Por Roberto Proença de Macêdo (*)
Deus,
quando veio ao mundo, através do seu filho Jesus, trouxe muitos sinais que só
foram entendidos ao longo dos 33 anos do seu Natal. Passados 2020 anos, estamos
vivendo um momento difícil, marcado por uma pandemia provocada pelo novo
coronavírus. Um período que mudou a vida de toda a humanidade, e que tomo como
sendo um novo sinal divino de que precisamos entender melhor o sentido da nossa
existência e que a espiritualidade não pode ser desprezada.
A
violência, o egoísmo, o consumismo, a desonestidade, a mentira e o
individualismo estão nos tirando o sentido do verdadeiro amor ao próximo e,
principalmente, do amor a Deus, deixando claro que este é o motivo de tantas
desgraças que nos atormentam.
Sinto
também os efeitos da insegurança e da banalização do desrespeito às leis, às
regras estabelecidas e ao núcleo da sociedade que é a família, o que
obrigatoriamente nos leva a refletir de forma profunda sobre como reverter este
comportamento desastroso durante o 2021 que se aproxima, para salvarmos a nossa
humanidade e o nosso planeta.
O
ser humano tem meios para reverter situações adversas quando se empenha para
isso. Prova dessa capacidade é o curto tempo que a ciência levou para
desenvolver vacinas contra o novo coronavírus. No entanto, a vacina pode salvar
as pessoas apenas fisicamente, pois sua ação não serve para nos proteger dos
males resultantes da falta de espiritualidade.
Os
medos, as angústias e as restrições impostas na busca por sobrevivência diante
de uma tragédia mundial que tem levado a incontáveis perdas sofridas - de
familiares, amigos, empresas e de empregos -, causaram o distanciamento entre
as pessoas, além de mostrar com clareza o despreparo do nosso sistema de saúde
e levado parte significativa da economia à destruição.
Aproveitemos
a lição do Natal que passamos sem abraços para, em 2021, voltarmos a conviver
melhor do que antes da pandemia, fortalecendo os princípios que devem reger a
humanidade: amor ao próximo, respeito à lei e à moral e fé em Deus.
(*) Economista, empresário e presidente do Conselho de Administração da J. Macêdo S/A.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 28/12/20. Opinião, p.21.
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