sexta-feira, 16 de abril de 2021

TRATAMENTO PREVENTIVO PRECOCE OU LOCKDOWN

Por Eduardo Girão (*)

Em todas as calamidades já vistas pela humanidade, três fatores sempre estiveram presentes: muita morte, dor e empobrecimento da maioria, além do enriquecimento rápido de poucos. Percebemos cada vez mais nesta pandemia os sinais de uma grande guerra global, mas contra um inimigo comum. Aliás, dois: o coronavírus e o egoísmo de alguns.

Atestamos essa indiferença a "olho nu" nos hospitais, campos de concentração com pacientes espalhados pelos corredores, e em "hospitais fantasmas", onde enterraram centenas de milhões de reais e que estão fechados quando a população mais precisa (Hospital do Vale do Jaguaribe) ou não existem mais (hospital de campanha do PV).

Após um ano de pandemia, existem muitas incertezas e nenhum consenso científico sobre a forma ideal de enfrentamento à covid-19.

Nada é 100% eficaz, nem sequer a vacina, em função das mutações do vírus. Há um amplo entendimento sobre a importância do uso das máscaras e do distanciamento social.

Também é indiscutível a prioridade da vacinação, mas, até que seja concluída, não faz sentido negar o acesso ao tratamento preventivo à base de ivermectina, vitamina D e zinco, sob orientação médica. Estamos em guerra e temos que usar todas as armas.

Caso o Governo do Estado do Ceará estivesse utilizando esse protocolo, não chegaríamos ao lockdown. O desemprego e a fome também matam.

Não há espaço aqui para detalhar as centenas de depoimentos favoráveis de médicos e infectologistas do Brasil e do mundo que sustentam cientificamente, por meio de ensaios clínicos randomizados, a eficácia deste tratamento, a exemplo do nosso ex-secretário de Saúde dr. Anastácio Queiroz.

Vou apenas realçar as duas últimas lives que fiz com a dra. Ellen Guimarães e o dr. Flávio Cadegiani, PhD. Ambos dão uma verdadeira aula de Ciência. Só existem três explicações para tanto preconceito dos governantes: ignorância, má-fé ou a submissão à lógica perversa das disputas políticas e ideológicas.

A hora é de união e senso de humanidade em prol da diminuição da dor e do sofrimento imposto à população.

Acreditarei até a última hora no ser humano, especialmente na humildade e na capacidade de reconhecer o erro, procurando reparar suas faltas salvando vidas e poupando sofrimentos.

Como dizia o pacifista Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, todos podem iniciar agora a construção de uma novo fim". Ainda há tempo! 

(*) Empresário. Senador pelo Podemos/CE.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 13/3/21. Opinião, p.19.


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