terça-feira, 31 de dezembro de 2019

TÍTULOS NO CURRICULUM VITAE EM 2019


Anunciamos no final do ano passado, neste blog, ter atingido em 2018 a marca de quatro mil inserções em nosso curriculum vitae. Tratava-se de um feito alcançado por poucos profissionais, em termos meramente quantitativos, porém interpretável como referência de uma vida bastante dedicada ao trabalho, própria de um workaholic. Quanto à qualidade desse currículo, não nos cabe fazer julgamento, o que deixamos para nossos colegas.
Agora, ao término do presente ano de 2019, aos 66 anos de idade incorporamos, como de praxe anualmente acontece, um pouco mais de 100 itens, perfazendo cerca de 4.200 citações curriculares, as quais ainda serão acrescidas de umas poucas publicações, ora no prelo.
A nossa participação em concursos e exames a que nos submetemos, bem assim em bancas examinadoras, congressos, jornadas e reuniões, dos quais tomamos parte, coloca explícita uma intensa e extensa atuação, alicerçada em 42 anos de atividades, como professor e médico, e em 33 anos da função de economista, condições que nos dignificaram com a estima de amigos e de pares, e nos conferiram alguns prêmios e distinções.
Em 2019, publicamos quatro livros de nossa autoria, completando 104 (cento e quatro) obras, o que nos posiciona entre os maiores polígrafos cearenses. Desde o ano pretérito, superamos a cifra de uma centena de artigos publicados em periódicos científicos e mais de cem capítulos de livros. Também editamos, recentemente, diversos livros de outros autores. Para 2020, já temos previsto o lançamento de quatro livros.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Editor do Blog

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

AMIGAS (OS), DEUS LHES PAGUE


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Resolvemos, no início do corrente ano, tentar desenvolver um “projeto piloto” que fosse um estímulo para melhorar o nível da leitura de crianças e jovens, na faixa etária de 5 a 14 anos, pertencentes a escolas ou a associações com poucos recursos financeiros. A ideia fundamental foi a de criar ou ampliar, nas referidas instituições, minibibliotecas. As ações se concentrariam nos bairros mais carentes de Fortaleza e em algumas regiões do interior do Estado. Não achamos conveniente solicitar o apoio do setor público, mas contar com a colaboração espontânea de pessoas jurídicas e físicas no tocante somente à doação de livros; nunca buscamos o apoio financeiro de ninguém. Apesar das dificuldades, conseguimos, com muito esforço, criar ou ampliar 32 unidades. Atuamos em instituições públicas, bem como católicas, evangélicas, indígenas, maçônicas, vez que o objetivo foi o de alcançar unicamente a população infanto-juvenil, pois acreditamos que a leitura é um dos pilares básicos da educação e da cultura, ou seja, do desenvolvimento humano. Essa experiência nos mostrou que é possível se criar um “mutirão educacional e cultural” em favor das populações mais carentes e não ficar esperando pela “boa vontade” das autoridades públicas. Pensemos em nossas crianças e jovens. Na medida em que adquiram o “bom vício” da leitura, com certeza, ficarão longe de “maus vícios”. Estamos sonhando com esperança; raciocinando com fé e agindo com amor para alcançarmos uma realidade saudável. Possuímos, no Brasil, entre centenas, algumas instituições, academias e associações literárias que desenvolvem excelente trabalho social, não fazem apenas reuniões comemorativas. No entanto, bom seria se houvesse uma unanimidade em torno de um “mutirão educacional e cultural”. Por fim, digo a todos que ajudaram no “projeto piloto”: Deus lhes pague.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 20/12/2019.

domingo, 29 de dezembro de 2019

SURPRESAS DO DEUS CRIANÇA


Por Pe. Eugênio Pacelli SJ (*)
O Natal chegou! Para muitos, noite de alegria que evoca as mais belas recordações pessoais e familiares. Para outros, Natal tem sabor de tristeza porque sentem o isolamento, a solidão, os diversos dramas e provações da vida. Outros reduzem o Natal à mera festa de consumismo para preencher, por vezes, o vazio interior. Seduzidos por apelos vindos de fora nos esvaziamos, tornamo-nos "líquidos", perdemos a interioridade, afastando-nos do horizonte de sentido.
Em tempos de corações tão inquietos, sufocados por interesses consumistas que manipulam o sentido e os símbolos religiosos, somos convidados a recuperar o verdadeiro sentido desta data, celebrar o mistério de Deus que se realiza no interior de uma gruta, e se deixa ver pelos olhos simples da fé, pelo coração manso e humilde de quem espera o Salvador. Em Belém, Deus se faz criança. Esta criança é a Salvação prometida, agora realizada no meio de nós. Na fragilidade desta criança se esconde e se revela a grandeza divina. O menino nos mostra que nosso Deus não é um mito, não é um conceito, mas um amor encarnado, que pode ser visto e saboreado. Deus torna-se tão próximo que o podemos ver e tocar. Ele é Emanuel. Toquemos, portanto, a humildade e a humanidade de Deus. Ele é Deus-conosco, feito um de nós, não infunde medo, não é deus juiz, severo, cruel e distante. Deus Menino que torna visível a misericórdia, o amor e a proximidade.
Que neste Natal, inspirados no Menino, encontremos em cada um de nós a reserva de bondade e solidariedade que o Natal revela. Deus, ao se fazer humano, revela o que há de mais nobre em nós: nossa humanidade. Ser humano é ser para os outros, romper o egoísmo e fazer do amor a pauta do agir. A solidariedade nos faz mais parecidos com Deus. É tempo de alimentar sonhos, semear esperança e acreditar que um novo mundo é possível.
Hoje a gruta é tua casa. Reúne, portanto, tua família e descobre a divindade que se humanizou nos gestos de aconchego, solidariedade, amor, paz e fé. Neste Natal, deixe-se envolver pelas surpresas do Deus feito criança. Feliz Natal!
(*) Sacerdote jesuíta e mestre em Teologia.
Fonte: O Povo, 21 de dezembro de 2019. Opinião. p.20.

