domingo, 31 de julho de 2011

LANÇAMENTO DE “A SAGA DA FAMÍLIA MONTENEGRO PONTES”


Registro do lançamento do livro “A Saga da família Montenegro Pontes”. À direita, em pé, a economista e economiária Catarina Maria Montenegro Pontes, quando fazia a apresentação da sua obra; na mesa diretora, à esquerda, o Dr. Fred Montenegro Pontes. (Foto cedida pela Dra. Ana Margarida Rosemberg).


Ana Margarida e Ângela Vasconcelos Brito, que me acompanham nessa fotografia colhida na comemoração dos 90 anos de idade da matriarca Enita Montenegro Pontes, foram colegas e grandes amigas de Enita Maria. (Foto cedida pela Dra. Ana Margarida Rosemberg).


Ontem (30/07/11), à noite, no Buffet Barbra’s Eden, a família Montenegro Pontes, em clima de confraternização e aconchego, recebeu centenas de familiares e amigos para uma dupla celebração: os 90 anos de idade da matriarca ENITA MONTENEGRO PONTES e o lançamento do livro “A SAGA DA FAMÍLIA MONTENEGRO PONTES”, escrito por Catarina Maria Montenegro Pontes, em colaboração com Enita Montenegro Pontes e Frederico José Montenegro Pontes.
O livro presta também uma homenagem à primogênita do casal Pedro-Enita, Enita Maria Montenegro Pontes, falecida, prematuramente, em 10/10/77, quando esta se encontrava prestes a colar grau em Medicina, naquele ano, após ter interrompido o curso médico, durante três anos, em virtude de grave doença, a que foi acometida no final de 1973.
Fred é um amigo nosso de longas datas, desde quando o conheci, à época do cursinho do Colégio Marista, preparatório ao vestibular da UFC. Ele, aos 16 anos, obteve o primeiro lugar geral do vestibular da UFC, em 1972.1, concorrendo para Medicina, e repetindo o feito, seis meses depois, no vestibular da UFC, em 1972.2, ocasião em que disputou vaga para Ciências Econômicas, configurando caso único na história dessa universidade.
Fomos colegas no curso médico e de plantão no Hospital São José. Em comum, entre nós dois, somos os únicos cearenses que comungam a formação cruzada de Medicina e Ciências Econômicas.
A festa foi, para muitos convidados, uma noite encantadora e marcada pelas lembranças de velhos tempos e de antigas amizades.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

sábado, 30 de julho de 2011

PRÊMIO IgNOBEL - 2005

História da Agricultura: James Watson, da Massey University, Nova Zelândia, por seu estudo acadêmico: “The Significance of Mr. Richard Buckley's Exploding Trousers” (A importância das calças explosivas do Sr. Richard Buckley).
Física: John Mainstone e Thomas Parnell, da University of Queensland, Austrália, por levarem adiante pacientemente o chamado experimento de gotejamento de piche, no qual uma massa de piche foi colocada num funil para, muito lentamente, gotejar, à razão de uma gota a cada nove anos.
Medicina: Gregg A. Miller, de Oak Grove, Missouri, por inventar os Neuticles: testículos artificiais de reposição para cães, disponíveis em três tamanhos e três níveis de firmeza.
Literatura: Os empresários da internet nigeriainos, por usarem e-mails para distribuir contos com personagens como o General Sani Abacha, a Sra. Mariam Sani Abacha e o Sr. Jon A Mbeki, entre outros. Cada um dos contos requeria o pagamento de uma pequena quantia em dinheiro em troca de uma quantia muito maior que os personagens estariam dispostos a compartilhar com as bondosas pessoas que os ajudassem.
Paz: Claire Rind e Peter Simmons, da University of Newcastle, Reino Unido, pelo monitoramento elétrico da atividade cerebral de uma lagosta, enquanto ela assistia a uma seleção dos melhores momentos de “Guerra nas Estrelas”.
Economia: Gauri Nanda, do Massachusetts Institute of Technology, por inventar um relógio despertador que foje e se esconde, desse modo assegurando que as pessoas de fato saiam da cama e acrescentando assim muitas horas produtivas de trabalho por dia útil.
Química: Edward Cussler, da University of Minnesota, e Brian Gettelfinger, das University of Minnesota e University of Wisconsin, por conduzirem um cuidadoso experimento a fim de responder a persistente dúvida científica: as pessoas nadam mais rapidamente em água ou em melado?
Biologia: Benjamin Smith, das University of Adeliade, Austrália, e University of Toronto, Canadá: a companhia de perfumes Firmenich, Genebra, Suiça; ChemComm Enterprises, Archamps, França; Craig Williams, das James Cook University e University of South Australia; Michael Tyler, da University of Adelaide; Brian Williams, da University of Adelaide; e Yoji Hayasaka, da Australian Wine Research Institute; por dolorosamente cheirarem e catalogarem os odores peculiares de 131 diferentes espécies de sapos, quando os sapos estavam estressados.
Nutrição: Dr. Yoshiro Nakamatsu, de Tóquio, Japão, por fotografar e, posteriormente, analisar o conteúdo de cada uma de suas refeições durante um período de 34 anos (ainda continua analisando).
Dinâmica de Fluidos: Victor Benno Meyer-Rochow, das International University Bremen, Alemanha, e University of Oulu, Finlândia; e Jozsef Gal, da Loránd Eötvös University, Hungria, por usarem princípios básicos da física para calcular a pressão interna nos pinguins, conforme relatado em: “Pressures Produced When Penguins Pooh -- Calculations on Avian Defaecation” (A pressão produzida quando os pinguins defecam -- Cálculos em defecação avícola).
Fonte: wikipedia.org

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Encerramento da disciplina “AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE” na UECE


Registro do encerramento da Disciplina “Avaliação Econômica da Saúde”. À minha direita, os doutorandos Fernando Rocha e Kelly Messias; à esquerda, os doutorandos Regina Maia, Edilmar Lima e Sammya Holanda. (Foto cedida pela doutoranda Kelly Messias).

