Fonte: Circulando por
e-mail (internet).
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
QUAL O FUTURO?
Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Sempre que necessário, em minhas
pesquisas, releio dois livros extremamente interessantes: “A Sociedade Justa”,
de J.K. Galbraith, e “Preparando para o Século XXI”, de Paul Kennedy. Textos
realistas, de fácil assimilação pelo leitor, sem preconceitos e ainda
consubstanciando temas atuais apesar de escritos há cerca de três décadas.
Quais são os desafios da Humanidade? Como será o nosso modo de vida? Como a
sociedade pode encontrar melhores caminhos? Segundo Goethe, “entendemos a vida
como luta e conquista e não como renúncia e fuga”. Os dois livros refletem, de
um lado, preocupação e angústia e, de outro, desejos e aspirações. John Keneth
Galbraith destaca pontos importantes como a justiça socioeconômica, a
distribuição da renda e o poder, a relevância da educação e do meio ambiente,
bem como a necessidade de uma sociedade melhor, do ponto de vista da liberdade
pessoal, da discriminação racial e étnica, da saúde e do emprego. Por sua vez,
Paul Kennedy mostra a preocupação com a explosão demográfica, a globalização
sem limites e sem regras, assim como com a agricultura mundial, a fome, a
biotecnologia e a robótica. Vale a pena analisar e refletir com profundidade
sobre as ideias dos mencionados autores. Dentro deste quadro de referência,
acredita-se que as dificuldades são significativas, devendo-se expurgar,
portanto, as improvisações, os desvios de conduta, o fundamentalismo, o
radicalismo, as atitudes autoritárias, etc. Encontra-se na ética e na moral o
caminho estratégico que poderá conduzir a humanidade para a Justiça e a Paz.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
DITOS POPULARES
Por Pedro Israel Novaes de Almeida (*)
Os
ditos populares atravessam séculos, e podem ser produtos da observação direta
de fatos que se repetem ou mesmo da disseminação de preconceitos e ignorâncias
de uma ou outra época.
O
mais sábio e acertado dos ditos enuncia: “Pai rico, filho nobre e neto
pobre”. O histórico da maioria das famílias demonstra tal sabedoria.
Alguém
enriquece, tende a criar o filho sem exigir dele algum esforço e este, criado
como nobre, tende a não transmitir ao descendente a fortuna que herdou,
liquidando-a em vida.
O
ditado serve como consolo aos desvalidos, que vivem argumentando haverem
nascido na geração errada. Quando alguma família consegue driblar o adágio, com
pai rico, filho rico e neto rico, teremos fundada uma monarquia, ou ditadura em
país subdesenvolvido.
Alguns
ditados são produtos exclusivos da observação, como “Preto
ou Japonês, quando pinta, tem cento e trinta”. Realmente, são tipos
longevos.
Para
instar a adaptação ao meio, dizem que “Em rio com piranha, jacaré
nada se costas”. A frase integra o
manual de iniciação à política.
Pessoas
naturalmente feias vivem esgrimindo o famoso “Quem vê cara não vê
coração”. Pode não resolver, mas alivia.
Algumas
frases foram criadas como tentativas de aplacar a quase irresistível tendência
do viciado em jogos de azar, ou a sanha arrecadadora de poder ou riquezas: “Quem
tudo quer, tudo perde”.
Há
ditados muito repetidos, mas pouco acreditados, como “Dinheiro
não traz felicidade”. Não traz, mas ajuda!
Há ensinamentos
já testados e confirmados, que asseveram: “Diga com quem andas e direi
quem és”. Não vale para agentes
de escolta.
Políticos
recém-eleitos, comissionados em geral e ganhadores de loterias devem haver inspirado
o criador do famoso “Quem nunca comeu, quando come se lambuza”.
Relíquia
da época do individualismo exacerbado e descompromisso social, ainda hoje
ouvimos, vez ou outra, que “Quem pariu Mateus que o embale”. O autor certamente pretendeu reafirmar a
obrigação parental, ou a responsabilização por algum malfeito.
Alguns
ditos parecem preconceituosos, mas são úteis, em algumas situações. Assim, “Parece
anel de brilhante, em focinho de porco”. Carteiros, muitos, já foram vítimas de ditados
irresponsáveis, como o famoso “Cão que ladra não morde”.
