Por Beto Studart
(*)
O Brasil
ultrapassou a assustadora marca de 300 mil mortos pela Covid-19 em
pouco mais de um ano, nos levando a refletir sobre a necessidade urgente de
voltarmos nossa atenção para um único foco: vacinar.
Os
exemplos que temos visto em outros países, em especial nos EUA e nas maiores
nações europeias, mostram que a retomada da economia depende do controle da
doença, que nesse momento diz respeito a vacinação em massa da população para
que possamos ter o mínimo de segurança e garantir o retorno das atividades
econômicas.
É
nesse sentido que tenho defendido a convergência política e união de
pensamentos no combate à pandemia em todo o território nacional.
Está
passando o momento de unirmos forças e as decisões precisam ser tomadas de
maneira uniforme, com todos falando a mesma língua, para que sejam dados
exemplos à sociedade.
Tomar
decisões impopulares,
principalmente em situações de extrema dificuldade, talvez seja o pior dos
mundos para um gestor público. Mas a história não os escolhe para gerir tempos
bons ou ruins. A história os julga por suas atitudes nesses momentos.
É
por isso que aproveito esse espaço para louvar o trabalho das autoridades
públicas em todos os níveis, dos médicos, em especial os infectologistas, e
demais profissionais de saúde, que têm sido lutadores incansáveis nessa luta
inglória.
Como
empresário, me sinto no direito de fazer essa conclamação em prol da vacinação
em massa, porque sei que ao ser superada a crise sanitária, o Brasil tem
plenas condições de retomar a trajetória de crescimento, como vinha ocorrendo
até o início do ano passado.
Quando
conseguirmos vencer essa luta, o País voltará ao seu desenvolvimento pleno,
porque há uma carência de consumo, e com as condições macroeconômicas que estão
postas, nós, empresários, estamos preparados para atender a essa demanda.
O
Brasil é um país continental, mas requer uma visão única para este momento. E é
por acreditar nessa possibilidade que passei a adotar o slogan que todo o Ceará
abraçou como seu: #VaiDarCerto.
(*) Presidente
da BSPar Incorporações e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria
(CNI).
Fonte: Publicado In: O Povo, de 6/4/2021. Opinião. p.28.
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