quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

A UECE VISÍVEL

Por Vladimir Spinelli Chagas (*)

No mês passado falamos de algumas realizações de impacto da Uece, recebendo mensagens que nos incentivaram a outra incursão no tema.

Tratamos agora de uma área específica, o seu Centro de Estudos Sociais Aplicados - Cesa, que reúne os cursos de graduação em Administração, Serviço Social e Ciências Contábeis, todos muito bem avaliados no Enade.

Some-se à graduação, que abre a cada semestre mais de 230 vagas, os seus seis mestrados e três doutorados, próprios ou em parceria com outros Centros, e mais de uma dezena de cursos de especialização.

Mesmo considerando as evasões normais, ainda assim o número de novos graduados entregues anualmente à sociedade gira em torno de 400.

Por outro lado, nos últimos oito anos receberam seus certificados 742 especialistas, colaram grau 840 mestres e foram titulados oito doutores, neste caso por serem os cursos muito recentes, significando no total uma média superior a 200 pessoas com qualificação em nível de pós-graduação ao ano, em curva ascendente.

O Cesa mantém ambições de oferecer novas oportunidades de graduação em áreas como Economia, Direito e Turismo. Ressalte-se, neste último caso, não haver oferta pública no Estado, apesar da inquestionável importância da área.

Na pós-graduação trabalha-se no doutorado em Serviço Social, no mestrado em Ciências Contábeis e nos mestrados profissionais em Inovação Tecnológica e Gestão da Pequena Empresa e em Gastronomia e Desenvolvimento Social.

Outra ideia em desenvolvimento é do Núcleo de Estudos Superiores em Ciências Sociais Aplicadas para, amparado na graduação, na pós-graduação, em mais de duas dezenas de laboratórios e no seu pequeno mas altamente qualificado corpo docente, discente e técnico-administrativo fortalecer experiências já vivenciadas com o setor público e disponibilizar portfólio de competências em gestão pública e sustentabilidade, gestão de cidades, desenvolvimento de Zonas de Especial Interesse Social - Zeis, participação em planos como o Ceará 2050 e Fortaleza 2040, não descuidando das necessidades internas e as da iniciativa privada, a exemplo dos Elos Faltantes da Indústria. 

 (*) Professor da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do CRA-CE.

Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 2/11/20. p.22.

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