Esportistas jamais acreditaram que “Os últimos serão os
primeiros”.
Há
enunciados que acabam corrigidos pela população. Assim, o sábio “Quem
dá aos pobres empresta a Deus” acabou convertido em “Quem
dá aos pobres e empresta, adeus”.
Dizem,
erradamente, que “A ocasião faz o ladrão”. Na verdade, a ocasião
revela o ladrão.
(*) O autor é engenheiro
agrônomo e advogado, aposentado.
Fonte: Circulando por
e-mail (internet).
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
A Tapera das Artes e as Invenções do Mundo
Por José Jackson
Coelho Sampaio (*)
A
Uece, por meio de seu Curso de Música e da Pró-Reitoria de Extensão, assumiu
apoio institucional a eventos da Tapera das Artes, em Aquiraz. No dia 27/8,
assisti ao encerramento de mais uma edição do projeto “Mestre & Aprendiz
tocando fortíssimo”, espetáculo resultante de uma semana de mergulho criativo
de professores e alunos da ONG com a transcendência musical de Hermeto Pascoal.
Hermeto
fez 80 e a Tapera fez 33 anos, esbanjando expansão criativa, disciplina
transgressiva, a liberdade que a arte possibilita e a saúde mental que arte e
liberdade engendram. A invenção de sons e de instrumentos, numa luteria
permeada pelos recursos locais, como os violinos de cabaça, além do
comportamento sereno daquelas crianças e jovens, o orgulho e a alegria
indisfarçáveis, a flexibilidade expressiva e a competência técnica em
amadurecimento lembraram-me, nestes tempos olímpicos, o destino que arte e
esporte estão tendo.
Pouco
se fala do valor humanístico intrínseco de arte e esporte na construção da
subjetividade e das relações societárias. Fala-se apenas de valor instrumental:
ocupar o “vazio do ócio”, tirar “das ruas”, proteger da “violência das drogas”.
O que precisarmos fazer para estes fins imediatos e concretos deve ser feito,
mas com crítica fundamentada, não de modo espontaneista, para que arte e
esporte também não se tornem alienação, violência e dopping.
Porém,
arte e esporte, junto com estudo, trabalho e prática cidadã, estruturam
identidades, sentimentos de pertencimento e vida em sociedade, com o amplo
poder da inteligência afetiva – Hermeto diz: “para quê partitura se ela está em
suas cabeças?”. No complexo mundo contemporâneo, de globalização e mascaramento
radical dos modos de exploração, arte e esporte são mediações ontogênicas e
civilizatórias. Não podem constituir projetos pontuais, subfinanciados,
descontínuos e focados no personalismo e nas modas. A Tapera das Artes é templo
ecumênico, democrático, de invenções e transgressões, que indica ricos rumos de
superação.
(*) Professor titular em saúde pública e reitor da Uece.
Publicado. In: O
Povo, Opinião, de 27/9/16. p.10.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
AINDA BEM QUE SOU CRIANÇA
Meraldo Zisman (*)
Médico-Psicoterapeuta
— Quer dizer
então que com essa tal de delação premiada eu vou me tornar um amigo da onça
somente quando for engolido por ela? Agora estou entendendo…
Há palavras que pegam, outras não. As tais de corrupção e delação
premiada viraram cantilenas na vida nacional.
Foi um dia
desses que Dona Zequinha, professora de meio salário mínimo, embatucou-se toda
na sala de aula. Do meio dos alunos veio a pergunta do Juquinha: verminótico,
buxudo e peralta. Não obstante a miséria ancestral, ele não havia perdido a
alegria de viver. Criança tem dessas coisas de resistência.
— Professora — perguntou ele — explica pra “nois” o que é essa tal de delação premiada.
A professora
engoliu seco e, espremendo toda a sua parca capacidade didática, foi tentando a
explicação:
— Todas as
coisas deste mundo fazem parte uma das outras.
As crianças se
entreolharam, sem entender muito bem aquela explicação.
Vendo o seu
emprego fugir, pois o pai do Juquinha era figura importante na pequena cidade e
as próximas eleições municipais avizinhavam-se — o dito cujo era cabo-eleitoral
— a sua carreira de mestre-escola corria grave risco. Além da reeleição do
prefeito corria o boato que o futuro candidatado a reeleição estava sendo
acusado de corrupção na verba da merenda escolar.
