Por Eduardo Girão
(*)
Em
todas as calamidades já vistas pela humanidade, três fatores sempre estiveram
presentes: muita morte, dor e empobrecimento da maioria, além do
enriquecimento rápido de poucos. Percebemos cada vez mais nesta pandemia os
sinais de uma grande guerra global, mas contra um inimigo comum. Aliás, dois: o
coronavírus e o egoísmo de alguns.
Atestamos
essa indiferença a "olho nu" nos hospitais, campos de concentração
com pacientes espalhados pelos corredores, e em "hospitais
fantasmas", onde enterraram centenas de milhões de reais e que estão
fechados quando a população mais precisa (Hospital do Vale do Jaguaribe) ou não
existem mais (hospital de campanha do PV).
Após
um ano de pandemia, existem muitas incertezas e nenhum consenso científico sobre
a forma ideal de enfrentamento à covid-19.
Nada
é 100% eficaz, nem sequer a vacina, em função das mutações do
vírus. Há um amplo entendimento sobre a importância do uso das máscaras e do
distanciamento social.
Também
é indiscutível a prioridade da vacinação, mas, até que seja concluída, não faz
sentido negar o acesso ao tratamento preventivo à base de ivermectina,
vitamina D e zinco, sob orientação médica. Estamos em guerra e temos que usar
todas as armas.
Caso
o Governo do Estado do Ceará estivesse utilizando esse protocolo, não
chegaríamos ao lockdown. O desemprego e a fome também matam.
Não
há espaço aqui para detalhar as centenas de depoimentos favoráveis de médicos e
infectologistas do Brasil e do mundo que sustentam cientificamente, por meio de
ensaios clínicos randomizados, a eficácia deste tratamento, a
exemplo do nosso ex-secretário de Saúde dr. Anastácio Queiroz.
Vou
apenas realçar as duas últimas lives que fiz com a dra. Ellen Guimarães e
o dr. Flávio Cadegiani, PhD. Ambos dão uma verdadeira aula de
Ciência. Só existem três explicações para tanto preconceito dos governantes:
ignorância, má-fé ou a submissão à lógica perversa das disputas políticas e
ideológicas.
A
hora é de união e senso de humanidade em prol da diminuição da
dor e do sofrimento imposto à população.
Acreditarei
até a última hora no ser humano, especialmente na humildade e na
capacidade de reconhecer o erro, procurando reparar suas faltas salvando vidas
e poupando sofrimentos.
Como
dizia o pacifista Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar
atrás e fazer um novo começo, todos podem iniciar agora a construção de uma
novo fim". Ainda há tempo!
(*) Empresário. Senador pelo Podemos/CE.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 13/3/21. Opinião, p.19.
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