Por Fabiana Arrais (*)
O crescimento da economia
caririense, ao longo do ano de 2023 e primeiro semestre de 2024, mostra-se numa
expansão consistente atraindo novos empreendimentos e promovendo a diversidade
da oferta no mercado regional.
De acordo com o
Observatório da Economia de Juazeiro do Norte (OBEJN) o número de empregos
gerados (2023/2024) pelo eixo Crajubar (Crato - Juazeiro do Norte - Barbalha)
consolida a região como um centro econômico para o Ceará. Esse potencial
econômico fica mais evidente quando se avalia o quantitativo de empreendimentos
neste eixo. Hoje são mais de 51 mil empresas (Jucec, 2024) atuando nos setores
varejista, alimentício, ourivesaria, calçadista, indústria, entre outros.
É importante
destacar que o crescimento do número de empresas, permite que paralelamente
outro mercado seja criado em função de atender os novos empreendedores. Se
olharmos do alto do Horto do Padre Cícero, são notórias as modificações e
intervenções arquitetônicas que esteticamente impactam o cotidiano urbano.
Os recortes
territoriais em função de atender a ávida demanda por espaços comerciais elevou
os preços dos aluguéis e dos terrenos, como também aqueceu a construção civil e
toda a sua cadeia produtiva (matéria-prima, mão de obra e tecnologia). O
momento agora é investir na construção de galerias comerciais. Entra beco, sai
em becos e nos deparamos com inúmeras galerias prontas ou inacabadas que
reforçam o atual momento dos investidores.
As galerias de
ruas e corporativas causaram ao Cariri mudanças significativas dos espaços e da
representatividade do bairro para a economia. Espaços planejados para abrigar
lojas de distintos segmentos comerciais traçam novos caminhos para os
consumidores e revitalizam a economia de áreas urbanas.
Como resultado,
estes novos espaços trouxeram benefícios na infraestrutura dos bairros onde se
localizam, melhorias nas áreas de segurança, saneamento básico, coleta de lixo,
transporte e geração de emprego e renda para a população local, ao mesmo tempo
em que democratizam o acesso aos produtos e serviços.
Interessados:
Aluga-se!
(*) Economista.
Fonte: O Povo, de 30/08/24. Opinião. p.27.
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