Já agoniada, a
moça tentou outra explicação:
— A tendência de todas as coisas deste mundo, sejam os bichos, as plantas,
as pedras, são todas coisas da natureza. Em resumo, corrupção e delação
premiada é como a amarração de tudo criado por Deus. Termina-se misturando
tudo. As coisas da terra, os bichos, as plantas, o chão são tudo uma coisa só.
Para Deus todos os seres são iguais – exclama a professora. Franciscanamente.
Sentindo a insegurança da mestra; Juquinha contra-atacou:
— Quer dizer então Dona Zequinha,
pela sua teoria, se eu montar numa onça fica eu e ela, uma coisa só?
— Não, não é
bem assim, meu filho — continuou a professora— A onça é um
animal e ainda não incorporou aos seus instintos selvagens a bondade da
natureza humana. (Criança não tem jeito, muito menos as bobas, e
foi uma gargalhada geral).
— Quer dizer então que com essa tal de delação premiada eu vou me
tornar um amigo da onça somente quando for engolido por ela? Agora estou
entendendo…
— Não é isso
seu bobinho — responde a professora— isto é
apenas uma teoria — para explicar que todas as coisas desse mundo
são todas interligadas.
Essa professora
quer me enganar, matutou o nosso Juquinha.
Corrupção e
delação premiada pra mim é quando um bicho mais forte come um mais fraco e
depois diz: “foi sem querer”. Eu é que não vou montar em onça, eu não sou burro
— concluiu. Aí o bicho me come; ainda bem que onça não serve para montar. Esta
tal de tal de delação premiada está me parecendo mais uma história da
carochinha para enganar gente grande e besta. Ainda bem que sou criança e ainda
sabida.
(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco.
Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE)
e da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES).
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
ARTIGO
Pedro
Henrique Saraiva Leão (*)
Retrato da cultura
de um povo, a literatura é uma criação intelectual, com letras, obedecendo a
critérios artísticos e formais. Representa uma transfiguração do real por quem
a exerce, criando uma nova realidade. Literatura implica sobretudo ficção, do
latim “fingere”: fingir, imaginar.
Embora feita com
letras, nem tudo escrito é Literatura.
Neste sentido as
bulas dos remédios não o são, como talvez nem as papais. Por igual, não é
literário um tratado de astronomia, anatomia, ou haliêutica (relativo à pesca)
pois dali excluem-se as especulações da imaginação. Ficção literária exige
“literariedade”, um tempero próprio, requer indicadores específicos da
linguagem, dos significados e dos significantes (ver Aurélio ou Houaiss). Desde
a Antiguidade (Aristóteles, 384-322 a.C.), a literatura usa formas ou fôrmas
especiais, denominadas gêneros. Estes, oriundos do latim “genus/eris”
(nascimento, descendência), aqui referem-se a temas e trajes característicos,
dividindo-se em narrativo (ou épico), lírico e dramático. (São épicos a
“Ilíada”, e a “Odisséia”, atribuídos a Homero, e “Os Lusíadas”, de Camões).
O gênero narrativo
(ou da prosa) abriga principalmente a “crônica”, o “conto”, o “ensaio”, a
“novela”, e o mais longo destes, o “romance”. (No Brasil veríssimas novelas são
“O Alienista”, de Machado de Assis, e “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo).
A “crônica” geralmente subentende “kronos”, grego para tempo. Relata fatos
efêmeros, embora relevantes para sua época. Vão bem em jornais, e assistem
pesquisadores na historiografia.
No Ceará, na
crônica exceleram Caio Cid, Rachel de Queiroz, Milton Dias, Airton Monte,
Antônio Girão Barroso, e – nacionalmente – Rubem Braga, capixaba de Cachoeiro
do Itapemirim, escritor realmente de espírito santo. O “conto” tem princípio,
meio e fim, é mais curto do que o “romance”, e teria sido a matriz da prosa de
ficção. Machado de Assis, jocosamente afirmou ser o conto-do-vigário o mais
antigo gênero de ficção.
