Por Cândido
B.C. Neto (*)
A preocupação com a formação de professores sempre foi assunto dos grandes
debates para um novo Brasil. Tornou-se pauta permanente nos projetos políticos,
inicialmente, na capacitação adequada dos professores da educação básica. Com o
tempo, essas reivindicações se cristalizaram em leis e decretos. Diante disso,
a necessidade da expansão da educação a distância, passou a ocupar um lugar
cada vez mais importante no cenário brasileiro.
A modalidade tornou-se um instrumento-resposta capaz de atuar em
todos os lugares, num rápido espaço de tempo, conforme as demandas regionais.
Neste sentido, o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) considerado,
uma inovação pedagógica da política federal, vem atuando no País há
mais de 15 anos, em parceria com os estados, municípios e Instituições de
Educação Superior (IES), ajudou a promover a democratização do ensino superior
de qualidade, institucionalizando a educação a distância. No caso da expansão,
em nosso estado, o Governo do Ceará já publicou a Lei Estadual n° 16.316, de 14
de agosto de 2017, que dispõe sobre a Implantação do Sistema Universidade
Aberta do Brasil (UAB), no âmbito estadual.
Agora, com o lançamento de novas 18.430 vagas, passaremos a contar
com 65 pólos, sendo 25 novos, com reconhecimento da Capes/MEC e que conta com a
parceria do Governo do Ceará e das seis IES públicas - Uece, UVA, Urca, IFCE,
UFCA e Unilab. Outra boa notícia, dentro desse momento positivo por qual passa
a educação superior, foi a aprovação, pelo Governo do Ceará, do MAPP para
implantação da Universidade Aberta do Ceará (Uace), que oferecerá, em formato
EaD, cursos superiores tecnológicos de graduação e pós-graduação, além de
atividades de extensão e pesquisa. O projeto é liderado pela Secitece, por
meio de sua Coordenadoria de Educação Superior (Cesup).
A educação dimensionada às práticas de formação cidadã parece-me a
mais aconselhada para superar os desafios impostos pela sociedade. Ao
apresentar essa síntese da evolução, defendo que a modalidade tem sido uma boa
saída e o atalho mais curto para a diminuição das desigualdades regionais e
para a verdadeira democratização do ensino superior no País.
(*) Professor da Uece e coordenador
da Educação Superior da Secitece.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 2/08/24. Opinião. p.18.Univ
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