho Albuquerque aproveitou a
viagem ao Recife para matar saudades. Assistiria ao desfile de maracatus e
visitaria o velho museu para apreciar a decoreba que os meninos de Olinda fazem
sobre a saga de sua família, os Albuquerque, aberta por Matias de Albuquerque,
1595/1647.
Depois
do lazer, Carlucho foi ao médico fazer um exame geral. O médico começa:
– O
senhor está em muito boa forma para 40 anos.
– E eu
disse ter 40 anos?
–
Quantos anos o senhor tem?
– Fiz 58
em maio que passou.
– Puxa!
E quantos anos tinha seu pai quando morreu?
– E eu
disse que meu pai morreu?
– Oh,
desculpe! Quantos anos tem seu pai?
– O veio
tem 82.
– 82?
Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?
– E eu
disse que ele morreu?
– Sinto
muito. E quantos anos ele tem?
– 103, e
anda de bicicleta até hoje.
– Fico
feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de quê?
– E eu
disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana que vem.
– Agora
já é demais! Por que um homem de 124 anos iria querer casar?
– E eu
disse que ele queria se casar? Queria nada, mas ele engravidou a moça, coitada.
(Historinha
que dá conta da tradição dos Albuquerque de Pernambuco).
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
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