Abro a
coluna com uma parábola aqui já narrada há tempos.
“Há pessoas que não conseguem perceber o que se passa ao seu redor.
Não veem que não veem, não sabem que não sabem“.
Pequeno relato
Zé caiu
em um poço e está a 10 metros de profundidade. Olhava para o céu e não viu o
buraco. Desesperado, começou a escalar as paredes. Sobe um centímetro e
escorrega. Passou o dia fazendo tentativas. As energias começaram a faltar. No
dia seguinte, alguém que passava pelo lugar ouviu um barulho. Olhou para o
fundo do poço. Enxergou o vulto de Zé. Correu e pegou uma corda. Lançou-a no
buraco. Concentrado em seu trabalho, esbaforido, cansado, Zé não ouve o grito
da pessoa: “pegue a corda, pegue a corda”. Surdo, sem perceber a realidade, Zé
continua a tarefa de escalar, sem sucesso, as paredes. O homem na beira do poço
joga uma pedra. Zé sente a dor e olha para cima, irritado, sem compreender
nada. Grita furioso:
– O que
você quer? Não vê que estou ocupado?
O
desconhecido se surpreende e volta a aconselhar:
– Aí tem
a corda, pegue-a, que eu puxo.
Zé, mais
irritado ainda, responde sem olhar para cima:
– Não vê
que estou ocupado, ó cara. Não tenho tempo para me preocupar com sua corda.
E
recomeça seu trabalho.
Parábola:
“Zé não vê que não vê, não sabe que não sabe”.
Será que
os políticos não percebem a decisão estratégica de aprovar a reforma da
Previdência?
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
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