Hoje (29/07/11), à tarde, tivemos na UECE, o encerramento da disciplina “Avaliação Econômica da Saúde”, por nós ministrada, no âmbito do programa de Doutorado em Saúde Coletiva (Associação Ampla UECE/UFC/UNIFOR), que teve o importante concurso da Profa. Patrícia Coelho de Soárez, docente da Faculdade de Medicina da USP, participando com oito horas-aula.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A “MIÓ” DO ANO DE 2011

Três mineiros e três paulistas estavam viajando de trem para um congresso.
Na estação, os três paulistas compraram um bilhete cada um, mas viram que os três mineiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? - perguntou um dos paulistas.
- Espere e verá - respondeu um dos mineiros.
Então, todos embarcaram. Os paulistas foram para suas poltronas, mas os três mineiros se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes.
Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete.
O fiscal pegou o bilhete e foi embora. Os paulistas viram e acharam a idéia genial.
Então, depois do congresso, os paulistas resolveram imitar os mineiros na de volta e, assim, economizar um dinheirinho (reconhecendo a inteligência superior dos mineiros).
Quando chegaram na estação, compraram só um bilhete. Para espanto deles, os mineiros não compraram nenhum.
- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? - um paulista perguntou perplexo.
- Espere e verá. - respondeu um dos mineiros.
Todos embarcaram e os paulistas se espremeram dentro de um banheiro e os mineiros em outro banheiro ao lado. O trem partiu. Logo depois, um dos mineiros saiu, foi até a porta do banheiro dos paulistas, bateu e disse:
- A passagem, por favor...
(adivinhe o resto).
(mais uma vez fica provado que mineiro é quem entende de trem...).
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quarta-feira, 27 de julho de 2011

INTERMEDIAÇÃO BRASILIENSE

Piada da era anterior
Um menino de 7 anos queria ganhar 100 reais e rezou durante duas semanas para Deus.
Como nada acontecia, ele resolveu mandar uma carta para o Todo-Poderoso com seu pedido.
O correio recebeu uma carta endereçada para 'Deus-BRASIL'.
Resolveram mandá-la para o Lula.
Lula ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 reais para o menino, pois achou que 100 reais era muito dinheiro para uma criança pequena.
O garotinho recebeu os 10 reais e imediatamente notou o endereço do remetente: 'Brasília-DF'.
Pegou papel e caneta e sentou-se para escrever uma carta de agradecimento:
- Prezado Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que pedi, contudo, eu pediria que, na próxima vez, o Senhor mandasse direto pro meu endereço, porque quando passa por BRASÍLIA, aqueles filhos da p_ _ _ ficam com 90%!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 26 de julho de 2011

O BRASIL ANEDÓTICO XXX

A ESPADA DO HERÓI
Contada pelo Dr. Mário Brant.
Ocupava o general Osório a pasta da Guerra quando em um dos despachos coletivos no Paço, o Imperador, minado pelas moléstias e pela velhice, começou a cochilar, e adormeceu, na presença mesmo dos seus ministros. Estes entreolharam-se, numa consulta silenciosa. Que fazer, em semelhante emergência? Irem-se embora? Seria uma desconsideração. Chamá-lo? Seria um desrespeito.
Osório teve uma idéia. Desafivelou o cinturão, e, como inadvertidamente, deixou cair a espada, com estrondo, no soalho. Despertando com o barulho, o monarca, vendo o que era, objetou-lhe, sorrindo:
- Certo, Sr. general, a sua espada não caía assim no Paraguai.
- Absolutamente, majestade! - contestou o herói.
E num assomo repentino de orgulho:
- Mesmo porque, no Paraguai, não se dormia!
O SUPLÍCIO DE GREGÓRIO
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 15.
Irreverente nas suas sátiras, foi Gregório de Matos chamado em palácio pelo governador Caetano de Melo, o qual o proibiu de fazer versos, atacando fosse quem fosse. Dias depois passava o poeta por uma das ruas da Baía, quando viu duas mulheres eugalfinhadas, e em atitude ridícula. Fez uma corneta com as mãos, e pôs-se a gritar:
- Aqui d'El-Rei contra o Sr. D. Caetano de Melo!
Acorreram populares, indagando o que era. E o poeta, aflito, de um lado para outro:
- Proibiu-me de fazer versos quando me oferecem assuntos como este!
O NETO DE MARCO AURELIO
Múcio Teixeira - "O Imperador visto de perto", pág. 71.
Ao contar a Vítor Hugo o modo por que distribuía o seu tempo, o Imperador Pedro II observou-lhe que não tinha "direitos" sobre seu povo: tinha "deveres", que lhe couberam por acasos da fortuna e do nascimento.
E o poeta, comovido:
- Senhor, sois um grande cidadão! Sois o neto de Marco Aurélio!
O POLIGLOTA
Narrado pelo professor Raul Pederneiras.
Achava-se Emílio de Menezes em uma roda da Pascoal, quando chegou um amigo e apresentou-lhe um rapaz que vinha em sua companhia:
- Apresento-te Fulano; é nosso patrício e tem corrido o mundo inteiro. Fala corretamente o inglês, o francês, o italiano, o espanhol, o alemão.
O rapaz sorria, modesto, ante os elogios e a palestra voltou ao que era. Ao fim de uma hora, durante a qual apenas proferiu alguns monossílabos, o viajante despediu-se, e se foi embora.
- Que tal esse camarada? - perguntou a Emílio um dos da roda.
- Inteligentíssimo e, sobretudo, muito criterioso, - opinou o rei dos boêmios.
- Mas, ele não disse palavra.
- Pois, por isso mesmo, - tornou Emílio.
E rindo:
- Você não acha que é ter talento saber ficar calado em seis línguas diferentes?
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

