Abro a
coluna com uma homenagem à seleção francesa, campeã do mundo.
Dirran…Dirran…?
Dirran
(com “biquinho” para parecer um francês correto), galego meio sarará,
entroncado e de pernas curtas, jogava no Clube Atlético Potengi, no Rio Grande
do Norte. Um dia, disputava no Machadão uma partida contra o Potyguar de
Currais Novos, pela 2ª divisão do campeonato potiguar. O jogador atleticano era
o destaque. Fazia dribles desconcertantes e lançamentos perfeitos. Corria como
Mbappé, esse extraordinário centro-avante da seleção francesa. Fechou as
glórias com um golaço. O narrador da rádio Poti gritava: “Dirran é um craque”,
“Dirran, revelação do futebol norte-rio-grandense”. Dirran prá cá, Dirran pra
lá. No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1. Mas o destaque
foi Dirran. Vendo todo aquele sucesso, um jovem repórter da rádio Poti correu
para fazer uma entrevista com o craque na beira do gramado. Disparou uma
bateria de perguntas: “Você tem parentes na França? Qual a cidade onde nasceu,
Monsieur? Como veio parar no Brasil? Pode comparar o futebol europeu com o
futebol brasileiro? Qual a origem de seu nome? Já jogou na seleção francesa?
Espantado, boquiaberto, o jogador tascou ao incrédulo repórter a inesperada
resposta: “Pera aí, meu sinhô, num é nada disso; meu apelido é C… de Rã, mas
como num pode falar na rádio, então, eles abreveia”.
(Historinha
enviada pelo amigo Álvaro Lopes)
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
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