sexta-feira, 14 de outubro de 2022

FOLCLORE POLÍTICO LXXXVIII: Porandubas Políticas 611

Abro a coluna com uma parábola aqui já narrada há tempos.

Há pessoas que não conseguem perceber o que se passa ao seu redor. Não veem que não veem, não sabem que não sabem“.

Pequeno relato

Zé caiu em um poço e está a 10 metros de profundidade. Olhava para o céu e não viu o buraco. Desesperado, começou a escalar as paredes. Sobe um centímetro e escorrega. Passou o dia fazendo tentativas. As energias começaram a faltar. No dia seguinte, alguém que passava pelo lugar ouviu um barulho. Olhou para o fundo do poço. Enxergou o vulto de Zé. Correu e pegou uma corda. Lançou-a no buraco. Concentrado em seu trabalho, esbaforido, cansado, Zé não ouve o grito da pessoa: “pegue a corda, pegue a corda”. Surdo, sem perceber a realidade, Zé continua a tarefa de escalar, sem sucesso, as paredes. O homem na beira do poço joga uma pedra. Zé sente a dor e olha para cima, irritado, sem compreender nada. Grita furioso:

– O que você quer? Não vê que estou ocupado?

O desconhecido se surpreende e volta a aconselhar:

– Aí tem a corda, pegue-a, que eu puxo.

Zé, mais irritado ainda, responde sem olhar para cima:

– Não vê que estou ocupado, ó cara. Não tenho tempo para me preocupar com sua corda.

E recomeça seu trabalho.

Parábola: “Zé não vê que não vê, não sabe que não sabe”.

Será que os políticos não percebem a decisão estratégica de aprovar a reforma da Previdência?

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

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