No conto avultaram
os russos Gogol – para alguns o fundador deste gênero – e Chekov, Balzac,
Flaubert, Maupassant, Somerset Maugham, J. L. Borges, O. Henry, Faulkner, entre
tantoutros. O Brasil contribuiu com Machado de Assis (“Missa do Galo”, “Uns
braços”), Lima Barreto, Dalton Trevisan, Clarice Lispector, outro Rubem, o
Fonseca, e nosso expoente, Moreira contos, digo Moreira Campos. Este (?) teria
dito ser conto o que seu autor assim declara.
Amiúde
sobrepõem-se os gêneros, nisto sendo eloquente o “cordel”, este, a rigor, um
estilo venial, mescla de crônica, conto, e enredos épicos. E não raro deparamos
com verdadeiros “crontos”!, como batizamos tais combinações. As rédeas dos
pensamentos tentam me atrair para outras veredas, como a novela, o romance, o
ensaio.
Resisto à sedução,
e apeio-me agora. Estas anotações foram ensejadas por comentários ouvidos a
gentis leitores, acerca dos meus textos aqui. Alguns os chamam crônicas,
contos, outros de reportagens, entrevistas, ou até de coluna (onde às vezes já
me dói!). Gostaram deste artigo?
(*) Professor Emérito da UFC.
Titular das Academias Cearense de Letras, de Medicina e de Médicos Escritores.
Fonte: O Povo,
Opinião, de 21/9/2016. p.10.
domingo, 23 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Lançamento da 33ª Antologia da Sobrames-CE 2016
Mesa diretora da solenidade de lançamento da antologia "Semeando Cultura" |
Aconteceu
ontem, 20/10/2016, às 20h, no auditório da Unichristus-Unidade Parque Ecológico, em Fortaleza-CE, o lançamento da 33ª Antologia
da Sobrames-CE.
Contando
com participação recorde de 61 sobramistas, a Antologia intitulada
"SEMEANDO CULTURA" foi coordenada pelo sobramista e atual presidente
da Sobrames-CE Dr. Marcelo Gurgel; o título da Antologia foi uma forma de
homenagear à ex-presidente Dra. Celina Côrte, que criou o evento bimestral da
Sobrames-CE "Semeando Cultura"; a artística capa, como sempre, é do
colega sobramista Dr. Isaac Furtado. Nossas felicitações ao colega artista. O
livro foi prefaciado pela escritor e professor universitário Sânzio de Azevedo,
imortal da Academia Cearense de Letras, e apresentado pelo Presidente da
Sobrames-CE Dr. Marcelo Gurgel.
Em
sua fala o Dr. Marcelo Gurgel registrou o falecimento neste ano em curso de
três sobramistas: Dr. Antero Coelho Neto, Dr. José Telles e Dra. Celina Côrte.
O cerimonial foi realizado pelo colega Arruda Bastos.
No
final do evento, homenageamos à Dra. Celina Côrte, que presidiu a Sobrames em
duas gestões. O sobramista Francisco Pessoa leu uma bela poesia dedicada a ela
e foi projetado um vídeo feito por mim, Ana Margarida Rosemberg, por ocasião de
seu aniversário, em 2013.
O
evento contou com a presença de dezenas de sobramistas, familiares e amigos.
Após o lançamento foi servido um coquetel aos presentes. Agradecimento especial
à Unichristus e ao sobramista Dr. Arruda Bastos pelo espaço para a realização
do evento e à Unimed-Fortaleza pelo patrocínio do coquetel.
Parabéns efusivos ao Presidente da Sobrames-CE
Marcelo Gurgel, ao sobramista Sebastião Diógenes e a Secretária Raquel, pela
organização e realização do evento.
Ana Margarida Rosemberg
Da Sobrames/CE
e da Academia Cearense de Medicina
Fonte: Postado
por Ana Margarida Rosemberg no Blog da Sobrames/CE, em 21/10/2016.
PARTICIPAÇÃO EM “SEMEANDO CULTURA”
Uma distinta audiência, composta por cerca de oitenta
pessoas, participou em 20/10/16, no Auditório Térreo
da Unichristus – Unidade Parque Ecológico, do lançamento de Semeando Cultura, a Antologia da Sobrames de 2016, produzida sob a nossa organização, em colaboração
com a Dra. Ana Margarida Rosemberg, reunindo contribuições literárias de 61 sobramistas,
dos quais 57 médicos.