INTELIGÊNCIA X ENGENHOSIDADE II

O EMPACOTADOR DE SABONETES
Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tókio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi cheia com o sabonete respectivo.
Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de "raios-x" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250,000 dólares.
Quando a máquina de "raios-x" começou a falhar, ao fim de cinco meses de ser operada pelos três turnos da empresa, um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um potente ventilador (ventoinha) de 50 dólares e apenas o apontou na direção da parte final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias simplesmente saíam voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves.
Fonte: Internet (circulando por e-mail)

domingo, 24 de julho de 2011

VELHOS AMIGOS... CUIDADO

Cuidado ao encontrar velhos amigos...
Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:
– Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.
– Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
– Mas o que que eu fiz?
– HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homosexual.
Nessa hora, antes mesmo de eu me defender, o Oswaldo interferiu tentando argumentar:
– Que isso doutor, o “Marcão quatro-olhos” aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
– Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
– Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
– Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
– Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
– BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
– Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o "Jairzinho Pé-de-pato" chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
– Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estão respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 23 de julho de 2011

OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE

Tal expressão lembra-nos o conhecido provérbio do Velho Testamento (Êxodo, XXI, 24), sendo a lei de talião, dos romanos, e significa vingança igual à ofensa. O folclorista cearense Leonardo Mota, em seu trabalho de paremiologia (estudo dos provérbios, ou adágios) registra-o em Latim, Espanhol, Francês, e Italiano (Adagiário Brasileiro. Edições UFC/ J. Olympio, 1982).
Ocorreu-nos começar assim, pois soubemos que há algum tempo um pesquisador paulista vem fazendo o transplante de polpa dentária para olhos cegos por catarata, com 70% de sucesso!
A ficção cientifica tornou-se realidade como referimos aqui (Dr. Internet, 12/XI/2008), citando Júlio Verne (Vinte mil Léguas Submarinas, 1869; Os primeiros homens na lua, 1901), Herbert George Wells (A Máquina do Tempo, 1895), e Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo, 1932). Lembrem-se que este inglês (1849-1963) profetizou a fertilização “in vitro” de mamíferos (ovelha Dolly, 1977), e de Louise Brown, o primeiro bebê de profeta em 1978.
A estória/história dos transplantes de órgãos ou membros, remonta à Idade Média, aos populares santos Cosme (médico) e Damião, farmacêutico. Após sua morte fizeram milagres, como a ressecção da perna gangrenada de um recém-falecido e seu transplante num moribundo.
Modernamente os primeiros transplantes foram de pele (Jeques Revendin, Suíça, 1869), rins, (Boston, 1954) até culminarem com o primeiro transplante cardíaco 3/12/1967, pelo Dr. Christian Barnard.
Estas operações vêm revolucionando a Medicina. Para os desavisados, seria quase um desafio ao criador. Contudo Deus, nos criando à Sua semelhança, deixou cousas para concluirmos! Muitos tecidos orgânicos, quando lesados, podem autoreparar-se, menos quando da perda da “substância nigra” do cérebro, como acontece na doença de Parkinson; nesta e na doença de Alzheimer, e no diabetes, uma boa promessa, é o transplante de tecidos fetais.
Aliás, François-Marie Arouet, Voltaire (1694-1778), afirmou: “Le secret des arts / Est de corriger la nature”. A Medicina, ciência e arte, não podia refugir disto.
O transplante de polpa dentaria para curar (ou diminuir) a cegueira, aqui abordado, resultou de numerosíssimas pesquisas, com resultados positivos inequívocos. Como bem frisou o escritor Luiz Fernando Veríssimo – aludindo aos voos espaciais – são inúteis as pesquisas científicas sem aplicação prática imediatamente mensurável (Comédias da Vida Públicas. Ed. L&PM, Porto Alegre, 1994).
Como acontece nas universidades, nas teses de mestrado e doutorado, estudando até o sexo dos anjos, e o cio das borboletas.
(*) Médico e presidente da Academia Cearense de Letras
ph.saraivaleao@uol.com.br
Fonte: Jornal o Povo, 20.07.2011.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2011/07/20/noticiaopiniaojornal,2269279/olho-por-olho-dente-por-dente.shtml