O VERDADEIRO NATAL


Francisco de Assis Carvalho Cajazeiras (*)
O advento do Natal tem o dom de nos encher de esperanças renovadas em um mundo melhor, onde a fraternidade, a paz, o amor e o respeito pela vida sejam a tônica do existir no planeta.
Parece utopia nesses momentos de desgoverno, de desequilíbrio e desamor.
O homem, o ser humano, está perdido em seu mundo de egoísmo, aprisionado em celas limitantes que o fazem sofrer. A dor é a divina experiência capaz de calar no fundo da alma, do que se aflige revelando-lhe o significado e lhe favorecendo o entendimento da experiência terrena. Por isso, o sofrimento parece universal na superfície do nosso orbe que se encontra no ponto mais alto de uma ebulição de costumes, no cadinho doloroso das provas.
Mas é chegado o Natal! A presença de Jesus feito criança graciosa, singela e simples tem o pendor de tocar emoções e de favorecer clima mais solidário e mais próximo do sentimento do bem.
É pena, porém, que ajam permutando essa lembrança do nosso inconsciente que se espelha e se exterioriza com o assinalar do calendário em uma festa que em tudo lembra as pagãs, em todos os seus interesses mundanos.
Mas os cristãos, temos o dever de deixar vir essa imagem para, exultantes, reforçarmos o nosso desejo de colaborar na construção daquele aparente mundo utópico: a criança divina, o berço de palha ladeado pelos animais do estábulo na sua suavidade e desprendimento.
Isso já deve levar-nos a refletir no usufruto dos bens materiais, na avidez de riquezas que a traça e a ferrugem corrompem, com risco de roubo pelos ladrões.
No silêncio da noite estrelada, na adoração dos pastores, dos mais simples de coração e com a presença de toda corte de espíritos angélicos, aprendamos a valorizar a simplicidade da vida, a quietude da consciência sem mácula e nos desdobrarmos para finalmente nos tornarmos cristãos de fato e de direito.
Unamos os nossos corações na sintonia da ventura pela beleza da vida e pela promessa cumprida do enviado de Deus.
Vivamos o Natal, digno de sua efeméride magna.
Abençoe-nos esse Mestre incomparável! 
(*) Médico. Presidente do Instituto de Cultura Espírita do Ceará (Foto: Francisco Cajazeiras)
Fonte: O Povo, 21 de dezembro de 2019. Opinião. p.20.

sábado, 28 de dezembro de 2019

O HOTEL MAIS FAMOSO DO MUNDO


Por Rev. Munguba Jr. (*)
Recebemos de nossa origem portuguesa e francesa a admiração pelos palácios. O endereço do poder no Brasil está no Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada, Palácio do Jaburu, Palácio da Abolição e em muitos outros palácios. Só em Salvador temos mais de vinte palácios.
Nos Estados Unidos, a forma de ver o poder é bem diferente. Lá temos a Casa Branca. Na Inglaterra, a monarquia se abriga no Palácio de Buckingham, mas o primeiro-ministro tem apenas um endereço, 10 Downing Street.
Sabemos que os hotéis mais velhos são menos procurados. Preferimos os mais novos, com manutenção em dia. O hotel mais antigo do mundo em atividade foi fundado no ano 705.
Mas o hotel mais famoso do mundo não tem a pompa dos palácios ou o conforto dos hotéis cinco estrelas. O hotel mais famoso do mundo recebe diariamente centenas de pessoas e no mês de dezembro de cada ano recebe milhares de visitantes. Ele está situado em uma cidade bem ao lado de Jerusalém. Belém, que significa casa do pão. Belém da Judeia abriga o hotel que nunca deixará as manchetes dos jornais de todo o mundo. Ele abrigou o mais ilustre hóspede de todos os tempos. Aliás, ele nasceu dentro do hotel. Não havia lugar para ele nos grandes hotéis da cidade. Seus pais tentaram uma vaga em toda a região, mas só ouviram não como resposta.
Todos os hotéis da época não existem mais e nem mesmo são comentados.
Quando hospedamos o aniversariante do Natal em nossos corações não precisamos de riquezas, pompa, status ou influência política. A presença desse hóspede muda a história das nossas vidas e nos dá a certeza de que estamos entrando para a História. Muitas pessoas podem ter muito dinheiro, poder, fama, mas logo são esquecidas e suas marcas são paulatinamente apagadas.
Quero convidar você para receber neste Natal no seu hotel, em seu coração, a Jesus Cristo. Que Ele seja o hóspede mais desejado e sempre presente em sua vida e família. Sei que esse será o melhor presente que Ele pode receber: a sua vida, o seu passado, seu presente para assim desenhar o seu futuro. Que o Natal de 2019 seja o melhor da sua vida até agora.
O hotel mais famoso do mundo ganha hoje uma filial. Você.