Além da mensagem da
presidência, da apresentação e da homenagem póstuma ao colega Antero Coelho Neto, nela republiquei quatro
textos de nossa autoria, originalmente publicados In: “Contando Causos: de médicos e de
mestres!”: São
eles: “Onde está o
Capelo?”, “Um carro sempre aberto”, “Tira-gosto de jia no Dozinho” e “Capelo,
o mão-aberta”.
Esse material será postado
neste blog, observando a sequência citada.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Presidente da
Sobrames/CE
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
FRASES E PENSAMENTOS DE JULIO VERNE II
8 “Que grande livro se poderia
escrever com o que se sabe. Outro muito maior se escreveria com o que não se
sabe.”
9 “A ciência se compõe de erros que,
por sua vez, são os passos até a verdade.”
10 “É porque se espalha o grão que a
semente acaba por encontrar um terreno fértil.”
11 “A civilização nunca retrocede; a
lei da necessidade sempre a empurra para frente.”
12 “O mar é tudo. Ele cobre sete décimos
do globo terrestre. Seu sopro é puro e saudável. É um deserto imenso, onde o
homem jamais está sozinho, pois sente a vida se movimentando por todos os
lados.”
13 “Acredito que os gatos são
espíritos que vieram para a terra. Um gato, tenho certeza, poderia caminhar
sobre uma nuvem sem cair.”
14 “Se um homem pode imaginar uma
coisa, outro a transformará em realidade.”
Fonte:
gingaronline.com
FRASES E PENSAMENTOS DE JULIO VERNE I
1 “Quando se trata de destruir, todas
as ambições se aliam facilmente.”
2 “Não necessitamos continentes
novos, mas pessoas novas.”
3 “Nunca se fez nada grande sem uma
esperança exagerada.”
4 “O homem nunca é perfeito, nem
contente.”
5 “Vale a pena pagar pela
liberdade…”
6 “Tudo o que um homem pode imaginar,
outros homens poderão realizar.”
7 “Podemos enfrentar as leis
humanas, mas não podemos resistir às leis naturais.”
Fonte:
gingaronline.com
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
MÁRCIA ALCÂNTARA: bons ares na Academia Cearense de Medicina
Márcia Alcântara Holanda, nascida em
Fortaleza, em 20/02/1942, filha de Mário Cunha Alcântara e Maria Cavalcante, graduou-se
em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC)
em 1966. Concluiu residência médica em Pneumologia no Hospital Municipal João
Elísio de Holanda, em 1968, e mestrado em Saúde Pública da UFC, em 1999.
Sua vida profissional transcorreu, notadamente,
no Hospital de Messejana Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, onde atuou
na assistência, na gestão e na docência.
Nessa unidade hospitalar, ocupou as
seguintes funções: Assistente
de Gabinete do Diretor, Chefe de
Sessão de Pacientes Externos, Chefe
do Setor de Emergência, Substituta
do Chefe de Tisiopneumologia, Chefe da Unidade de Internamento de Pneumologia e Chefe da Clínica Tisiopneumologia.
Sua atividade de ensino ficou patente no
trabalho que desenvolveu no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento, como Secretária, Vice-Presidente e Presidente, na Residência Médica. Exerceu
a preceptoria de Residência Médica de Pneumologia no Hospital de Messejana durante
cinco lustros, cuja coordenação assumiu por cerca de quinze anos.
Realizou o I Encontro Brasileiro sobre Asma;
criou e coordenou quatro encontros Norte/Nordeste sobre Asma; desenvolveu o
Programa de Atenção Integral à Criança e Adolescente com Asma de Fortaleza.
Participou
ativamente de dezenas de eventos científicos, nos quais apresentou 34 trabalhos
de sua autoria ou coautoria. Por meio
de crônicas, publica artigos de opinião e de divulgação científica em jornais
cearenses de grande circulação.
Ganhou o II Prêmio Nacional de Pneumologia, conferido pela
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, em 1998, com o trabalho: “Silicose
em cavadores de poços: da descoberta ao controle”.
Possui os Títulos
de Especialista em: Pediatria, Pneumologia e Tisiologia. Presidiu a Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia, em duas
gestões. Foi presidente da Comissão de Doenças Ocupacionais e coordenadora
da Comissão de Pneumopatias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia.
Atualmente, é presidente da Comissão de Asma
da Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia e consultora do Programa de
Controle da Asma do Hospital de Messejana.
