segunda-feira, 2 de setembro de 2024

O ECONOMISTA NA SOCIEDADE

Por Lauro Chaves Neto (*)

O Dia do Economista, 13 de agosto, permite uma reflexão sobre o seu papel na sociedade, trata sobretudo da melhoria da qualidade de vida das pessoas, esse protagonismo profissional acontece com a atuação nas esferas pública, privada e no terceiro setor.

Na área pública, Governo Federal, Governos Estaduais e Prefeituras possuem maiores probabilidades de sucesso quando se apoiam no conhecimento técnico de Economistas na formulação e implantação das políticas públicas sustentáveis, com a formulação de orçamentos, planos estratégicos e setoriais, por exemplo.

Já no setor privado, a atuação do Economista vai desde a elaboração e análise do Plano de Negócio, a gestão do Fluxo de Caixa, a apuração dos Custos, a Formação do Preço de Venda, a análise de viabilidade dos investimentos, a Elaboração de cenários alternativos até as estratégias competitivas. Inclui também uma forte atuação na implantação da Agenda ESG e do fomento aos Negócios de Impacto.

A formação acadêmica do Economista é multidisciplinar e complexa, aliando métodos quantitativos, teoria econômica, ciências sociais, gestão empresarial, finanças, visão territorial e economia política, o que explica a diversidade dos seus campos de atuação profissional.

Um economista (de boa formação!) possui a análise crítica dos sociólogos, o raciocínio lógico dos engenheiros, a visão territorial e espacial dos arquitetos e geógrafos, o entendimento da raiz dos fenômenos dos historiadores, a capacidade de gestão dos administradores, a familiaridade com os números dos contadores, além da capacidade de argumentação dos advogados.

Constante leitura e atualização são tarefas obrigatórias dos Economistas que desejam obter sucesso profissional. É necessário acompanhar e avaliar a evolução das variáveis sócio econômicas, do ambiente empresarial, do contexto legal, da geopolítica, da sustentabilidade, e sobretudo da qualidade de vida das pessoas.

Essa diversidade de habilidades, ao mesmo tempo em que amplia as oportunidades profissionais, impõe aos professores e estudantes de Economia um pacto pela busca contínua do conhecimento.

(*) Consultor, professor doutor da Uece e conselheiro do Conselho Federal de Economia.

Fonte: O Povo, de 13/08/24. Opinião. p.18.

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