Edilson Azim Sarriune (*)
A profissão de
economista se destaca pelas atividades exercidas na esfera privada e pública em
todos os segmentos.
Regulamentada em 13 de agosto de
1951, por meio da Lei 1411/1951, foi oficializada a profissão de economista no
Brasil, instituído o Conselho Federal de Economia (Cofecon), possibilitando
condições legais ao exercício da atividade, com a função de orientar,
disciplinar e promover a profissão, credenciando o profissional inscrito nos
Corecons, órgãos responsáveis pela valorização, registro e fiscalização do
exercício profissional da categoria dos economistas. A partir dessa data, o Dia
do Economista é comemorado no dia 13 de agosto.
No Ceará, em 9 de outubro de 1964,
autorizada pela Resolução Cofecon 140/64, a profissão de economista passou a
integrar o rol de profissionais liberais, podendo atuar tanto como pessoa
física e/ou pessoa jurídica com a instalação do Corecon-CE.
A profissão de economista se destaca
pelas atividades exercidas na esfera privada e pública em todos os segmentos
com destaque nas funções de planejamento, orçamento, controle de desempenho,
análise e projeções de mercado, análise conjuntural, viabilidade de negócios,
perícias econômica e financeira, impactos econômicos para o meio ambiente,
tendências e perspectivas econômicas, ou seja, o trabalho do economista é olhar
para o externo dando viabilidade técnica, econômica, financeira e
administrativa para o desenvolvimento da atividade econômica sustentável.
A compreensão e a análise do cenário
local, regional, nacional e internacional são do domínio dos economistas
possibilitando o estabelecimento de políticas para reduzir os impactos na
sociedade; dessa forma, o papel do economista é uma função nobre que dinamiza a
economia com modelos econométricos utilizando-se da estatística e da matemática
para a adoção de soluções e controle de desempenho da política econômica.
Atualmente, na crise econômica
estabelecida no Brasil desde 2015, os economistas têm uma participação proativa
no processo de compreensão e em restabelecer medidas nas políticas fiscal,
monetária, cambial e de renda que possibilitem uma retomada do crescimento
econômico no País.
Todas as medidas econômicas adotadas
precisam ser entendidas como processo lento e gradual em que se consideram a
credibilidade e a expectativa da sociedade, empresários e investidores como
função de ajuste para reduzir as desigualdades.
Dessa forma, parabenizamos e
destacamos o trabalho profícuo dos economistas no mês comemorativo à classe.
Presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do
Ceará (Corecon-CE).
Fonte: O Povo, de 18/08/2016, Opinião
p.11.
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