Foi
empossada em 29/04/2016 na Academia Cearense de Medicina, na Cadeira 67, patroneada
pelo Prof. José Edísio da Silva Tavares.
Ac. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina – Cad.
18
* Publicado In: Jornal do Médico
em Revista, 12(76): 26, setembro-outubro de 2016. (Revista Médica Independente
do Ceará).terça-feira, 18 de outubro de 2016
Convite Lançamento: SEMEANDO CULTURA
A Diretoria da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores –
Regional Ceará convida para o lançamento de “Semeando Cultura”, a trigésima terceira antologia anual da Sobrames-CE.
O livro será apresentado pelo escritor Sânzio de Azevedo,
membro da Academia Cearense de Letras e professor aposentado do Curso de Letras
da UFC.
Local: Auditório térreo da
Unichristus – Unidade Parque Ecológico.
Av. Padre Antônio Tomás, 3.404 - Cocó.
Data: 20 de outubro de 2016
(quinta-feira) Horário: 19h30.
Traje: Esporte fino.
Após o evento será servido um coquetel patrocinado pela Unimed
Fortaleza.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Presidente da Sobrames/CE
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Posse de sócio do Dr. Eurípedes Chaves Jr. no Instituto do Ceará
O Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico)
realizou na noite de 14/10/16, no Palacete Jeremias Arruda, a solenidade de
posse do seu novo sócio efetivo, o Dr. José Eurípedes Maia Chaves Jr.
A saudação ao novo sócio foi proferida por Marcelo
Gurgel Carlos da Silva, que salientou as qualidades do médico, advogado e escritor Dr.
Eurípedes Chaves Jr., assinalando fatos marcantes de sua vida profissional, bem
como as suas contribuições para o conhecimento da historiografia cearense.
A sessão solene, presidida pelo educador Ednilo Gomes de Soárez, atual Presidente
do Instituto do Ceará, contou com a presença de um bom número de colegas da Sociedade
Brasileira de Médicos Escritores – Regional Ceará (Sobrames/CE) e de confrades da
Academia Cearense de Medicina (ACM).
Após a solenidade de posse, foi servido coquetel aos
convidados nos suntuosos salões e sacadas da Casa do Barão, oferecido pelo recipiendário,
que é membro da Sobrames/CE e da ACM.
Com a sua entrada, estreita-se mais a relação
do Instituto do Ceará com a Sobrames/CE e a ACM, visto que os três médicos sócios
dessa Instituição pertencem, igualmente, aos quadros dessas entidades médicas
cearenses.
Ac. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro
titular da ACM – Cadeira 18
Presidente da
Sobrames/CE
domingo, 16 de outubro de 2016
FOLCLORE POLÍTICO XX
Cancelo
chuvas
A seca era medonha. A Paraíba em desespero, o governador aflito. Um dia,
caiu uma chuva fininha no município de Monteiro. Inácio
Feitosa, o prefeito, correu ao telégrafo: "Governador José Américo: chuvas torrenciais cobriram
todo município de Monteiro. População exultante: Saudações, Feitosa".
Os comerciantes da cidade, quando souberam do telegrama, ficaram
desesperados. O município não ia mais receber ajuda. Ainda mais porque a
mensagem era falsa e apressada. Feitosa correu de novo ao telégrafo: "Governador José Américo:
cancelo chuvas. População continua aflita. Feitosa, prefeito".
Fonte: Gaudêncio Torquato
(GT marketing comunicação).
FOLCLORE POLÍTICO XIX
Caridade no anonimato
José
Maria Alkmin tinha fama de pão duro e os amigos resolveram testar sua fama.
Arranjaram uma freira e mandaram procurá-lo. A freira chegou e pediu um auxílio
para o orfanato. Ele percebeu a brincadeira, tirou o talão de cheque,
preencheu, a freira saiu. Atrás delas, os amigos deles, surpresos. Dia
seguinte, no banco, a freira não pode receber. O cheque estava sem assinatura.
A freira voltou ao gabinete:
-
Desculpe, irmã, mas, como cristão, devo obedecer o Evangelho. Quando pratico
atos de caridade, mantenho-me sempre no absoluto anonimato.
(Historinha
enviada por Carla Elias)
Fonte: Gaudêncio Torquato
(GT marketing comunicação).