sexta-feira, 8 de setembro de 2023

FOLCLORE POLÍTICO CX: Porandubas Políticas

Abro a coluna com uma homenagem à seleção francesa, campeã do mundo.

Dirran…Dirran…?

Dirran (com “biquinho” para parecer um francês correto), galego meio sarará, entroncado e de pernas curtas, jogava no Clube Atlético Potengi, no Rio Grande do Norte. Um dia, disputava no Machadão uma partida contra o Potyguar de Currais Novos, pela 2ª divisão do campeonato potiguar. O jogador atleticano era o destaque. Fazia dribles desconcertantes e lançamentos perfeitos. Corria como Mbappé, esse extraordinário centro-avante da seleção francesa. Fechou as glórias com um golaço. O narrador da rádio Poti gritava: “Dirran é um craque”, “Dirran, revelação do futebol norte-rio-grandense”. Dirran prá cá, Dirran pra lá. No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1. Mas o destaque foi Dirran. Vendo todo aquele sucesso, um jovem repórter da rádio Poti correu para fazer uma entrevista com o craque na beira do gramado. Disparou uma bateria de perguntas: “Você tem parentes na França? Qual a cidade onde nasceu, Monsieur? Como veio parar no Brasil? Pode comparar o futebol europeu com o futebol brasileiro? Qual a origem de seu nome? Já jogou na seleção francesa? Espantado, boquiaberto, o jogador tascou ao incrédulo repórter a inesperada resposta: “Pera aí, meu sinhô, num é nada disso; meu apelido é C… de Rã, mas como num pode falar na rádio, então, eles abreveia”.

(Historinha enviada pelo amigo Álvaro Lopes)

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

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