(*) Pastor Munguba Jr. Embaixador Cristão da Coreia do Sul Para a Implantação da Oração da Madrugada e Erradicação da Pobreza no Brasil.

Fonte: O Povo, 21 de dezembro de 2019. Opinião. p.20.

Dicas dos especialistas para seu Natal legal


🦠 Infectologista: se for cumprimentar todo mundo, não esqueça o álcool-gel.
👶🏼 Pediatra: não vá sair beijando seu priminho recém-nascido.
🔪 Cirurgião: corte o peru direito que sobra pedaço pra todo mundo.
🤰Ginecologista: nada de ficar usando biquíni molhado toda hora.
🌬 Pneumologista: que tal aproveitar a lista de desejos pro novo ano e cortar de vez o cigarro.
🧑🏽Nefrologista: não vai esquecer sua garrafinha de água.
👩🏼Vascular: se for viajar, não deixe sua meia compressiva em casa.
Ortopedista: Corrige essa postura se você não quiser ficar torta como aquela tia da sua mãe.
🔎 Dermatologista: aproveita o amigo secreto e pede um protetor solar dos bons.
🖤 Cardiologista: controle as emoções se o seu coração já não anda dos melhores.
🧠 Neurologista: Que tal avaliar sua memória pra ver se você lembra do aniversário de todo mundo da família.
🤢 Gastroenterologista: tudo bem que você queira comer de tudo um pouco, mas sem correria pra não piorar o refluxo.
👨🏿Endocrinologista: sem exageros, e tá tudo certo.
👂🏼 Otorrinolaringologista: se aquele tio chato vier te incomodar, finge que não tá ouvindo direito.
👀 Oftalmologista: cenoura não vai curar sua visão, mas aceite se a sua vó te oferecer.
🥴 Hepatologista: o natal é só uma noite, você não precisa afogar seu fígado só por isso.
😹😹😹😹
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria explícita.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

