Abro a
última coluna do ano com essa hilária historinha de Pernambuco.
"O carro se atolou-se"
Walfredo
Paulino de Siqueira foi um típico coronel da política pernambucana. Escrivão de
polícia, comerciante, deputado, industrial, presidente da Assembleia,
vice-governador de PE. Era uma figura folclórica. Certo dia, dois eleitores
discutiam sobre o uso da partícula "se". O exemplo era com um
automóvel que ficara preso em meio a um atoleiro. O primeiro afirmava que a
forma correta de se expressar era dizer: "o carro atolou-se"; o outro
insistia que não; o correto era "o carro se atolou".
Consultado,
Walfredo deu a sentença salomônica:
- Escutem
aqui, meus caros. Se os pneus que ficaram presos foram os dois da frente, o
correto é dizer que "o carro se atolou". Se foram os pneus traseiros,
a gente fala assim: "o carro atolou-se". Mas, acontecendo de ficarem
presos os quatro pneus, os de frente e os de trás, então, meus filhos, a forma
correta mesmo é "o carro se atolou-se"...
Fonte: Gaudêncio
Torquato (GT Marketing Comunicação).
https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/379238/porandubas-n-790
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