terça-feira, 24 de setembro de 2024

No Cariri, investimentos em galerias comerciais aquecem a economia

Por Fabiana Arrais (*)

O crescimento da economia caririense, ao longo do ano de 2023 e primeiro semestre de 2024, mostra-se numa expansão consistente atraindo novos empreendimentos e promovendo a diversidade da oferta no mercado regional.

De acordo com o Observatório da Economia de Juazeiro do Norte (OBEJN) o número de empregos gerados (2023/2024) pelo eixo Crajubar (Crato - Juazeiro do Norte - Barbalha) consolida a região como um centro econômico para o Ceará. Esse potencial econômico fica mais evidente quando se avalia o quantitativo de empreendimentos neste eixo. Hoje são mais de 51 mil empresas (Jucec, 2024) atuando nos setores varejista, alimentício, ourivesaria, calçadista, indústria, entre outros.

É importante destacar que o crescimento do número de empresas, permite que paralelamente outro mercado seja criado em função de atender os novos empreendedores. Se olharmos do alto do Horto do Padre Cícero, são notórias as modificações e intervenções arquitetônicas que esteticamente impactam o cotidiano urbano.

Os recortes territoriais em função de atender a ávida demanda por espaços comerciais elevou os preços dos aluguéis e dos terrenos, como também aqueceu a construção civil e toda a sua cadeia produtiva (matéria-prima, mão de obra e tecnologia). O momento agora é investir na construção de galerias comerciais. Entra beco, sai em becos e nos deparamos com inúmeras galerias prontas ou inacabadas que reforçam o atual momento dos investidores.

As galerias de ruas e corporativas causaram ao Cariri mudanças significativas dos espaços e da representatividade do bairro para a economia. Espaços planejados para abrigar lojas de distintos segmentos comerciais traçam novos caminhos para os consumidores e revitalizam a economia de áreas urbanas.

Como resultado, estes novos espaços trouxeram benefícios na infraestrutura dos bairros onde se localizam, melhorias nas áreas de segurança, saneamento básico, coleta de lixo, transporte e geração de emprego e renda para a população local, ao mesmo tempo em que democratizam o acesso aos produtos e serviços.

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(*) Economista.

Fonte: O Povo, de 30/08/24. Opinião. p.27.

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