sexta-feira, 22 de julho de 2011

EVANGELIZAR OS POBRES

Por Prof. José Cajuaz Filho
O santoral da Igreja tem como objetivo mostrar a todos os cristãos que os santos, seres humanos como nós, galgaram, com a graça de Deus e sua colaboração pessoal, a montanha da santidade e hoje servem-nos de modelo.
A santidade não é privilégio só dos santos e santas da Igreja. Se assim fosse, ela seria difícil ou quase impossível.
É uma exigência de nossa vocação batismal, dirigida a todos por Deus Pai no antigo e por Jesus Cristo no novo testamento: “Dirás a toda a assembleia de Israel, o seguinte: “Sede santos como eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. (Lev. 19,2). “Sede santos como vosso Pai celeste é santo”. (Mt. 5,48).
No dia primeiro de agosto de cada ano, a Igreja venera um gigante da fé, um entusiasta da evangelização, um devoto ardoroso de nossa senhora, um insigne bispo e doutor da Igreja, um exímio escritor e cultor da ciência: Afonso Maria de Ligório.
Homem de posição social elevada, pertencia à nobreza, e bem sucedido na vida profissional, pois era um memorável e bem sucedido advogado cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália, Afonso de Ligório abandonou toda a riqueza humana e canalizou suas qualidades pessoais, seu acendrado amor às ciências e sua oratória para a implantação do reino de Deus pelos seus escritos, por sua palavra e por seu exemplo.
Escolheu como lema de sua vida apostólica que o norteou na fundação da Congregação do Santíssimo Redentor, os padres redentoristas, um trecho da sagrada escritura: Evangelizare pauperibus misit me. (Lc. 4,18) - Deus me enviou para evangelizar os pobres. Essa evangelização, ele a realizou pela pregação de retiros e pelas missões populares em favor das classes mais pobres.
Afonso Maria de Ligório não pregava só com sua palavra. Pregava sobretudo com sua vida, pois era exemplo de caridade, de penitência e santidade.
No mundo de hoje em que nossos princípios e nossas convicções morais estão naufragando, nada mais oportuno, neste dia, que pedir a Santo Afonso, doutor da moral, que faça com que a moralidade perpasse os costumes da sociedade moderna e rezar com toda alma e com toda a fé, a oração da missa com que a Igreja o cultua:
“Ó Deus, que tornastes Santo Afonso Maria, vosso confessor e pontífice, dispensador fiel e pregador dos divinos mistérios, concedei-nos por seus méritos e preces, que os vossos fiéis os recebam com frequência e, recebendo-os, sem cessar, vos glorifiquem”.
Fonte: Prof. José Cajuaz Filho
Pastoral da Comunicação pascom@paroquiasantoafonso.org.br

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pré-escola da Suécia proíbe que crianças sejam tratadas

Por Thaddeus Baklinski, 28 Junho 2011

ESTOCOLMO, Suécia, 27 junho de 2011...
Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a "estereotipação" dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.
Os professores e funcionários da pré-escola "Egalia" evitam usar palavras como "ele" ou "ela" e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como "amigos".
"A sociedade espera que as meninas sejam garotinhas gentis e elegantes, e que os meninos sejam viris, duros e expansivos", Jenny Johnsson, uma professora de 31 anos na escola que é sustentada por impostos dos trabalhadores suecos, disse para o jornal Daily Mail. "Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de ser quem quer que eles queiram ser". A diretora Lotta Rajalin disse para a Associated Press que a escola contratou um "pedagogo de diversidade sexual" para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta, indo ao ponto de garantir que os jogos infantis de blocos Lego e outros brinquedos de montagem sejam mantidos próximos aos brinquedos de utensílios de cozinha a fim de evitar que algum papel sexual tenha preferência.
Os pronomes suecos "han" e "hon" (ele e ela), por exemplo, foram substituídos na escola pela palavra sexualmente neutra "hen", um termo inventado que não existe em sueco, mas é amplamente usado pelas feministas e homossexuais.
"Nós usamos a palavra 'Hen' por exemplo, quando um médico, policial, eletricista ou encanador, etc., está vindo à pré-escola", disse Rajalin. "Nós não sabemos se é ele ou ela. Por isso, dizemos: 'Hen está vindo aqui lá pelas 14h'.
Então as crianças poderão imaginar tanto um homem quanto uma mulher. Isso amplia a perspectiva delas".
Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre "maneiras modernas de brincar".
"Um exemplo concreto poderia ser quando as meninas estão brincando de casinha e o papel de mãe já foi pego por uma e elas começam a disputar", disse Rajalin. "Então sugerimos duas ou três mães e assim por diante".
Contudo, nem todos os pais suecos estão apoiando a agenda de seu país que está eliminando os papéis sexuais.
"Diferentes papéis sexuais não são problemáticos enquanto têm valor igual", Tanja Bergkvist disse para a Associated Press, denunciando o que ela chamou de "loucura da diversidade sexual" na Suécia.
Bergkvist comentou que aqueles que estão promovendo a igualdade entre os sexos com iniciativas que demolem os papéis sexuais "dizem que há uma hierarquia onde tudo o que os meninos fazem recebe importância mais elevada, mas fico pensando: quem é que decide o que é que tem valor mais elevado? Por que há um valor mais elevado em brincar com carros?"
Bergkvist, que é uma crítica eloquente da promoção que o Estado faz de uma estrutura sexualmente neutra nas escolas e de ambientes acadêmicos focados em estudos de diversidade sexual, comentou em seu blog como exemplo da "loucura da diversidade sexual" no país que o Conselho de Ciências da Suécia, que é sustentado pelo governo, deu uma verba de 80 mil dólares para bolsas de estudos de pós-doutorado para pesquisas no "trompete como símbolo de diversidade sexual".

Fonte: https://mail.google.com/mail/?shva=1#search/su%C3%A9cia+artigo/130d6ca0a5bd46d5

quarta-feira, 20 de julho de 2011

RELANÇAMENTO DE “FANÁTICOS E CANGACEIROS”


Hoje, 20/07/2011, no Instituto do Ceará, às 15h30, proferi, para uma ampla e seleta audiência, a palestra “RELEITURA DO CEARÁ, SEGUNDO ABELARDO MONTENEGRO”. Na oportunidade, foi relançado e distribuído aos presentes o livro do Prof. Abelardo Fernando Montenegro “Fanáticos e Cangaceiros”, uma reedição patrocinada Secretaria da Cultura do Estado do Ceará – Secult, por ter sido merecedora do Prêmio Otacílio de Azevedo, no bojo dos editais de incentivo aos autores cearenses, uma louvável iniciativa do Prof. Auto Filho, ex-titular dessa pasta da Cultura.

