Abro a
coluna com uma historinha que revela uma faceta da malandragem em nossos
Trópicos.
Retrato do Brasil
O
advogado viajava de carro por uma BR quando um tatu atravessou na frente do
carro. O motorista não teve dúvidas. Parou e pegou o bichinho, colocando-o no
porta-malas. Adiante, defrontou-se com uma blitz da Polícia Federal. Pediram os
documentos. Os policiais mandaram o advogado descer do carro e abrir o
porta-malas.
O
policial viu o tatu.
– Cara,
você é louco? Esse é um animal selvagem; isso vai te dar cana. Você tá frito!
O advogado
entristeceu a cara:
– Bem,
amigo, esse tatu é meu. Meu bichinho de estimação. Tá comigo desde novinho. Se
você soltá-lo, ele corre, mas volta ao ouvir o meu chamado. Dou dois assobios e
ele vem correndo pro meu lado. É treinado.
O
policial:
– ah,
ah, ah, duvido!
– Quer
ver? Solta ele pra você ver que não estou mentindo, respondeu o advogado.
O
policial pegou o tatu, soltou-o no chão e o tatu correu pro mato.
– Agora,
chama o tatu de volta.
E o
advogado:
– Que
tatu?
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
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