AOS VIVOS: "Quem veio primeiro, o ovo ou a cana?" ... e outros causos


Quem veio primeiro, o ovo ou a cana?
Antônio Baixio, em viagem no "trem da feira" que seguia até o Crato, encontrou o irmão Manelantônio na Pedra da Estação de Ingazeira (município de Aurora). Havia, contados, trinta anos que os dois não se cruzavam. Daqui a pouco em casa, eufórico, conta o ocorrido à esposa Deusarina.
- Pois não é que lá estava, na Pedra, o meu irmão Manelantônio, mulher! Depois de tantos anos sem a gente se vermos!!!
- Que bom, homem! E o que é que vocês conversaram? Vai, diz!
- Nada não, Deusa! Parece que ele não me reconheceu... Não falou comigo... Aí eu aproveitei e também não falei com ele.
Esse era o Antônio Baixio, tipo metódico, que não se sentava na cadeira grande de balanço se a tivessem tirado do lugar, mesmo que fosse um milímetro. E tinha a mania de dar cascudo (cocorote, croque) na cabeça do filho Azulão - cascudo por cima do chapéu do menino. Motivo dos cocorotes: o campina engaiolado no alpendre não cantar precisamente à cinco horas e 11 minutos. Todo dia um cascudo. Azulão já não aguentava o campina gorjear sempre às 5 horas e 12 minutos. Pois era cascudo grande na certa. Resolveu vingar-se do pai. E não foi libertando o pássaro.
Certa madrugada, colocou uma pedra debaixo do chapéu e aí já viu, né? Na hora do cascudo, naquele dia mais caprichado que nunca, o campina sequer cantou...
- Ai, fí duma égua!!!
Depois do episódio do cascudo malogrado no filho, Mané Baixio decide despachar Azulão pra Fortaleza; a tiracolo, a irmã Lídia Rute. Sob a desculpa de que iriam terminar o segundo grau e melhor se prepararem para o vestibular. Ele, pra Engenharia; ela, pra Medicina. A menina até que levava jeito; mas Azulão, talvez em homenagem aos cascudos que tomara, achou de beber cachaça para além do exigido.
A mãe, coitada, todo mês mandava pelo motorista da viação Pau D'Arco uma lata de leite ninho gigante entupida de ovos, acomodados em farinha de mandioca. E um bilhetinho singelo, em que explicava: "Seguem, além da saudade que é monstra, 40 ovos de galinha do nosso terreiro. De vossa mãe Deusarina."
Quem ia apanhar a encomenda na Rodoviária era Azulão, que, sedento por cachaça, logo parava no bar do Gildo, nas proximidades do Terminal, sem um puto, e trocava os ovos por doses seguidas de Ypióca. O bodegueiro estimulava a permuta:
- Uma cana, cinco ovo...
- Feito! - concordava Azulão, claro.
Ele então passava a rasurar o bilhete da mãe, apagando com o dedo untado de cuspe. No lugar de 40, escrevia 35. E haja cana e haja rasura: ao invés de 35 (entornara mais uma), 30. E daí por diante. Engolira já a oitava naigada quando percebeu que o bilhete da mãe era um buraco só. Foi quando redigiu nas bordas do que sobrou do recadinho materno: "Queridos, infelizmente, dessa vez, não segue nenhum ovo..."
Antônio Baixio sabia das arrumações de Azulão nesses tempos de Fortaleza. Dera até ultimado para tomar jeito de gente. Com as proximidades do vestibular, mandou ele um aviso: "Pai, eu mudei". Findo o concurso, à espera dos resultados, viaja ao encontro da família, no interior. Desembarca melado. Os amigos é que o rebocam até a casa. Lá chegando, Antônio Baixio, olhando na cara lisa de Azulão...
- Mudou, né?
- É, pai, eu mudei... Mas foi pra pior!!!
Fonte: O POVO, de 8/02/2019. Coluna “Crônicas”, de Tarcísio Matos. p.2.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

CAUSOS DOM JOSÉ TUPINAMBÁ


Dom José Tupinambá da Frota controlou a Igreja Católica em Sobral, durante cerca de cinquenta anos, primeiro como vigário geral da diocese depois como seu primeiro bispo, preservando os fiéis das tentações da maçonaria, do espiritismo, do comunismo e das alegrias do sexo, disputando ainda a liderança política da cidade com o eterno rival, o juiz e industrial Jose Saboya de Albuquerque.
O bispo que, em determinada época, chegou a se assinar Bispo Conde de Sobral, não deixou marca apenas de grande realizador de obras materiais na cidade, mais importantes que todas as outras de responsabilidade de líderes políticos locais, foi também o antístite, apegado às honrarias e às insígnias do posto, às exigências da liturgia e às imposições da hierarquia.
Ele gostava de se trajar, com vestes de bispo, cheio de arminhos, levando, ao tórax, cruz pastoral de ouro e à mão báculo dourado, indicações de sua importância e da reverência que sua posição exigia.
Ajoelha, cabra
Dom José exigia muito respeito às formalidades. Quando em visita à Secretaria do Interior e Justiça, ainda sob a ditadura, D. José foi cumprimentado com um aperto de mão pelo porteiro ou contínuo Fialho. Não gostou e, empurrando-o levemente, ordenou: “Ajoelha, cabra”. É que, naquele tempo, a gente se ajoelhava para beijar a mão do bispo. E D. José não dispensava tal tipo de homenagem.
A um bispo não se chama
Certa vez, depois de despachar no Banco de Crédito Popular com seu dirigente, saiu apressado. Seu presidente, José Modesto Ferreira Gomes, um dos esteios da religião, construtor da Igreja do Sumaré, lembrou-se de que ainda havia um assunto pendente, dependendo de sua decisão. Elevou então a voz para deter o antístite, que ia apressado. “A um bispo não se chama”, disse ele, repreendendo José Modesto Ferreira Gomes, que o chamara em vão, quando conseguiu alcançá-lo. É que o bispo continuou andando, como se não o estivesse ouvindo, mesmo depois de ele haver alteado a voz.
O padre Tibúrcio Gonçalves de Paula, que morou em sua companhia do “palácio do bispo” testemunhou cena que bem define sua preocupação com a hierarquia:
Certa feita, um sertanejo assim o abordou:
“Senhor bispo!”
“Suba mais”
“Vossa Reverendíssima”
“Suba mais”, ordenou dom José.
“Vossa Excelência Reverendíssima”
O antístite ficou, enfim, satisfeito:
“Assim é que se trata um bispo
Magister dixit
Dom José foi, desde cedo, admirado como aluno exemplar seja na Bahia seja no Vaticano onde se doutorou e como homem de cultura privilegiada, exaltada pelos colegas de episcopado. Por isso, gostava do “magister dixit” e não admitia contestação. O único sacerdote que dele discordava, e isto na presença dos outros, e por isso merecia seu respeito não sua estima, era Expedito Lopes que foi assassinado, depois, como bispo de Garanhuns por sacerdote de sua diocese pouco ligado no voto de castidade que jurava e no celibato que não respeitava. Basta ver como ambos de comportam em discussão sobre determinado dispositivo do Direito Canônico.
Fonte: Blog Sobral na História.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Centenário de Nascimento do Ac. Gilmário Mourão Teixeira