terça-feira, 19 de julho de 2011

PALESTRA: RELEITURA DO CEARÁ, SEGUNDO ABELARDO MONTENEGRO

Amanhã, no Instituto do Ceará, às 15h30, farei uma palestra sobre o Prof. Abelardo Fernando Montenegro. Na ocasião, será lançado e distribuído o livro dele “Fanáticos e Cangaceiros”.
Abelardo Fernando Montenegro nasceu em 30/05/1912, em Crateús, Ceará. Advogado e Doutor em Ciências Econômicas, e Professor Emérito da UFC. Faleceu em 26/04/2010. Abelardo escreveu mais de 40 obras, várias delas pioneiras na temática abordada. Em 14 delas, voltou-se Abelardo exclusivamente para o Ceará, seus expoentes e seu povo. Foi membro efetivo ou correspondente de instituições culturais, entre elas: Instituto do Ceará, Academia Cearense de Letras, Associação Cearense de Imprensa, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana, Academia Paulista de Letras e do Instituto Cultural do Vale Caririense.”
Data: 20 de julho de 2011 (quarta-feira), às 15h30.
Local: Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará (Praça do Carmo - Centro).
Importante: O livro será ofertado aos que comparecerem a esse lançamento.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos Alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna

domingo, 17 de julho de 2011

PROFESSOR PATRICE PINELL FAZ PALESTRAS NA UECE


O professor Patrice Pinell, ladeado pelos professores Salete Bessa e Marcelo Gurgel, acompanhado de alguns dos participantes de sua palestra no Auditório do Renorbio/UECE, em 14/07/11). (Foto cedida pelo mestrando Antônio Mendonça).

No âmbito do programa Escola de Altos Estudos da Capes, e a convite do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), em cooperação com as Universidades Federal e Estadual do Ceará e Universidade de São Paulo, o Prof. Patrice Pinell esteve na Universidade Estadual do Ceará, proferindo palestras aos corpos docentes e discentes dos programas de Doutorado em Saúde Coletiva e de Mestrado em Saúde Pública. Na quinta-feira (14/07/11), expôs o tema: “Análise Sociológica das Políticas de Saúde”; e na sexta-feira (15/07/11), discorreu sobre O conceito de campo na análise sociológica da medicina”.
O professor Patrice Pinell é médico, sociólogo e pesquisador. É membro do conselho diretor do CSE (Centro de Sociologia Européia da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais) e orientador de doutorado pelo INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale), do qual já foi diretor de unidade de pesquisa e membro de seu conselho científico.
Prof. Pinell, que lançou, recentemente, no Brasil, o seu livro Análise Sociológica das Políticas de Saúde, publicado pela Editora Fiocruz, cumpriu, antes da visita à UECE, programação similar na Pós-Graduação em Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, e, de Fortaleza, seguiu para Salvador, onde ministrará, no ISC/UFBA, a disciplina “Análise Sociológica das Políticas de Saúde”, no período de 18 a 28 de julho.
Essa disciplina será transmitida por teleconferência aos pós-graduandos do Doutorado em Saúde Coletiva e do Mestrado em Saúde Pública, que podem assisti-la no Auditório do Renorbio/UECE, nos horários de 8h às 12h e de 14h às 16h.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

sábado, 16 de julho de 2011

CENTENÁRIO DE ARACY MONT´ALVERNE ADEODATO

Na manhã de hoje, dia 16/07/11, no salão de festas do Edifício Maranello, situado na Av. Padre Antônio Tomás, em Fortaleza, a família Mont´Alverne recebeu grande número de parentes e amigos, para celebrar o centenário de Maria Aracy Mont´Alverne Adeodato.
Dona Aracy nasceu em Sobral, em 17 de julho de 1911, e faleceu em Fortaleza, em setembro de 2000, com quase noventa anos de idade. Casou-se com o Sr. Fernando Adeodato, gerando quatro filhos: Therezinha, Lys, Maria do Socorro e Fernando Junior.
A comemoração começou com a missa gratulatória, celebrada pelo Pe. Dourado, seguida de um brunch oferecido aos convidados.
A destacar na festa, o lançamento do livro Aracy: da infância travessa à maturidade serena”, em homenagem à matriarca do clã Mont´Alverne Adeodato, organizado pelos filhos Fernando Adeodato Junior, Therezinha Mont´Alverne Adeodato Accioly e pela nora Márcia Gurgel Carlos Adeodato, nossa irmã, com a participação das filhas Socorro Adeodato Veloso e Lys Adeodato Ramos e outros familiares.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

