segunda-feira, 26 de abril de 2021

A IMPORTÂNCIA DA VACINA

Por Carlos Viana (*)

Nos Estados Unidos, cerca de 29 milhões de pessoas foram infectadas com o novo coronavírus. Por mais que o número seja assustador, as coisas começam a mudar.

Até o momento, aproximadamente 32 milhões de americanos receberam as duas doses da vacina, e outros 93 milhões a primeira.

Além disso, há estoque de 500 milhões de doses, mais que a população do país, que gira em torno de 300 milhões de habitantes. Mesmo com essa reserva de emergência, o presidente dos Estados Unidos, John Binden, anunciou a compra de mais 100 milhões de doses.

A justificativa é que ainda não se sabe se será necessária a aplicação de doses extras para conter a doença.

No Brasil, o número de vacinados ainda é muito baixo, por causa de um governo negacionista, que só comprou a vacina após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), investir na parceria com um laboratório chinês e começar a vacinação em janeiro.

Portanto, pode-se ver que o Governo Bolsonaro só "acordou" para a necessidade da compra de vacinas por pressões políticas, por medo de perder apoiadores e, por consequência, votos em 2022.

Mas o baixo número de vacinados não é nosso único problema. O Brasil é um dos cinco países do mundo a atingir a triste marca de dois mil mortos em 24 horas. Junta-se assim aos Estados Unidos, Índia, Argentina e México.

Vacinar a população o quanto antes é a arma mais eficaz para conter o avanço do covid-19.

Segundo especialistas, somente a vacinação em massa é capaz de frear novas contaminações e, assim, novas mutações do vírus, que tornam-se cada vez mais contagiosas e letais.

Além de evitar novas mortes, a vacinação também é importante para que a economia volte a funcionar plenamente, uma vez que a população imunizada, poderá voltar às ruas e a fazer compras, frequentar restaurantes, cinemas e outros locais, contribuindo para que a economia gire.

Enquanto a tão sonhada e necessária vacina não chega para todos, continuemos tomando todos os cuidados, obedecendo as orientações médicas como o uso de máscara e lavar as mãos com álcool em gel.

Eu, que sempre tive medo de agulha, estou ansiosíssimo para ser vacinado. 

(*) Jornalista. Repórter do Núcleo de Opinião do jornal O POVO.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 16/3/21. Opinião, p.19.


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