 
Dr. Gilmário Teixeira acompanhado de sua esposa Dra. Maria Teresa
Em homenagem ao Ac. Gilmário Mourão Teixeira, membro honorário da Academia Cearense de Medicina, e ao ensejo do seu centenário de nascimento que se registra, com a graça de Deus, hoje, 25/12/19, reproduzo uma síntese de sua biografia que publiquei em 2014.
GILMÁRIO MOURÃO TEIXEIRA: tisiologista de renome internacional
Gilmário Mourão Teixeira nasceu em 25 de dezembro de 1919, em Jaguaribe-CE.
Cursou o Seriado em Fortaleza, no Liceu do Ceará, de 1936 a 1940; depois, foi para Recife-PE, onde estudou o Propedêutico Pré-médico, em 1941 e 1942.
Fez a graduação em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Recife (a atual Universidade Federal de Pernambuco-UFPE), de 1943 a 1948. Tornou-se Doutor em Medicina, pela UFPE, em virtude da obtenção da Livre-Docência em Tisiologia, em 1956. Complementou a sua pós-graduação, com cursos e estágios de aperfeiçoamento médico realizados principalmente no exterior.
Ingressou no magistério superior, em 1950, em Fortaleza, como professor da Faculdade de Medicina do Ceará e da Escola de Serviço Social do Ceará. Em 1951, entrou como docente da Escola de Enfermagem São Vicente de Paulo.
Com a instalação da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1954, foi enquadrado como professor catedrático de Patologia Geral da Faculdade de Medicina (FMUFC), passando depois a professor de Tisiologia, no Departamento de Medicina Preventiva da FMUFC. Na UFC, ocupou ainda as seguintes funções: membro do Conselho Universitário; diretor e professor do Curso de Especialização em Pneumologia; chefe do Departamento de Medicina Preventiva; membro do Conselho Departamental da FMUFC.
Como médico tisiologista, Gilmário Mourão Teixeira exerceu cargos e funções diretivas em organismos nacionais, engajados no combate à tuberculose.
De grande relevo foram os cargos e funções exercidos por esse tisiologista brasileiro em organismos internacionais, valendo destacar os desenvolvidos no âmbito da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPS/OMS), junto aos Ministérios da Saúde de vários países americanos.
Gilmário Mourão Teixeira foi, ou tem sido, ativo participante de diversas sociedades médicas, nacionais e internacionais. Foi intensa a sua participação oficial em congressos e seminários realizados no Brasil e no estrangeiro, com mais de uma centena de apresentações, como expositor convidado.
Paralelamente às suas atividades de professor, médico e consultor, cuidou da sua produção intelectual, tendo seu nome inserido em quatro livros: A cura aberta da caverna tuberculosa do pulmão, Control de Tuberculosis en América Latina; Controle da Tuberculose e Tuberculose – Guia de Vigilância Epidemiológica.
Sua produção científica é sobretudo marcada por agregar conhecimentos científicos à prática médica e sanitária, resultando em mais de trinta publicações, além de 32 editoriais relacionados à luta contra a tuberculose no Brasil.
Como reconhecimento de sua competência técnica e do seu profícuo labor, foi alvo de muitas distinções e honrarias.
È membro honorário da Academia Cearense de Medicina, empossado em 12 de maio de 2006, o qual, por sua constante presença nos eventos acadêmicos, dignifica o sodalício.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina – Cad. 18
* Publicado In: Jornal do Médico em Revista, 10(57): 9, julho-agosto de 2014. (Revista Médica Independente do Ceará). 
Ac. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro titular da ACM – Cadeira 18

NATAL DO DEUS CONOSCO


Por Pe. Reginaldo Manzotti (*)