AMOR DE VELHO

De início gostaria que vocês, companheiros idosos, não ficassem zangados comigo pela denominação de “velho”. Pelo contrário, considerem um elogio, já que nos países desenvolvidos, vimos que no início não gostavam do termo, mas depois passaram a usá-lo como um direito, valorização, distinção e até um destaque. Conseguiram essa posição na sociedade depois de muita luta e trabalho. Estamos também conseguindo isto. A idade, como já disse para vocês é o nosso Banco, a nossa Fortuna. E aceitamos investidores.
Hoje o nosso tema é o amor entre os velhos. Claro que existe uma grande  diferença entre o amor como mostrado no cinema, com mulheres jovens de biquíni, de calcinha e o que acontece geralmente. Mesmo na idade mais avançada as pessoas gostam de praticar o sexo e isso tem que ser aceito, pois sabemos que “o amor do jovem é querer ser feliz e o amor do idoso é querer ver o outro feliz”.
As pessoas mais idosas conseguem mobilizar mais e melhor as emoções humanas e também aquelas  especiais do ato de amar. A medida que o cérebro envelhece, na grande maioria dos idosos, ele caminha no sentido de buscar maior  satisfação de viver e felicidade. As pessoas, à medida que envelhecem, parecem ver a vida de modo positivo e aceitam fatos que quando jovem os perturbavam e aborreciam.  Mentes jovens tendem exagerar, com lágrimas, tristezas e até desmaios. O amor  de velho é muito mais ameno e saboroso. A medida que envelhecemos reconhecemos que nada dura para sempre. Os momentos ruins acabam como também acabam os momentos bons.
Com certeza pode-se sofrer com a perda de um amor na idade avançada, mas dizem ainda os entendidos: “é diferente nos velhos, que não berram nem gritam e nem choram o dia inteiro, como acontece com os jovens”. Nós que estudamos a velhice sorrimos irônicos para os jovens apaixonados que afirmam nunca querer chegar a ser um casal de velhos. Enquanto existir homem e mulher na face dessa Terra e de todas as idades, eles se encontrarão, se amarão e farão sexo.
Sabe-se que a partir dos 65 anos o homem começa a ficar impotente, e que apenas 25% afirmam continuar sexualmente ativos e mesmo assim apenas algumas vezes por mês. Obviamente trata-se do sexo tradicional mas a desinibição de comportamento de hoje aceita uma clara diversificação.
Muitos idosos descobrem que para realizar sensíveis e gostosas atividades sexuais não é obrigatório alcançar o orgasmo. Ao contrário, este momento tão importante para muitos homens marca o final do ato. E muitas mulheres sempre muito “sabidas”, para satisfazerem os  “seus machos”, simulam orgasmos em muitas ocasiões. Quando digo  isto em minhas palestras elas sempre riem e confirmam que fazem assim. E sempre temos uma grande alegria na sala.
O uso dos medicamentos modernos para o tratamento da ereção deficiente tem ajudado muito na solução do problema orgânico e psicológico.
Ainda falta muito para a solução do problema mas, seguramente, temos alcançado um grande avanço. Nós esperamos que, muito em breve, isto será uma coisa do passado e o Amor dos Velhos será o MELHOR.
Antero Coelho Neto
Professor e Presidente da Academia Cearense de Medicina
Publicado In: JORNAL “O POVO”, 5/07/2011.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

JOÃO BRAINER CLARES DE ANDRADE: novo associado da Sobrames/CE

Nascido em Mombaça-CE, em 13/12/1990, João Brainer Clares de Andrade fez os seus primeiros estudos em sua cidade natal, de 1990 a 2003, prosseguindo-os em Fortaleza, no Colégio Farias Brito, no qual foi pesquisador do Projeto “FB Scientia”, sendo premiado, por ocasião da 57ª Reunião Nacional da SBPC.
Prestou vestibular e foi classificado par o concorrido curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará, em 2008. No campo da iniciação à docência da UECE, foi monitor, entre os anos de 2008 e 2010. É bolsista PIBIC/CNPq, com experiência em pesquisas em Neurologia, em Educação Médica e em Saúde Mental. Tem um trabalho completo publicado em anais de congresso internacional e 23 resumos apresentados em eventos científicos.
É membro atuante do Centro Acadêmico Joaquim Eduardo de Alencar (CAJEA), tendo integrado a sua diretoria, na gestão de 2009 a 2011. Exerce ainda o mandato de Conselheiro Discente no Conselho Universitário da UECE e de Presidente do Conselho de Ligas Acadêmicas da UECE, além de ser ex-membro, também discente, do Comitê de Ética em Pesquisa da UECE.
O seu fazer literário começou cedo, ainda quando colegial, em 2005, como colunista mensal do Jornal Folha de Mombaça, função que ainda hoje exerce. Por ocasião do lançamento do seu primeiro livro, recebeu da Prefeitura Municipal de Mombaça, em 2005, o troféu de Honra ao Mérito. Publicou, nessa fase estudantil, seus dois primeiros livros: Crônicas que desafiam o debate na cidade, em 2005, e Entre risos e tiros, em 2007. No prelo, encontra-se o seu terceiro livro: Alô? Uma ligação com o mundo, previsto para ser lançado pela Editora da UECE, em 2011.
Publicou treze artigos no Jornal do Leitor, e um na seção Opinião, do jornal O Povo. De sua autoria, também consta: Asclepianos “made in” Ceará, publicado na Revista MedUECE 2010, além de dois artigos no site Escolas Médicas do Brasil.
É membro imortal da Academia de Letras do Brasil, exercendo a presidência dessa Academia no Ceará. Ingressou na Sobrames/CE, em 2011, apresentado por Marcelo Gurgel, na reunião de 14/02/2001, sendo o primeiro sócio admitido na Categoria Estudante, dessa entidade.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

