sexta-feira, 1 de julho de 2022

FOLCLORE POLÍTICO LXXIX: Porandubas Políticas 635

A coluna abre com a verve dos Albuquerque.

“Xecape” do Carlucho

Despachado, bom de lábia, ar brejeiro, dono de fazendas, Carlucho Albuquerque aproveitou a viagem ao Recife para matar saudades. Assistiria ao desfile de maracatus e visitaria o velho museu para apreciar a decoreba que os meninos de Olinda fazem sobre a saga de sua família, os Albuquerque, aberta por Matias de Albuquerque, 1595/1647.

Depois do lazer, Carlucho foi ao médico fazer um exame geral. O médico começa:

– O senhor está em muito boa forma para 40 anos.

– E eu disse ter 40 anos?

– Quantos anos o senhor tem?

– Fiz 58 em maio que passou.

– Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?

– E eu disse que meu pai morreu?

– Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?

– O veio tem 82.

– 82? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?

– E eu disse que ele morreu?

– Sinto muito. E quantos anos ele tem?

– 103, e anda de bicicleta até hoje.

– Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de quê?

– E eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana que vem.

– Agora já é demais! Por que um homem de 124 anos iria querer casar?

– E eu disse que ele queria se casar? Queria nada, mas ele engravidou a moça, coitada.

(Historinha que dá conta da tradição dos Albuquerque de Pernambuco).

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

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