sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

FOLCLORE POLÍTICO XCVI: Porandubas Políticas 598

Abro a coluna com uma historinha que revela uma faceta da malandragem em nossos Trópicos.

Retrato do Brasil

O advogado viajava de carro por uma BR quando um tatu atravessou na frente do carro. O motorista não teve dúvidas. Parou e pegou o bichinho, colocando-o no porta-malas. Adiante, defrontou-se com uma blitz da Polícia Federal. Pediram os documentos. Os policiais mandaram o advogado descer do carro e abrir o porta-malas.

O policial viu o tatu.

– Cara, você é louco? Esse é um animal selvagem; isso vai te dar cana. Você tá frito!

O advogado entristeceu a cara:

– Bem, amigo, esse tatu é meu. Meu bichinho de estimação. Tá comigo desde novinho. Se você soltá-lo, ele corre, mas volta ao ouvir o meu chamado. Dou dois assobios e ele vem correndo pro meu lado. É treinado.

O policial:

– ah, ah, ah, duvido!

– Quer ver? Solta ele pra você ver que não estou mentindo, respondeu o advogado.

O policial pegou o tatu, soltou-o no chão e o tatu correu pro mato.

– Agora, chama o tatu de volta.

E o advogado:

– Que tatu?

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

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