O tempo ligeiro passa. Há dois anos, mamãe partia
para o encontro definitivo com o Pai Eterno e seus familiares queridos, como o
nosso pai, que a antecedeu em mais de vinte anos. E qual o seu legado, de uma
vida de 91 anos? Para nós, seus dez filhos e tantos netos e bisnetos, além da
saudade, há muito o que lembrar e agradecer.
Em todos nós, por bem ou por mal, ficou a mania de
limpeza, de casa arrumada e de
doar o que é possível aos necessitados. Claro, nenhum de nós se iguala no seu
espírito doador. Mamãe gostava de dar, o que era dela e o que ela achava que
era dela. Importante era doar.
A Eldinha tapeceira também deixou sua marca em mais
de duzentas obras. São telas belíssimas. Ela jamais concordou em vender uma só,
mesmo que fosse para retirar o dinheiro gasto. O amor que ela colocava em cada
tela não tinha preço. Verdadeiras obras de arte.
Hoje, nos dois anos de sua partida, é bom recordar
a sua presença marcante. Não estamos felizes porque ela se foi, mas agradecemos
cada dia em que ela esteve entre nós. Saudade, sim, lamentação, não. Ainda a
vejo entre nós e assim será por muitos e muitos anos.
Um grande abraço mamãe.
Da sua filha Márcia (em nome de toda a filharada)
Nenhum comentário:
Postar um comentário