Por Luiz Aramicy Pinto (*)
Estamos prestes a completar um ano que o mundo foi
acometido da pandemia da Covid 19. Muito se tem divulgado sobre os
melhores métodos para o enfrentamento visando a preservação da vida e minorando
suas trágicas consequências.
Desnecessário dizer que ainda hoje o mundo vive um
período de inquietação onde os avanços tecnológicos focados principalmente
nas pesquisas, e o comprometimento da indústria farmacêutica na busca
da vacina em muito tem contribuído para se chegar ao combate efetivo da
doença.
As estatísticas mostram a agressividade da
mesma, que tem levado milhares de pessoas a óbito nas mais variadas faixas
etárias.
A grande solução que se apresenta para anular esta
letal doença são as vacinas que visam proteger a humanidade para que
possamos voltar a ter vida normal.
É certo, que hospitais bem equipados e
com recursos terapêuticos de ponta tem contribuído para salvar vidas,
entretanto, isto não é tudo.
É chegado o momento de se ressalvar o papel e a
importância fundamental dos profissionais de saúde que são responsáveis pela
assistência integral aos pacientes.
Neste particular reside nossa dificuldade quando
aumentamos o número de leitos que sejam clínicos ou de UTI`S com a
contratação de pessoal para compor as escalas de plantão.
Médicos infectologistas, intensivistas,
enfermeiras, técnicos de enfermagem, auxiliar de enfermagem e demais
profissionais inclusive os de TI, a cada dia fica mais raro.
Ressalte-se que as equipes atuais estão fisicamente
chegando à exaustão, sem esquecer que alguns já foram contaminados, e até
mesmo chegando a óbito.
Tudo isso posto, a nossa reflexão é no
sentido de que as universidades tem que priorizar mais ainda a formação e
especialização destes profissionais, pois somente assim se concretizará o apoio
necessário, a atenção aos pacientes acometidos pela doença.
Para que tenhamos profissionais capacitados sabemos
qu levará algum tempo mas, entendemos que esta pandemia vem mostrando a real
necessidade de maior atenção aos recursos humanos especializados da
saúde, sem deixar de levar em conta as políticas de governo no
sentido do aproveitamento e valorização desta mão de obra.
(*)
Presidente da Associação de Hospitais do Ceará.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 19/3/2021. Opinião. p.24.
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