Abro com
hilária historinha contada pelo formidável jornalista e historiador Sebastião
Nery em seu livro sobre Folclore Político (Geração Editorial).
José
Maria Alkmin (este escriba lembra que foi uma das maiores raposas políticas de
nossa história), advogou para um cliente em um caso de um crime bárbaro. No
júri, conseguiu oito anos para o réu. Recorreu. Novo júri, pena de 30 anos. O
réu ficou desesperado:
- A
culpa foi do senhor, dr. Alkmin. Eu pedi para não recorrer. Agora vou passar 30
anos na cadeia.
- Calma,
meu filho, não é bem assim. Nada é como a gente pensa da primeira vez.
Primeiro, não são 30, são 15. Se você se comportar bem, cumpre só 15. Depois,
esses 15 são feitos de dias e noites. Quando a gente está dormindo tanto faz estar
solto como preso. Então, não são 15 anos, são 7 e meio. E, por último, meu
filho, você não vai cumprir esses 7 anos e meio de uma vez só. Veja bem: vai
ser dia a dia, dia a dia. Suavemente.
Fonte: Gaudêncio
Torquato (GT Marketing Comunicação).
https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/385357/porandubas-n-805
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