quarta-feira, 13 de julho de 2011

NOVOS ESCÂNDALOS, VELHOS CONCHAVOS

Por Ricardo Alcântara (*)
Tornou-se irrelevante saber se eram ou não idôneas as motivações do governador Cid Gomes quando ele desqualificou como “incompetente e desonesto” o então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento.
Agia em defesa legítima dos interesses do Ceará, como dissera, ou apenas movido pelo desejo mesquinho de se apossar da direção estadual do Dnit e distribuir politicamente as verbas disponíveis? Agora, pouco importa.
O próprio ministro tratou de certificar o atestado expedido pelo governador quando ofereceu seu pedido de demissão, recuando silenciosamente ao ver seus principais assessores ministeriais demitidos sob suspeita de corrupção.
A presidente Dilma Rousseff não apenas exigiu a demissão do staff ministerial: ela o fez de forma humilhante, sem poupar o ministro do constrangimento de ver evidenciada a decisão como exclusivamente dela.
Dilma não poderia ter sido menos gentil. Em seis meses de governo, foi, também contaminado pelo odor perene dos ralos brasilienses, ejetado o segundo ministro de Estado. É muito barulho para tão pouco tempo.
De saída, ficam duas perguntas: com a demonstração explícita de zelo, quanto Dilma agrega em sua imagem pública? A outra: Quanto ao nível de estabilidade política do seu governo, até onde o projeto perde? Ainda não se sabe.
Quem deve andar assustado é o cidadão Luís Inácio da Silva. O episódio esclarece a diferença de estilo entre a criatura e seu criador, que preferia investir mais no esgotamento da notícia do que na reparação dos fatos.
O mais que notório para quem observa Brasília de perto é que o ministério dos Transportes – e o fato antecede em muito a gestão de Alfredo Nascimento – é uma ilha de esperteza cercada de comprovada corrupção por todos os lados.
Dilma sabe disso com mais detalhes do que o mais bisbilhoteiro araponga da Abin. Então por que agiu somente agora? Por dois motivos que se combinam e ninguém com mínima experiência jamais os tomaria como dissociados.
O primeiro: as investigações da Polícia Federal sobre certos episódios do ministério já haviam cruzado a linha de contenção. O segundo, todos viram: a consistência das denúncias publicadas na revista Veja - é lama na veia.
Mesmo sem contar com a liderança popular de um Lula, Dilma Rousseff tem dado sinais de que pretende enfrentar o desafio de impor certos limites ao apetite fisiológico de seus aliados. Até quando ela resistirá? Eis a questão.
Mas não esperem deste episódio muito mais do que ele já rendeu como desgaste político para o governo e munição para a oposição: o caso logo será despejado na cesta sem fundo dos escândalos recicláveis de Brasília.
Tudo indica que um grande acordo foi oferecido e aceito para preservar a presença do partido de Alfredo Nascimento na base de apoio governista: o PR come a bronca das demissões, mas as denúncias não avançarão.
Sim, porque, em depoimento no senado, Antonio Pagot (Dnit) tratou de livrar a cara de todo mundo, contrariando informações, vazadas deliberadamente, de que o governo sairia chamuscado pelas suas revelações.
A ameaça velada deve ter sido suficiente para produzir um pacto entre os principais aliados do governo e sepultar o episódio na linha do “vão mais devagar por lá que eu seguro as pontas por aqui”. Mais Brasil, impossível.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

terça-feira, 12 de julho de 2011

CONVITE: POSSE DE NOVOS SÓCIOS DA SOBRAMES/CE

A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES/CE) convida para a noite de posse de seus novos associados.
Entre os novos empossados, caberá a mim, como proponente, fazer a apresentação de João Brainer Clares de Andrade, acadêmico de Medicina da Uece, o primeiro que ingressa na Categoria Acadêmico da SOBRAMES/CE.
Após a solenidade será servido aos convidados um coquetel patrocinado pela Unimed Fortaleza .
Data: 12 de julho de 2010 (terça-feira), às 19h30.
Local: Auditório do Edifício-Sede da Unimed Fortaleza.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

DIRRAN

Histórias do futebol ...
DIRRAN (com biquinho para pronunciar num francês correto) - Jogador do Rio Grande do Norte, meio agalegado/sarará. Era entroncadinho e tinha as pernas curtas.
Há alguns anos, quando o Clube Atlético Potengi ainda jogava no Machadão contra o Potyguar de Currais Novos, na 2ª divisão do Campeonato do Rio Grande do Norte, um jogador atleticano se destacava fazendo dribles desconcertantes, lançamentos perfeitos e fazendo gol. O narrador da Rádio Poti não cansava de gritar:
Dirran é um craque, Dirran é uma revelação do futebol norte-riograndense. E era Dirran prá cá, Dirran pra lá …
No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1, mas o destaque daquele jogo foi o jogador Dirran.
Vendo aquele sucesso todo do jogador atleticano, um jovem repórter da Rádio Poti foi fazer uma entrevista com o craque na beira do gramado e foi logo perguntando:
Você tem parentes na França? Esse seu nome é de descendência francesa?
O jogador, olhando espantado para o repórter, respondeu:
Não sinhô, meu apelido é C.. de Rã porque eu sou baixim, mas como num pode falar na rádio… então, eles abreveia.
Observação: Esse diálogo existiu de fato. O jornalista Maurício Menezes, que corre o Brasil apresentando o show "Plantão de Notícias", possui uma cópia dessa gravação e a apresenta no seu espetáculo. A platéia morre de rir.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

domingo, 10 de julho de 2011

NAO PAGUE MAIS O PATO


“Já que eu sou imperfeito e preciso da tolerância e da bondade dos demais, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que possa encontrar o segredo que me permita remediá-lo.” [Ghandi]

A HISTÓRIA DO PATO
Havia um pequeno menino que visitava seus avós em sua fazenda foi dado um estilingue para brincar no mato.
Ele praticou na floresta, mas nunca conseguia acertar o alvo.
Desanimado, ele voltava para jantar, quando viu o pato de estimação da a e, em um impulso, acertou a cabeça do pato e matou-o.
Chocado, triste e em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse:
“Sally, vamos lavar a louça”.
Mas Sally disse:
“Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha”.
Em seguida, ela sussurrou ao ouvido do irmão:
“Lembra-se do pato?”
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, quando vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar, a vovó disse:
Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar”.
Sally apenas sorriu e disse:
Eu vou porque Johnny me disse que queria ajudar no jantar.
Novamente sussurrou no ouvido do irmão:
Lembra-te do pato?”
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.
Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais.
Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.
A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo.”
Pensamento do dia e todos os dias depois:
Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura etc. ).... seja o que for... Você precisa saber que:
Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.
Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo.
A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.
É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.
Vá em frente e faça a diferença na vida de alguém hoje.
Compartilhe esta mensagem com um amigo e lembre-se sempre:
Deus está à janela!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 9 de julho de 2011

