9) O Brasil também já misturou política e plágio acadêmico.
Em reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo em fevereiro de 2012, foi
noticiado que o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) usou teses
praticamente idênticas para concluir dois mestrados, o que é chamado de
autoplágio. Chalita obteve o título de mestre em ciências sociais em 1994, e,
em 1997, o título de mestre em direito, ambos na PUC-SP. Segundo o jornal,
"cerca de 75% da segunda tese é uma reprodução da primeira. Os dois
capítulos principais, além da conclusão do trabalho, são idênticos". A
instituição e o deputado, no entanto, não viram irregularidades nos trabalhos.
10) Em 2013, um professor espanhol foi condenado pelo
Supremo Tribunal a indenizar sua ex-aluna por ter copiado trechos da tese de
doutorado dela em seu livro. Francisco Alonso (foto) perdeu o cargo de
professor na Universidade de Murcia, onde lecionava, e ainda foi obrigado a
pagar uma indenização de 5.000 euros pelo plágio, além de pagar os gastos do
processo.
11) Um dos casos mais famosos na área científica é o do
sul-coreano Hwang Woo-Suk, referência no estudo de células-tronco. Em 2004 e
2005, ele publicou dois artigos na revista Science sobre clonagem de embriões
humanos, em parceria com o norte-americano Gerald Schatten. Em 2006, a Universidade
Nacional de Seul informou que os resultados das pesquisas haviam sido
fraudados. Uma das descobertas apontava que, embora tivesse anunciado a
realização de 11 linhagens de células-tronco embrionárias, comprovou-se que
apenas duas foram feitas, e suas imagens reproduzidas até somarem 11.
Fonte: UOL Notícias. Março/2014.
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