Por Pe. Reginaldo Manzotti (*)
No dia 12,
celebramos Nossa Senhora de Guadalupe. As aparições da Virgem Maria
oficializadas pela Igreja sempre deixaram profundas marcas na história, na alma
e no coração dos fiéis. As impressionantes provas da aparição de Nossa Senhora
ao índio Juan Diego até hoje desafiam a ciência.
Na imagem do
manto, Nossa Senhora aparece como uma jovem recém-saída da adolescência, com
pele morena e rosto ovalado, cujo semblante sugere uma atitude de profunda
oração, amor e ternura. Fenômenos inexplicáveis do ponto de vista da ciência e
das técnicas de pintura conhecidas pela humanidade também estão presentes na
imagem de Nossa Senhora e fazem os estudiosos concluírem por sua origem
milagrosa.
Um deles,
descoberto por um pesquisador após a ampliação dos olhos da imagem de Nossa
Senhora de Guadalupe com aparatos tecnológicos, é a constatação de que sua íris
reflete uma cena em que aparecem várias figuras, o que seria inviável dado o espaço
diminuto, incluindo um índio sentado com a pernas cruzadas; o bispo; outro
espanhol, que, como se sabe, servia de intérprete para o bispo; uma mulher
negra, chamada Maria, que trabalhava na sede episcopal; uma família com seis
pessoas, entre elas, crianças; o próprio índio Juan Diego com a tilma esticada
contendo a imagem e para onde estão voltados os olhares dos demais.
Também não
poderia deixar de destacar neste mês a Festa do Natal, que, depois da Páscoa do
Senhor, é a festa mais importante para os católicos. O Natal do Senhor trata-se
do cumprimento da promessa de Deus. É o próprio Deus que vem ao nosso encontro.
Todos os anos,
a graça e o sentido do Natal se renovam. José e Maria procuram um lugar para
Jesus nascer e batem à nossa porta. Façamos da nossa família um presépio e de
nosso coração uma manjedoura para acolher o Menino Jesus. É esse o lugar em que
Ele mais deseja nascer.
Deus Menino vem
a nós com um forte apelo de paz, união, solidariedade e esperança. Então, mais
do que nunca, depois de tudo o que passamos e ainda estamos passando nessa
pandemia, Natal é tempo de renovar a esperança, de exercitar a caridade, o
perdão e viver em toda sua plenitude essa experiência do amor de Deus, porque
Natal é amor.
Uma luz brilhou
para nós, nasceu-nos um Menino, um Salvador, o Emanuel. Por amor, Deus visitou
o Seu povo e entre nós fez Sua morada! Feliz e Santo Natal a todos!
(*) Fundador e presidente da
Associação Evangelizar é Preciso e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de
Guadalupe, em Curitiba (PR).
Fonte: O Povo, de 4/12/2021. Opinião. p.22.
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