GERALDO GONÇALVES: 90 anos de vida exemplar


Prof. Geraldo Gonçalves prestigiou, com sua presença, a nossa posse na Academia Cearense de Medicina, em 13 de fevereiro de 2009.
O Prof. Geraldo Wilson da Silveira Gonçalves nasceu em 8/07/1921, no município de Acaraú, Ceará. Aos três anos de idade veio morar em Fortaleza, onde recebeu apurada educação marista, propiciada pelo Colégio Cearense Sagrado Coração.
Formou-se em Medicina, no Rio de Janeiro, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, em 7/12/1944.
Começou suas atividades profissionais como generalista, abraçando posteriormente a Cardiologia, para, finalmente, fixar-se na Reumatologia, tornando-se o primeiro reumatologista do Ceará. Inaugurou também o ensino dessa especialidade, no estado, sendo igualmente responsável pela formação de sucessivas gerações de reumatologistas cearenses.
Iniciou suas funções no magistério superior no Ceará, como assistente do Professor Jurandir Picanço, da Faculdade de Medicina do Ceará, em 1952, antes mesmo da fundação da Universidade Federal do Ceará (UFC), desligando-se dessa universidade em 1988, aposentado após 37 anos de serviço. Foi durante muitos anos Chefe do Departamento de Medicina Clínica e Diretor do Centro de Ciências da Saúde da UFC.
Fora da docência, Geraldo Gonçalves foi médico da Assistência Municipal de Fortaleza e manteve uma concorrida clínica privada, na condição de profissional liberal Em que pese a sua curta permanência, exerceu uma proveitosa administração à frente da pasta estadual da saúde, em resposta à nomeação para o cargo de Secretário de Saúde do Estado do Ceará, no Governo César Cals.
A aposentadoria funcional veio acompanhada de outros encargos, canalizando os seus esforços e competência para a Academia Cearense de Medicina, da qual foi fundador e ocupante de vários cargos diretivos, incluindo a presidência desse sodalício.
O avançar dos anos não o abateu, mantendo-se produtivo e cumprindo ousados desafios no campo literário, ao trilhar o campo das ideias, como memorialista. É sócio da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional do Ceará.
O seu nome está imortalizado na Academia Cearense de Medicina, na Academia Brasileira de Reumatologia, na Medalha do Mérito Reumatólogico Prof. Geraldo Gonçalves e também como Patrono dos Médicos de 1977 da UFC. É cidadão fortalezense, título conferido pela Câmara Municipal de Fortaleza. Em 2010, a UFC, embora tardiamente, outorgou-lhe o Diploma de Professor Emérito.
Hoje, ano de 2011, comemorando os seus bem vividos noventa anos, permanece lúcido, ativo e obstinado em se fazer útil. Possuidor de um farto senso de humor, colecionou, ao longo da vida, uma série de causos médicos, alguns deles tornados públicos em suas memórias. Encara a “indesejada das gentes” com tanta naturalidade, que costuma anunciar que já se encontra na “plataforma de lançamento”, desta para a melhor, e até cobra que seja feito o seu necrológio, quando isso vier a ocorrer.
Que Deus o conserve assim, por mais muitos anos, entre nós, para gáudio de seus familiares, amigos e colegas, que tanto o admiram.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina – Cadeira Nº 18

sexta-feira, 8 de julho de 2011

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL

Gastos do SUS com ações judiciais passam de R$ 170 mil para R$ 132 milhões nos últimos 8 anos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (7/7/11) que os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com ações judiciais passaram de R$ 170 mil em 2003 para R$ 132 milhões em 2010.
Ao participar da abertura de um seminário sobre demandas judiciais no SUS, Padilha disse que muitas ações são pedidos por medicamentos sem eficácia comprovada ou cujos efeitos colaterais ainda estão em estudo. Segundo o ministro, por isso, muitos desses medicamentos não integram a lista de produtos da rede pública.
“Do ponto de vista coletivo, a incorporação tecnológica, quando feita por meio de demanda judicial, significa necessariamente a desorganização do processo de planejamento e orçamento da gestão municipal e estadual”, afirmou.
Um levantamento parcial feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou mais de 240 mil processos judiciais relacionados ao setor de saúde em tramitação. A maioria das pessoas busca a Justiça para solicitar remédios ou acesso a serviços do SUS, como vaga em hospitais públicos.
O CNJ aprovou nesta semana uma recomendação para que os tribunais monitorem de forma separada os processos contra os planos de saúde e o SUS. Com o monitoramento específico, o conselho espera que os juízes tenham mais informações para tomar decisões sobre esses casos. A resolução precisa ser publicada oficialmente para entrar em vigor.
Carolina Pimentel, da Agência Brasil
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/07/07/gastos-do-sus-com-acoes-judiciais-passam-de-r-170-mil-para-r-132-milhoes-nos-ultimos-8-anos.jhtm

quinta-feira, 7 de julho de 2011

BOLO "NEGA MALUCA"

Uma senhora entra numa confeitaria e pede ao balconista um Bolo "Nega Maluca".

O balconista diz à cliente que usar o nome "nega maluca", hoje em dia, pode dar cadeia, DEVIDO a:
- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes;
- Além da Lei 'Maria da Penha' ...

- Então, meu filho, como peço a “porra” desse bolo? 
- Bolo Afro-descendente com distúrbio neuropsiquiátrico...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).