Mais uma vez somos chamados a nos preparar, com o Tempo do Advento, para celebrar o dia significativo na história da salvação, acolhendo em nosso coração o Menino Deus que vai nascer.
Jesus entra na história como uma frágil criança. É Deus que, esvaziando-se de Si mesmo, vem a nós e faz sua morada, assumindo nossa natureza humana em tudo, menos no pecado. Vem para trazer a luz, a paz e a salvação.
Essa festa deve muito ser celebrada, pois esse fato mudou o rumo da história da humanidade. O Verbo de Deus, a luz verdadeira, vem ao mundo para iluminar todos os homens (cf. Jo 1,9).
Papai Noel tornou-se o símbolo do Natal, e a festa do nascimento do Deus Menino, que nasceu numa simples manjedoura, pobre entre os pobres, na gruta de Belém, tornou-se um pretexto para um consumismo desenfreado.
Até mesmo entre nós católicos, muitos sabem que celebram o nascimento de Jesus, mas não se atem a grandiosidade que envolve este fato.
Embora não se tenha certeza do dia exato do nascimento de Jesus, comemoramos o Natal no dia 25 de dezembro, como a grande festa do aniversário de Jesus. A festa do Natal é de fundamental importância para o cristianismo, pois, celebra-se a encarnação de Deus feito homem (Jo 1, 14).
Por que celebrar o Natal?
A cada ano somos chamados por Deus a celebrar esse dia significativo na história da salvação, porque Natal é renovação.
No tempo do Natal as pessoas se tornam mais solidárias, nesta época de Natal existe um clima diferente. Porque a cada ano somos chamados a enxergar uma realidade: Natal é Natal porque Jesus nos dá esse presente. Parece obvio, mas o mundo se torna melhor nesse tempo porque os homens recebem uma graça de Deus. A vida recebe um enfeite e as pessoas ficam com coração mais mole. A cada ano Deus nos concede este momento de humanização. A ressurreição é o momento da eternização do humano e o Natal é a humanização do eterno. E, ao celebramos o eterno no humano, nos tornamos melhores.
Viva em toda sua plenitude essa experiência do amor de um Deus que trouxe para nós o salvador.
Natal com Jesus é Natal!
(*) Fundador e presidente da Associação Evangelizar é Preciso e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR).
Fonte: O Povo, de 14/12/2019. Opinião. p.16.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

VIVER E MORRER EM CRISTO


Por Pe. Eugênio Pacelli SJ (*)
Diante do Senhor não há morte, há vida. Nosso Deus é o Deus dos vivos, da vida que dá sentido até à morte. Sem a fé a morte é peso, angústia, desolação. Iluminada pela fé a morte é esperança, amparo, confiança, perspectiva de reencontro. Na visão cristã a morte tem sentido positivo, a vida não termina com a morte, mas se inicia com a morte. Morremos para viver mais e melhor. Testemunho de Corações iluminados pela fé: "Eu não morro, entro na vida" (Teresinha). "Deus nos dá a vida para buscá-lo, a morte para encontrá-lo, e a eternidade para possuí-lo" (Francisco de Sales). "Não me prepara para um fim, mas para um encontro" (Bento XVI).
Recentemente, celebramos Finados e a Igreja nos convida a refletirmos sobre o viver e o morrer em Cristo. A reflexão sobre a morte está ligada à reflexão sobre o sentido da vida. Entender o sentido cristão da morte é aprender a valorizar a própria vida. O mundo moderno não nos ensina mais a morrer. Somos preparados para viver, não para morrer. Vivemos uma 'ditadura da felicidade', onde não há espaço para refletir temas existenciais como o sofrimento e a morte.
A morte se tornou um tabu. Falar dela é obsceno, constrangedor. Tudo é feito para esconder a morte, para incitar-nos a viver sem pensar nela. Infelizmente a morte e o morrer perdeu sua dimensão humana e religiosa. Hoje se morre nos hospitais, morte solitária, coisificada, fria, longe dos olhos, do calor do abraço sincero dos familiares. A morte chega a todos.
Essa verdade se mostra a nós todos os dias. É necessário viver bem, para adormecer bem. Nosso céu já começa aqui, quantas vezes já vivemos o céu…especialmente quando amamos e nos deixamos amar. Morre lentamente, quem passa os dias se queixando e murmurando da sua má sorte. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Felicidade é viver o agora sem pressa nenhuma. Passado não volta. Futuro não temos. E o hoje não acabou. Vale a pena lembrar que a vida é curta demais.
(*) Sacerdote jesuíta e mestre em Teologia.
Fonte: O Povo, de 9/11/2019. Opinião. p.16.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

DESVALORIZAÇÕES CAMBIAIS


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Define-se taxa de câmbio como o preço da moeda estrangeira (divisas) em termos de moeda nacional. Ou seja, raciocinando com a moeda dos EUA, a mais comum de comparação, a taxa de câmbio no Brasil é a relação entre R$ (real) / US$ (dólar). Por sua vez, de maneira geral, pode-se dizer que por trás da demanda de divisas está o fluxo representativo da saída de divisas para o exterior, mediante operações como: importação de bens e serviços, pagamentos financeiros ao exterior, empréstimos concedidos ao exterior, amortizações de financiamentos pagas ao exterior, dentre as mais significativas. Já, por trás da oferta de divisas tem-se o fluxo referente à entrada de divisas evidenciado por operações como: exportação de bens e serviços, recebimentos financeiros do exterior, empréstimos obtidos no exterior, amortizações de financiamentos recebidos do exterior, etc. Os formatos das curvas de procura e de oferta de divisas, numa situação de mercado livre, no sistema cartesiano (1º quadrante), são, respectivamente, descensional da esquerda para a direita e ascensional, também, da esquerda para direita. Assim, como a taxa de câmbio é o preço da divisa, quanto maior esse preço, menores seriam as quantidades procuradas e maiores as ofertadas; ou então, quanto menor o preço, maior seria a procura e menor a oferta. Referindo-se, especificamente, às desvalorizações cambiais, isto é, os efeitos para um país que teve sua moeda depreciada (por exemplo: aumento da relação R$/ US$, no Brasil) são: estímulo à entrada de divisas e desestímulo à saída de divisas. Todavia, os elaboradores de política econômica devem observar diversos indicadores, tais como: taxa de inflação, taxa de juros, emprego, distribuição de renda, crescimento do PIB, políticas e crises externas, especulação no país e no exterior, etc. Não é fácil, todo cuidado é pouco.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 13/12/2019.

