Por Vladimir Spinelli Chagas (*)
No
mês passado falamos de algumas realizações de impacto da Uece, recebendo
mensagens que nos incentivaram a outra incursão no tema.
Tratamos
agora de uma área específica, o seu Centro de Estudos Sociais Aplicados - Cesa,
que reúne os cursos de graduação em Administração, Serviço Social e Ciências
Contábeis, todos muito bem avaliados no Enade.
Some-se
à graduação, que abre a cada semestre mais de 230 vagas, os seus seis mestrados
e três doutorados, próprios ou em parceria com outros Centros, e mais de uma
dezena de cursos de especialização.
Mesmo
considerando as evasões normais, ainda assim o número de novos graduados
entregues anualmente à sociedade gira em torno de 400.
Por
outro lado, nos últimos oito anos receberam seus certificados 742
especialistas, colaram grau 840 mestres e foram titulados oito doutores, neste
caso por serem os cursos muito recentes, significando no total uma média
superior a 200 pessoas com qualificação em nível de pós-graduação ao ano, em
curva ascendente.
O
Cesa mantém ambições de oferecer novas oportunidades de graduação em áreas como
Economia, Direito e Turismo. Ressalte-se, neste último caso, não haver oferta
pública no Estado, apesar da inquestionável importância da área.
Na
pós-graduação trabalha-se no doutorado em Serviço Social, no mestrado em
Ciências Contábeis e nos mestrados profissionais em Inovação Tecnológica e
Gestão da Pequena Empresa e em Gastronomia e Desenvolvimento Social.
Outra
ideia em desenvolvimento é do Núcleo de Estudos Superiores em Ciências Sociais
Aplicadas para, amparado na graduação, na pós-graduação, em mais de duas
dezenas de laboratórios e no seu pequeno mas altamente qualificado corpo
docente, discente e técnico-administrativo fortalecer experiências já
vivenciadas com o setor público e disponibilizar portfólio de competências em
gestão pública e sustentabilidade, gestão de cidades, desenvolvimento de Zonas
de Especial Interesse Social - Zeis, participação em planos como o Ceará 2050 e
Fortaleza 2040, não descuidando das necessidades internas e as da iniciativa
privada, a exemplo dos Elos Faltantes da Indústria.
(*) Professor da Uece, membro da Academia Cearense de
Administração (Acad) e conselheiro do CRA-CE.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 2/11/20. p.22.
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