quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Vagas da UAB impulsionam o desenvolvimento da educação superior

Por Cândido B.C. Neto (*)

A preocupação com a formação de professores sempre foi assunto dos grandes debates para um novo Brasil. Tornou-se pauta permanente nos projetos políticos, inicialmente, na capacitação adequada dos professores da educação básica. Com o tempo, essas reivindicações se cristalizaram em leis e decretos. Diante disso, a necessidade da expansão da educação a distância, passou a ocupar um lugar cada vez mais importante no cenário brasileiro.

A modalidade tornou-se um instrumento-resposta capaz de atuar em todos os lugares, num rápido espaço de tempo, conforme as demandas regionais. Neste sentido, o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) considerado, uma inovação pedagógica da política federal, vem atuando no País há mais de 15 anos, em parceria com os estados, municípios e Instituições de Educação Superior (IES), ajudou a promover a democratização do ensino superior de qualidade, institucionalizando a educação a distância. No caso da expansão, em nosso estado, o Governo do Ceará já publicou a Lei Estadual n° 16.316, de 14 de agosto de 2017, que dispõe sobre a Implantação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no âmbito estadual.

Agora, com o lançamento de novas 18.430 vagas, passaremos a contar com 65 pólos, sendo 25 novos, com reconhecimento da Capes/MEC e que conta com a parceria do Governo do Ceará e das seis IES públicas - Uece, UVA, Urca, IFCE, UFCA e Unilab. Outra boa notícia, dentro desse momento positivo por qual passa a educação superior, foi a aprovação, pelo Governo do Ceará, do MAPP para implantação da Universidade Aberta do Ceará (Uace), que oferecerá, em formato EaD, cursos superiores tecnológicos de graduação e pós-graduação, além de atividades de extensão e pesquisa. O projeto é liderado pela Secitece, por meio de sua Coordenadoria de Educação Superior (Cesup).

A educação dimensionada às práticas de formação cidadã parece-me a mais aconselhada para superar os desafios impostos pela sociedade. Ao apresentar essa síntese da evolução, defendo que a modalidade tem sido uma boa saída e o atalho mais curto para a diminuição das desigualdades regionais e para a verdadeira democratização do ensino superior no País.

(*) Professor da Uece e coordenador da Educação Superior da Secitece.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 2/08/24. Opinião. p.18.Univ

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