domingo, 22 de dezembro de 2019

Stille Nacht (Noite Silenciosa) ou Noite Feliz


Obendorf, pequena cidade da Áustria, véspera do Natal de 1818.
O padre Joseph Mohr estava desesperado, porque o órgão da igreja estava quebrado.
A cantata de Natal seria um fiasco. Logo no seu primeiro Natal naquela paróquia!
Pediu orientação a Deus, e se lembrou que dois anos antes havia escrito um poema simples, também na véspera de Natal, após uma caminhada no silêncio das montanhas e bosques daquela cidade.
Encontrou o manuscrito do poema numa gaveta da sacristia.
Correu para a casa de um amigo músico, humilde, chamado Franz Gruber, e perguntou se poderia musicar aquele poema, para que todos pudessem cantar na missa de Natal.
Franz olhou e disse que sim, poderia, porque a letra era simples, e permitia uma melodia fácil. Mas tinha que ser tocada de violão, não havia tempo para nada mais elaborado.
O padre Mohr agradeceu e correu de volta para terminar de organizar os detalhes da missa.
À noite, Franz chegou na igreja com o violão e reuniu o coral para ensinar a música improvisada.
Que música era, afinal?
Stille Nacht (Noite Silenciosa, traduzida em português como Noite Feliz).
Naquele Natal de 1818, os membros da igreja de Obendorf cantaram, maravilhados, aquela música tão simples e profunda, que se tornou a canção de Natal mais conhecida do mundo.
Como ela se espalhou?
Semanas depois, o técnico que veio consertar o órgão ouviu a história do padre e pediu para tocar a música. Ficou tão impressionado que repartiu a melodia pelas igrejas por onde passava, até que chegou aos ouvidos do Rei William IV da Prússia, e a Nova York em 1838.
Está é a história da música Noite Feliz.
O que começou como um momento de pânico e perspectiva de fiasco terminou como um presente de Natal para toda a humanidade em forma de música.
Feliz Natal!
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria explícita.

CORRESPONDÊNCIA DO PANETONE


CARTA AO PANETONE:
Querido Panetone,
Você sabe o quanto gosto de você, mas não podemos viver assim: eu lhe cortando em pedaços e você me engordando sem parar.
Quando o amor deixa o casal infeliz, é hora de parar. Amor não é sofrimento.
Apesar da sua massa macia e suave, temos que lidar com aquelas frutinhas cristalizadas de toda relação.
Acredite, vai ser melhor pra nós dois. Você fica com sua integridade, e eu com minha cintura.
Continuarei olhando você com ternura e desejo, mas sabendo que já não nos pertencemos mais.
Adeus, Panetone.
Foi doce, foi bom, mas deixou marcas que agora a blusa comprida precisa encobrir..... Adeus!!!
RESPOSTA DO PANETONE:
Minha Querida,
Antes de mais nada gostaria de dizer-lhe que o que engorda não é o que te delicia entre o Natal e o Ano Novo, mas tudo o que você come entre o Ano Novo e o Natal; portanto, reveja seus fundamentos.
Sei da sua admiração por mim e que sua decisão de me deixar está muito mais ligada à sua incapacidade de administrar seu peso do que a qualquer insatisfação comigo.
Sinto pela separação, mas ainda vamos nos encontrar.
Assim como minha massa é mole, a sua carne é fraca.
Você ainda vai ter uma recaída. Não encare isto como uma praga, mas sabedoria de quem entende muito de tentações.
Acho que você está carente. Se eu tivesse bracinhos, lhe daria um abraço.
Por enquanto, do seu sempre
PANETONE...🎀🎀🎀🎅🎅🎅
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria explícita.

sábado, 21 de dezembro de 2019

O ENCONTRO DA MENTIRA E DA VERDADE


"Diz uma parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade:
- Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:
- Bom dia, dona mentira.
- Está muito calor hoje, disse a mentira.
E a verdade vendo que a mentira falava a verdade, relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banhar no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
- Venha dona Verdade, a água está uma delícia.
E assim que a verdade sem duvidar da mentira tirou suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água e vestiu-se com as roupas da verdade e foi embora.
A verdade por sua vez recusou-se a vestir-se com as vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar na rua.
E aos olhos de outras pessoas era mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua."
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria explícita.

