segunda-feira, 7 de abril de 2014

TRAPAÇAS ACADÊMICAS V



12) Na Espanha, o caso mais recente entre pesquisadores é de 2011. Em dezembro daquele ano, o CSIC (Conselho Superior de Investigações Científicas) denunciou o pesquisador Jésus Ángel Lemus, veterinário contratado pela Estação Biológica, em Sevilha, por considerar que as pesquisas feitas por ele continham dados alterados e inventados. 24 dos seus 36 trabalhos foram classificados como suspeitos, seja pela inconsistência das informações ou pela negativa dos que ele alegava terem contribuído para os estudos. O caso ainda está na Justiça
13) Em outubro deste ano, um advogado foi condenado pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a pagar R$ 15 mil de indenização a uma ex-estudante por plágio em uma dissertação de mestrado. A dissertação plagiada, com tema da paternidade socioafetiva, havia sido apresentada no curso de direito da PUC-RS, em 2003. Em 2007, o advogado apresentou sua tese, que teve os trechos reconhecidos por um dos professores avaliadores. Além da indenização pela cópia parcial, o advogado terá que publicar uma nova versão do trabalho acrescentando o nome da ex-estudante como autora da tese.
14) Em 1997, um caso entrou para a história dos plágios na Inglaterra. O estudante Richard Belcher, 15, venceu um concurso de redações políticas, na categoria entre 13 e 15 anos, promovido pelo jornal The Guardian, plagiando palavra por palavra uma coluna publicada na revista The Economist, no ano anterior, de autoria de David Lipsey. A fraude foi descoberta quando o texto de Belcher foi publicado no jornal britânico, como vencedor do concurso. Ele teve que devolver o prêmio de 200 libras e se desculpou dizendo que não sabia que The Economist era uma revista tão lida?
Fonte: UOL Notícias. Março/2014.

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