Giselda Medeiros (*)
Salve, augusta
Casa da Luz,
Intemerata e
intimorata, na vetustez de tua majestade,
Rainha, que és,
das Letras do Ceará!
De teu regaço,
pululam vozes, cantigas, versos, emoções;
E vultos, ungidos
com a sagrada imortalidade,
Desfilam por
teus salões e corredores;
E, sob a imponência
de suas vestes talares,
Vão recebendo os
neófitos - seus imortais seguidores!
Oh, Casa de
Thomaz Pompeu!
Tua história
Transcende o
tempo de tuas coirmãs brasileiras!
Vieste antes!
Plantaste antes,
colheste frutos antes
E, antes de
todas, tu deste ao Brasil o pioneirismo
De acender e
ascender a lâmpada das Letras,
Do Saber e da
Cultura em terras cearenses!
Cento e vinte e
oito anos são passados...
E tua centenária
história sobreviverá
Em cada coração
de outros imortais,
Ad aeternum!
Ad aeternum!
(*) Da Academia Cearense de
Letras.
Nota: Esse poema da Acad. Giselda Medeiros, cognominada “A princesa das poetisas cearenses”, especialmente
elaborado para festejar o 128º aniversário da Academia Cearense de Letras, foi lido pela Acad. Beatriz Alcântara na solenidade na ACL ocorrida em 16/08/22.
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