A NOVA DIREÇÃO


Uma empresa entendeu que estava na hora de mudar o estilo de gestão e contratou um novo gerente geral. Este veio determinado a agitar as bases e tornar a Empresa mais produtiva.
No primeiro dia, acompanhado dos principais assessores, fez uma inspeção geral na empresa.
No armazém todos estavam trabalhando, mas um jovem estava encostado na parede com as mãos no bolso. Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a sua nova filosofia de trabalho, o novo gerente perguntou ao rapaz:
- Quanto é que você ganha por mês?
- Seiscentos reais, por quê? - Respondeu o rapaz sem saber do que se tratava.
O administrador tirou os R$ 600,00 do bolso e os deu ao rapaz, dizendo:
- Aqui está o seu salário deste mês. Agora desapareça e não volte aqui nunca mais!
O rapaz guardou o dinheiro e saiu conforme as ordens recebidas.
O gerente então, enchendo o peito, pergunta ao grupo de operários:
- Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?
- Sim senhor - responderam atônitos os operários.
- Veio entregar uma pizza e estava aguardando o troco.
Moral: Tem pessoas que desejam tanto MANDAR, que se esquecem de PENSAR.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria explícita.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

FOLCLORE POLÍTICO XXIV


Eclipses? Não
O coronel Zé Azul, chefe político de São Gonçalo do Abaeté, em Minas, era candidato a prefeito pela UDN, às vésperas de um eclipse do sol, que a imprensa vinha prevendo para começo do ano seguinte como o mais forte já visto no Brasil. O medo generalizou-se. Espraiavam-se relatos de crianças que iam nascer defeituosas, galinhas que deixariam de pôr ovos, cabritos que não mais berrariam e a cachaça que ficaria envenenada. No dia 1º de outubro, o coronel Zé Azul fez o último comício da campanha e acabou com um juramento sagrado:
- Pode ser que, na prefeitura, a partir de janeiro, eu não consiga fazer tudo que pretendo por esta terra. Mas juro para vocês que meu primeiro decreto será proibir definitivamente eclipses em São Gonçalo do Abaeté.
Ganhou a campanha. No Brasil, candidatos continuam a prometer mundos e fundos.
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT marketing comunicação).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Inauguração do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Coletiva da UECE


Flagrante da solenidade de inauguração do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Coletiva (NUPEINSC) da UECE, com a mesa diretora presidida pelo Magnífico Reitor Prof. Dr. José Jackson Coelho Sampaio, que se fez acompanhar dos professores Hildebrando Soares, Gláucia Posso, Francisco Araripe, Salete Bessa, Ivana Barreto e Marcelo Gurgel (em pé, discursando). (Foto cedida pelo PPSAC).
Registrou-se na manhã de ontem (18/12/19), na Universidade Estadual do Ceará (UECE), a inauguração do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Coletiva (NUPEINSC) da UECE, prédio com cerca de 2.500 m2, distribuídos em três pavimentos, que abrigará o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) da UECE.

A obra foi construída ao longo de doze anos, fundamentalmente com recursos advindos de projetos obtidos junto à FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e, em parte, mobiliada e equipada com recursos locais captados em atividades institucionais e pessoais do corpo docente do PPSAC.
Essa edificação muito deve à tenacidade e à capacidade empreendedora da Profa. Dra. Maria Salete Bessa Jorge, que diuturnamente engajou-se na condução dos esforços que culinaram em sua concretização.
Na condição de decano do PPSAC, representei o corpo docente, integrando a mesa diretora da solenidade de inauguração, cabendo-me discorrer sobre a evolução do PPSAC e salientar a importância de se dispor de uma estrutura física, devidamente aparelhada para o atendimento das necessidades acadêmicas, que ensejará a feitura de uma crescente produção em Saúde Coletiva no Ceará.
Ao término de nossa fala, anunciamos que o novo equipamento contará com um espaço para instalação do Museu da Saúde Pública do Ceará, a ser operacionalizado pela futura Academia Cearense de Saúde Pública, ora em estruturação,
Depois de encerada a sessão solene e desfeita a mesa diretora dos trabalhos, autoridades universitárias e demais convidados descerraram as placas alusivas à inauguração. A primeira delas, de caráter protocolar e burocrático, contendo os nomes das autoridades públicas do Ceará e da UECE; a segunda placa expõe os agradecimentos aos que ajudaram na ereção desse magnífico e funcional prédio, comportando assinalar, dentre os reconhecimentos, um de modo específico, nos seguintes termos “ao Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva, pela motivação e ajuda sempre que necessitamos no desenvolvimento dos projetos”, algo que me surpreendeu, porquanto achar que apenas cumprira o esperado de qualquer docente comprometido com os ideais ueceanos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do PPSAC-UECE